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Cuiabá sente no bolso: cesta básica segue em alta e pressiona famílias

pesar de algumas lavouras apresentarem bons resultados, a oferta geral ainda é considerada limitada.

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Economia

Foto: Assessoria/Fecomercio-MT

Pela terceira semana consecutiva, o valor da cesta básica em Cuiabá registra aumento, atingindo R$ 838,70 na primeira semana de abril. O levantamento é do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), que aponta uma alta semanal de 0,62% e um avanço expressivo de 8,14% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o valor médio era de R$ 775,53.

De acordo com o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, esse crescimento contínuo no preço pode dificultar ainda mais o consumo das famílias cuiabanas. “É a terceira semana seguida que a cesta básica atinge o maior valor já registrado pelo nosso Instituto”, destacou.

Produtos em destaque na alta

Entre os itens que mais pressionaram o valor da cesta, a batata teve aumento de 7,50%, custando agora R$ 4,63/kg. Segundo o IPF-MT, o atraso na colheita causado pelas chuvas e o encerramento da safra em algumas regiões contribuíram para a redução da oferta, elevando os preços.

A banana, que havia registrado queda anteriormente, voltou a subir fortemente: 8,21% de aumento, com o quilo sendo vendido, em média, a R$ 9,56. A escassez da banana-maçã e o período de entressafra da banana-prata explicam a elevação.

Já o tomate foi o único produto com redução de preço nesta semana, caindo 4,13% e sendo vendido a R$ 10,36/kg. Mesmo assim, o fruto ainda acumula uma alta de 46,24% apenas no primeiro trimestre de 2025. Apesar de algumas lavouras apresentarem bons resultados, a oferta geral ainda é considerada limitada.

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Carne bovina gera 90% da receita das exportações de Mato Grosso no 1º trimestre de 2025

Carne bovina impulsiona exportações de MT em 2025, com 137 mil t e US$ 654,7 mi. Estado lidera vendas e avança no mercado internacional

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Reprodução / Secom MT

A carne bovina continua sendo o principal impulsionador das exportações de Mato Grosso. No primeiro trimestre de 2025, ela representou 80% do volume total exportado e respondeu por 90,7% da receita gerada com a venda de proteínas animais ao mercado internacional.

Os dados, divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC) e sistematizados pelo Centro de Dados Econômicos da Sedec, reforçam a liderança do estado no setor agroindustrial brasileiro.

Entre janeiro e março, Mato Grosso exportou 170,7 mil toneladas de carnes bovina, suína e de aves, crescimento de 8,58% em relação ao mesmo período de 2024. A receita gerada foi ainda mais expressiva, com aumento de 19,3%, somando US$ 721,7 milhões – frente aos US$ 604,9 milhões do ano anterior.

A carne bovina manteve ampla liderança, com 137 mil toneladas embarcadas e faturamento de US$ 654,7 milhões. Esse volume posiciona o estado como o segundo maior exportador nacional da proteína, com 20,5% da fatia do mercado, atrás apenas de São Paulo (21,7%).

Detentor do maior rebanho bovino do país, com 32,8 milhões de cabeças, Mato Grosso consolida-se como potência nacional na produção e exportação de carne vermelha. O estado tem trabalhado para ampliar mercados, diversificar destinos e agregar valor à sua produção, com o apoio do Governo, da iniciativa privada e do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac).

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, os bons resultados refletem a força do setor produtivo local:
“Esses números refletem o trabalho do pecuarista, da indústria e do Estado em promover a carne mato-grossense no mundo. Estamos colhendo frutos de uma política forte de internacionalização, atração de investimentos e participação em feiras globais”, destacou.

Ele também ressaltou que Mato Grosso receberá, em maio, da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), o certificado de zona livre de febre aftosa sem vacinação — conquista que deve abrir portas em mercados rigorosos como Japão e Coreia do Sul.
“Essa certificação vai nos colocar em um novo patamar de competitividade internacional”, afirmou Miranda.

O Imac, em parceria com o Governo do Estado, tem reforçado a promoção da carne mato-grossense no exterior, participando de eventos globais e articulando com investidores estratégicos.
“A cadeia da carne é dinâmica e exige estratégias assertivas para a abertura de novos mercados. O Imac tem atuado de forma estratégica na promoção da carne mato-grossense, com formação de parcerias, destacando sua qualidade, sustentabilidade e potencial competitivo”, explicou a diretora executiva Paula Sodré Queiroz.

Suínos e aves também avançam

Mesmo com o protagonismo da carne bovina, os demais segmentos também apresentaram crescimento. A carne suína teve aumento de 32% nas exportações, com 7,8 mil toneladas embarcadas e receita de US$ 17,9 milhões — ante os US$ 12,3 milhões em 2024. A China lidera como principal destino, seguida por Hong Kong, Filipinas, Vietnã e Singapura.

As carnes de aves somaram 25,2 mil toneladas exportadas e geraram US$ 49 milhões, superando os US$ 40,6 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. Arábia Saudita, China, Japão, Emirados Árabes Unidos e Jordânia figuram entre os principais mercados compradores.

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