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Fomento à economia

Desenvolve MT liberou R$ 16 milhões em crédito com fundo de aval do Sebrae em 2024

O Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) busca dar garantia em empréstimos para pequenos e micro empresários no Estado

Publicado em

Economia

Foto: Clara Campos | Desenvolve MT

A Desenvolve MT, a Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso, garantiu o segundo lugar no ranking das instituições financeiras que mais operaram o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em 2024. A operação serve como garantia nas operações de crédito contratadas no Estado.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (26.1), em um encontro no Sebrae-MT, que reuniu as instituições financeiras Sicredi, Sicoob, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, que operam o fundo de aval em Mato Grosso. O evento contou com a participação do presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima.

Ao todo, foram mais de R$ 16 milhões em créditos contratados pela Desenvolve-MT com a garantia do Fampe, beneficiando microempreendedores individuais (MEIs), microempresas (MEs) e empresas de pequeno porte (EPPs).

O Fampe surge como uma alternativa para empreendedores que não possuem avalista (pessoa que assume a responsabilidade pelo pagamento do crédito caso o tomador principal não consiga cumprir com a obrigação), funcionando como uma rede de segurança para as instituições financeiras. Esse modelo resolve um dos maiores obstáculos no sistema financeiro, facilitando o acesso ao crédito, especialmente para os pequenos negócios.

O Fundo de Aval do Sebrae pode garantir até 80% de financiamentos que variam entre R$ 10 mil e R$ 700 mil para investimento fixo e capital de giro, ou desenvolvimento tecnológico e inovação. Ao solicitar o crédito, caso não haja um avalista, a Desenvolve MT realiza uma pré-análise para verificar se o empresário se qualifica nas regras de acesso ao fundo de aval. 

Para a presidente da Desenvolve MT, Mayran Beckman, o reconhecimento é resultado das diretrizes traçadas pelo Governo do Estado, de apoio aos empreendedores mato-grossenses, além de apontar que o fundo é um item importante para democratizar o acesso ao crédito.

“O Governo tem grandes políticas públicas desenhadas para o ano de 2025. Trabalharemos fortemente para superar a meta que nos foi dada, porque sabemos que tem muitos empreendedores esperando a oportunidade, e a Desenvolve-MT está trabalhando para que isso aconteça”, explicou.

Crédito – Livia Rabani

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Economia

Inflação no mercado é projetada em 5,58% para 2025; PIB fica em 2,03%

O boletim também trouxe nova redução na projeção do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma dos bens e serviços produzidos no país

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Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Nesta segunda-feira (10) o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central,o mercado financeiro aumentou a projeção da inflação e do crescimento da economia para este ano. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 5,58%, ante os 5,51% da semana passada.

O boletim também trouxe nova redução na projeção do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma dos bens e serviços produzidos no país, para 2025. Agora, os agentes do mercado financeiro projetam um crescimento de 2,03% para 2025, ante os 2,04% da semana anterior.

A pesquisa Focus é realizada com economistas do mercado financeiro e é divulgada semanalmente pelo BC. Para 2026, o boletim mostra uma projeção de crescimento do PIB de 1,7%. Já para 2027, a projeção é que o PIB fique em 1,96% e que, em 2028, a projeção de expansão da economia seja de 2%.

Em relação à inflação, o Focus, projeta um índice de 4,3% para 2026, ante os 4,28, da semana passada. Para 2027, o mercado financeiro tem a projeção de um IPCA de 3,9% e, de 3,78% em 2028. No ano passado, o IPCA, que leva em conta a variação do custo de vida de famílias com rendimento de até 40 salários mínimos, fechou o ano passado em 4,83%, acima do teto da meta, que era de 4,5%.

Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada, de 15%, para 2025, a mesma das últimas quatro semanas. Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,5%, também a mesma projetada na semana passada. Para 2027 e 2028, as projeções são de que a taxa fique em 10,5% e 10%, respectivamente.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). No final de janeiro, o colegiado aumentou a Selic em 1 ponto percentual, com a justificativa de que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta.

O Copom destacou que os preços dos alimentos se elevaram de forma significativa, em função, dentre outros fatores, da estiagem observada ao longo do ano passado e da elevação de preços de carnes, também afetada pelo ciclo do boi. Com relação aos bens industrializados, o comitê apontou que movimento recente de aumento do dólar pressiona preços e margens, sugerindo maior aumento em tais componentes nos próximos mes, o que tornou o cenário inflacionário mais adverso, demandando uma política econômica contracionista.

Ainda de acordo com o Copom, o cenário mais adverso para a convergência da inflação à meta para 2025, de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5% pode demandar aumento de 1 ponto percentual na Selic na próxima reunião do comitê nos dias 18 e 19 de março.

Já em relação ao câmbio, a previsão de cotação do dólar ficou em R$ 6,00 para 2025. Nesta segunda-feira a cotação da moeda está em R$ 5,75. No fim de 2026, a previsão é que a moeda norte-americana também fique em R$ 6,00. Para 2027, o câmbio também deve ficar, segundo o Focus, em R$5,93 e para 2028, a projeção é de R$ 5,99.

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