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Dieese: pagamento do 13º salário pode injetar R$ 321,4 bi na economia

Cerca de 92,2 milhões de brasileiros serão beneficiados com o pagamento do 13º salário em 2024, segundo o Dieese

Publicado em

Economia

Foto: Wey/ Metrópoles

O pagamento do 13º salário pode injetar cerca de R$ 321,4 bilhões na economia brasileira — o que representa quase 3% do Produto Interno Bruto (PIB) —, de acordo com estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Instituído em 1962, o 13º salário está previsto nas leis nº 4.090/62 e nº 4.749/65, além de estar na Constituição Federal. Basicamente, ele é a remuneração extra paga ao empregado na conclusão de cada ano.

O Dieese estima que em torno de 92,2 milhões de brasileiros serão beneficiados com a gratificação neste ano. O valor repassado será, em média, de R$ 3.096,78. Em 2023, cerca de 87,7 milhões foram agraciados com o 13º e tiveram rendimento de R$ 3.057 (média).

O montante que será pago como 13º salário será repassado, segundo o Dieese, da seguinte forma:

  • R$ 214 bilhões serão repassados aos empregados formais, incluindo os trabalhadores domésticos; e
  • R$ 107 bilhões serão pagos aos aposentados e pensionistas.

Dos trabalhadores beneficiados com o pagamento do 13º salário, 56,9 milhões (61,7%) atuam no mercado formal. Entre eles, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada, que somam 1,4 milhão de pessoas, correspondente a 1,6% do total.

Ainda conforme o Dieese, os aposentados ou pensionistas da Previdência Social equivalem a 34,2 milhões (37,1%) de beneficiários. Aproximadamente 1,1 milhão de pessoas (1,2%) são aposentadas e beneficiárias de pensão da União.

Para o cálculo, foram usados dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Também foram consideradas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Previdência Social e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Quem tem direito ao 13º salário?

Todos os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, em regime previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), têm direito ao 13º salário. A partir de 15 dias de serviço prestado, eles passam a ter direito de receber o benefício.

Confira quem pode receber o 13º salário:

  • Pessoas com carteira assinada;
  • Trabalhadores urbanos;
  • Trabalhadores rurais;
  • Trabalhadores domésticos;
  • Trabalhadores avulsos;
  • Servidores públicos (veja o calendário de pagamento abaixo);
  • Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Quem não tem direito:

  • Empregado demitido por justa causa;
  • Trabalhadores temporários;
  • Autônomos;
  • Estagiários, uma vez que a legislação não obriga o pagamento.

Quando é pago?

O benefício pode ser pago de duas formas: em uma única parcela ou parcelado em duas vezes. A parcela única deve ser depositada até 30 de novembro, enquanto o valor parcelado é feito da seguinte forma:

  • 1ª parcela – 50% do valor sem descontos precisa ser paga até 30 de novembro;
  • 2ª parcela – 50% restantes, com dedução do imposto de renda e INSS, deve ser paga até 20 de dezembro.

#Atenção: a contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é cobrada nas duas parcelas.

O valor da gratificação é proporcional ao tempo trabalhado no ano. A pessoa recebe 1/12 da remuneração integral (ou seja, o salário bruto, sem deduções ou adiantamentos) por mês trabalhado.

“Mas, quanto recebo?” Para calcular o 13º salário, divida a remuneração integral por 12, após isso multiplique o resultado pelo número de meses trabalhados. Entram nessa conta horas extras, adicionais (noturnos, de insalubridade e periculosidade) e comissões.
Fonte: Metropoles – https://www.metropoles.com/brasil/economia-br/dieese-pagamento-do-13o-salario-pode-injetar-r-3214-bi-na-economia

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Economia

China abre mercado para DDG e Mato Grosso lidera com articulação estratégica

A entrada no mercado chinês representa um salto estratégico para a indústria de bioenergia no Brasil, consolidando Mato Grosso como um dos principais fornecedores globais do produto

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Foto: Assessoria/Sedec

A China oficializou, nesta terça-feira (14/05), durante o evento Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar, em Pequim, a abertura de seu mercado para o DDG (grãos secos de destilaria com solúveis) produzido no Brasil. O estado de Mato Grosso, maior produtor nacional de etanol de milho, destacou-se ao antecipar os movimentos diplomáticos e comerciais, graças a uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

No dia 16 de abril, antes mesmo da oficialização do acordo, o governo mato-grossense firmou três memorandos de entendimento com a gigante chinesa Donlink, do setor agroindustrial. A parceria envolve a importação de pulses como gergelim e feijões — e, principalmente, do DDG mato-grossense. Os acordos foram assinados em conjunto com a Associação dos Cerealistas de Mato Grosso (Acemat) e a Bioind (Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso).

O DDG, subproduto do etanol utilizado como ração animal, entra agora no radar do maior mercado consumidor do planeta. A entrada no mercado chinês representa um salto estratégico para a indústria de bioenergia no Brasil, consolidando Mato Grosso como um dos principais fornecedores globais do produto.

Além do DDG, a abertura comercial contempla pulses como o gergelim branco, altamente demandado pela China por seu uso em óleos vegetais e fibras. De acordo com Zhao Yi, engenheira-chefe da Associação Nacional de Grãos da China, o Brasil — com 21 empresas habilitadas — já é visto como parceiro estratégico na oferta do produto.

O presidente da China Meat Association, Chen Wei, destacou a importância de estabelecer uma “linguagem tecnológica comum” para ampliar a confiança dos consumidores chineses. Ele também defendeu o intercâmbio de profissionais e o fortalecimento das marcas brasileiras no mercado asiático. A delegação chinesa manifestou ainda interesse na ampliação das importações de miúdos de aves, suínos e pescados da Amazônia.

Para Guilherme Nolasco, presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), o ingresso no mercado chinês é um divisor de águas para o setor. Até então, apenas os Estados Unidos forneciam DDG para o país asiático. O Brasil já exporta para 18 mercados, mas a China, segundo ele, possui o maior potencial para impulsionar a produção nacional, especialmente em Mato Grosso.

No setor algodoeiro, a presença brasileira na China já é consolidada. Segundo Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Brasil lidera, desde o ano passado, as exportações para o país asiático. Mato Grosso, responsável por 70% da produção brasileira, também domina o mercado chinês de algodão.

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