Economia
Distribuição do lucro do FGTS em 2016 será paga ao trabalhador até agosto
Economia
Governo anunciou em dezembro que vai dividir metade do resultado positivo do Fundo com os cotistas. Pagamento será feito sobre o saldo em 31 de dezembro de 2016.
O pagamento de metade do lucro obtido pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2016 ao trabalhador será feito até o dia 31 de agosto deste ano. O dinheiro será creditado sobre o saldo de todas as contas ativas e inativas em 31 de dezembro de 2016, e somado à atual remuneração do fundo, segundo o Ministério do Trabalho.
A distribuição dos lucros do FGTS com os trabalhadores foi uma das mudanças criadas pela medida provisória 763, de 22 de dezembro do ano passado. Trata-se do mesmo texto que permitiu que os trabalhadores saquem suas contas inativas do FGTS entre os dias 10 de março e 31 de julho.
Pela regra atual, o FGTS remunera o trabalhador com juros de 3% ao ano mais a taxa referencial (TR). O rendimento tem ficado, historicamente, bem abaixo da inflação. Nos últimos 17 anos, o FGTS acumula perda de quase 40% frente ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), mostrou o G1 em janeiro.
“Todo esse lucro ficava em um fundo para o próprio governo. Agora o governo vai dividir com o trabalhador o ganho dos investimentos usados com o recurso para tentar melhorar a remuneração que sempre perdeu de todas as aplicações”, explica o consultor financeiro do Mercantil do Brasil, Carlos Eduardo Costa.
O governo espera que, ao dividir 50% do resultado do FGTS com o trabalhador, a remuneração do fundo fique próxima à da poupança. No ano passado, a caderneta rendeu 8,30%, contra 5,01% do fundo. Já a inflação oficial avançou 6,39% no período.
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(Foto: Arte/G1)
“Não temos uma data prevista [para o pagamento], tendo em vista que, para ocorrer a distribuição, deve ser apurado oficialmente o resultado do FGTS, o que só ocorre após o fechamento das Demonstrações Contábeis do Fundo”, informou o Ministério do Trabalho ao G1. Em 2015, o FGTS teve resultado operacional positivo (lucro) de R$ 13,3 bilhões.
O superintendente regional da Caixa, Sérgio Cançado, esclareceu ao G1 em programa ao vivo sobre os saques das contas inativas do FGTS, que o resultado positivo do fundo, obtido das aplicações financeiras e do crédito que financia a construção civil e o saneamento, será proporcional ao saldo de cada conta no fim do ano passado.
Segundo o Ministério do Trabalho, o FGTS contava com cerca de 259 milhões de contas com saldo, no valor total de R$ 398 bilhões, em dezembro do ano passado. O governo estima uma retirada de cerca de R$ 43 bilhões das contas inativas que poderão fazer os saques entre março e julho deste ano.

Economia
Poupança tem retirada recorde de R$ 33,63 bi em janeiro

Mesmo voltando a render mais que a inflação, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros enfrentar fuga recorde de recursos. Em janeiro, os brasileiros sacaram R$ 33,63 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou hoje (6) o Banco Central (BC).
A retirada líquida (saques menos depósitos) é a maior para todos os meses desde o início da série histórica, em 1995. O recorde anterior foi registrado em agosto do ano passado, quando os correntistas sacaram R$ 22,02 bilhões a mais do que depositaram.
Em 2022, a caderneta registrou fuga líquida (mais saques que depósitos) recorde de R$ 103,24 bilhões, em um cenário de inflação e endividamento altos. Os rendimentos voltaram a ganhar da inflação por causa dos aumentos da taxa Selic (juros básicos da economia), mas outras aplicações de renda fixa são mais atraentes que a poupança.
Em 2020, a poupança tinha registrado captação líquida (depósitos menos saques) recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuiu para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, que foi depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.
A fuga líquida em janeiro equivale a quase o total da diferença entre saques e depósitos em 2021. Naquele ano, a poupança tinha registrado retirada líquida de R$ 35,5 bilhões. A aplicação foi pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros.
Rendimento
Até recentemente, a poupança rendia 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia). Desde dezembro do ano passado, a aplicação passou a render o equivalente à taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, porque a Selic voltou a ficar acima de 8,5% ao ano. Atualmente, os juros básicos estão em 13,75% ao ano, o que fez a aplicação financeira deixar de perder para a inflação pela primeira vez desde meados de 2020.
Nos 12 meses terminados em janeiro, a aplicação rendeu 8,06%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 5,87%. O IPCA cheio de janeiro será divulgado na próxima quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Edição: Nádia Franco
Fonte: EBC Economia
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