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ACELERANDO O DESENVOLVIMENTO DE MT

“Chegada da ferrovia vai impactar positivamente a cadeia produtiva”, afirma presidente da Acrimat

De acordo com o projeto apresentado pela Rumo S/A, 1ª Ferrovia Estadual vai produzir economia de R$ 8,3 bilhões nas despesas de produtores e empresários

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Economia

Foto: Mayke Toscano - Secom - MT

A 1ª Ferrovia Estadual de Mato Grosso, cujas obras devem ter início a partir do 2º semestre de 2022, vai produzir uma economia em torno de R$ 8,3 bilhões nas despesas de produtores e empresários do Estado entre os anos de 2029 a 2079, período em que a empresa Rumo S/A fica autorizada a explorar o modal.

Os dados constam no projeto apresentado pela Rumo S/A, que habilitou a assinatura do contrato de adesão para a construção, implantação e exploração da ferrovia, junto à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra).

“Tornará nossos produtos mais competitivos no mercado internacional, diminuindo o custo de envio e proporcionando uma compra de insumos e equipamentos mais justa, tendo em vista a ampliação de nossa logística, com o aumento de interligações entre ferrovias, rodovias e hidrovias. A chegada da ferrovia vai impactar positivamente em toda a cadeia produtiva, trazendo inúmeros benefícios para o setor produtivo. A Acrimat, que representa o pecuarista mato-grossense, agradece por esta iniciativa”, destacou o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Pereira Ribeiro Jr.

Atualmente, o transporte de cargas em Mato Grosso é feito primordialmente por rodovias. Apesar de, se considerado o custo de cargas de alta densidade que são transportadas em longas distâncias, como é o caso das commodities, o custo operacional da ferrovia ser bem mais baixo.

“Mato Grosso está no coração do Brasil e isso o coloca geograficamente distante, tanto dos nossos portos, que exportam para a maioria dos países que são parceiros comerciais do País, como também dos estados mais populosos, responsáveis por uma parcela representativa do consumo nacional. Portanto, a logística sempre foi um fator que impactou muito no preço final dos nossos produtos. Com a chegada da ferrovia, nossa malha rodoviária – que além de tímida é cara, vai experimentar uma transformação para melhor, tanto no custo por quilômetro como por tonelada”, ponderou o presidente da Acrimat.

O investimento em ferrovias é uma forma de buscar um menor custo do frete. Rodovias transportam três vezes mais cargas que ferrovias, mas o custo é seis vezes maior. Numa distância de 1 km, por exemplo, um caminhão consome 13 vezes mais energia que um trem para transportar uma tonelada de frete. Um único comboio de 200 vagões é capaz de transportar a mesma carga transportada por 400 carretas rodoviárias.

A ampliação da malha ferroviária do Estado é um sonho antigo que irá implicar em ganho para os mais diversos segmentos, além de gerar benefícios que vão desde a instalação de indústrias até a melhoria da qualidade de vida do cidadão mato-grossense, que terá acesso às oportunidades de geração de emprego e renda provenientes da construção das novas ferrovias.

A Ferrovia Estadual de Mato Grosso terá 730 quilômetros de linha férrea, interligando os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, e vai se conectar à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP).

O investimento estimado para implantação da ferrovia é de R$ 11,2 bilhões e a expectativa é de que o empreendimento promova a geração de 230 mil empregos diretos e indiretos.

A previsão é de que o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá estará concluído e em funcionamento no ano de 2025; enquanto a operação no trecho Cuiabá a Lucas do Rio Verde deverá começar em 2028.

Uma vez implantada a ferrovia, a Rumo S/A fica autorizada a explorar a ferrovia pelo prazo de 45 anos, sendo que a infraestrutura ferroviária poderá ser compartilhada pela empresa vencedora com outra empresa de transporte ferroviário que venha a prestar serviços no Estado.

 

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Economia

Maioria dos brasileiros rejeita tarifaço de Trump contra o Brasil

Pesquisa aponta que 72% discordam da justificativa de perseguição a Bolsonaro

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Reprodução / Instagram
Reprodução / Instagram

A maioria da população brasileira discorda das justificativas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para impor novas tarifas sobre produtos importados do Brasil. Segundo levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira (16), 72% dos entrevistados consideram que Trump está errado ao alegar que há perseguição judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Apenas 19% concordam com a argumentação do republicano.

A pesquisa também mostra que 57% dos brasileiros avaliam que Trump não tem o direito de criticar o processo em que Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto 36% acham legítima a manifestação do líder norte-americano.

Quanto à relação comercial entre os países, a maioria dos entrevistados (63%) discorda da visão de que ela é injusta, como afirmou Trump. Apenas 25% apoiam essa avaliação.

O impacto econômico do tarifaço também foi mal recebido pela população. De acordo com o levantamento, 79% acreditam que as novas tarifas vão prejudicar o bolso do consumidor brasileiro, afetando diretamente o custo de vida.

A resposta do governo Lula (PT) também foi abordada na sondagem. Para 53% dos brasileiros, a decisão de retaliar os EUA com medidas equivalentes é correta, enquanto 39% não apoiam a estratégia.

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