Orientação
Dia das Mães: Procon-MT orienta consumidores a planejarem as compras e evitarem dívidas
Órgão recomenda pesquisa de preços, atenção à forma de pagamento e cuidados com compras online
Economia

Com a chegada do Dia das Mães, comemorado no próximo domingo, o comércio se aquece e os consumidores buscam o presente ideal. Para evitar gastos excessivos ou problemas futuros, o Procon-MT, vinculado à Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Setasc), orienta a população a planejar as compras com antecedência, pesquisar preços e ter cautela com a forma de pagamento.
A secretária adjunta do Procon-MT, Cristiane Vaz, reforça que o mais importante é não comprometer o orçamento. “Muitas vezes, o consumidor se empolga com o valor da parcela, mas não se atenta ao custo final do produto, que pode sair o dobro do preço à vista”, alerta. A orientação é dar preferência ao pagamento à vista, especialmente em dinheiro, o que permite negociar descontos.
Cristiane também recomenda que o consumidor defina previamente o que deseja comprar e faça pesquisas em diferentes lojas físicas e virtuais. “Use os sites oficiais, encartes promocionais e a ferramenta Menor Preço, disponível no aplicativo Nota MT”, sugere.
A servidora pública Francisca Borges seguiu essas dicas e já garantiu o presente da mãe. “Pesquisei bastante, comparei preços em várias lojas e escolhi algo que fosse útil, acessível e que ela realmente queria. Estou segura de que fiz uma boa compra”, afirma.
Confira outras recomendações do Procon-MT para garantir uma compra segura:
Vale-presente
Peça para que constem na nota fiscal as condições de uso, como prazo de validade, valor e quais lojas aceitam o vale. A loja não pode limitar o tipo de produto que pode ser comprado com ele.
Flores e cestas
Verifique taxa de entrega, tipos de embalagens e arranjos. No caso das cestas, confira quantidade de itens, marcas e complementos. Exija confirmação por escrito com os detalhes da entrega (data, horário, valor e forma de pagamento).
Perfumes e cosméticos
Sejam nacionais ou importados, os produtos devem apresentar informações claras em português: uso, composição, validade, volume, armazenamento e dados do fabricante ou importador.
Direito de arrependimento
Compras feitas fora de lojas físicas — como pela internet, telefone ou catálogos — permitem desistência em até sete dias após o recebimento. O valor pago deve ser devolvido integralmente, sem custos adicionais.
Compras online
Desconfie de preços muito baixos. Evite clicar em links enviados por e-mails ou redes sociais. Antes de concluir a compra, confirme se o site informa CNPJ, endereço físico e canais de atendimento. Confira também o valor do frete e o prazo de entrega.
Trocas
A troca só é obrigatória em caso de defeito no produto. Se desejar trocar por outro motivo, informe-se sobre a política da loja antes de comprar.
Garantia
Todos os produtos, inclusive os de mostruário ou com avarias, têm garantia legal contra defeitos: 30 dias para bens não duráveis (como alimentos) e 90 dias para bens duráveis (como eletrônicos e eletrodomésticos).

Economia
Desastres climáticos causam bilhões em perdas e deixam rastro de destruição em MT
Estado registrou 733 decretos de emergência, 24 mortes e milhares de pessoas fora de casa em uma década

Entre 2013 e 2024, os desastres naturais causaram um impacto econômico de R$ 25,4 bilhões em Mato Grosso, somando prejuízos em áreas públicas, privadas e habitacionais. Os dados constam no relatório Panorama dos Desastres no Brasil – 2013 a 2024, divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Nesse período, o estado emitiu 733 decretos de situação de emergência, sendo 647 por chuvas intensas e 86 por secas e estiagens. Os eventos extremos resultaram em 24 mortes, além de 1.990 desabrigados e 9.751 desalojados, conforme levantamento baseado em registros do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
Municípios sobrecarregados
Segundo a CNM, os municípios estão na linha de frente do enfrentamento aos desastres e são os que mais sofrem com as consequências. Os efeitos vão desde a perda de vidas humanas até o deslocamento de famílias, destruição de patrimônios públicos e privados, interrupção de serviços essenciais e degradação ambiental.
A entidade destaca ainda que desastres não são apenas fenômenos naturais, mas o resultado de uma interação entre fatores ambientais, ações humanas e populações vulneráveis, exigindo respostas mais estruturadas e integradas dos governos.
Cenário nacional
Em nível nacional, o panorama é ainda mais alarmante: R$ 732,2 bilhões em prejuízos e mais de 70 mil decretos de emergência foram registrados entre 2013 e 2024, afetando 5.279 municípios em todo o país. Os desastres mais comuns foram seca e estiagem, seguidos por chuvas excessivas, doenças infecciosas, incêndios florestais e ondas de calor.
O número de mortos chegou a 2.978 pessoas, com 6,3 milhões de afetados ao longo da década.
Setores mais impactados
Os setores que mais sofreram financeiramente com os desastres no Brasil foram:
- Agricultura: R$ 325,6 bilhões (44,5% do total);
- Pecuária: R$ 94,4 bilhões;
- Instalações públicas de saúde: R$ 86 bilhões;
- Abastecimento de água potável: R$ 61,2 bilhões;
- Habitação: R$ 43,4 bilhões;
- Infraestrutura urbana: R$ 42,4 bilhões;
- Transportes: R$ 23,3 bilhões;
- Comércio local: R$ 21,8 bilhões;
- Indústria: R$ 9,5 bilhões.
Apoio estrutural é urgente
A CNM afirma que o levantamento revela uma tendência crescente e preocupante de desastres climáticos no país e reforça a urgência da estruturação efetiva das defesas civis municipais. A entidade cobra que a União e os estados cumpram as responsabilidades previstas na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (Lei 12.608/2012).
“Sem recursos adequados, capacitação técnica permanente e apoio financeiro contínuo, os municípios não conseguirão proteger suas populações e reduzir os danos provocados pelos desastres”, conclui a CNM.
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