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Cesta básica familiar aumenta pela quarta semana consecutiva e chega a R$ 800

A cesta básica em Cuiabá atingiu, na quarta semana de outubro, o valor de R$ 788,55 na média.

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Economia

Foto gratuita Freepik

Este é o maior índice verificado desde a quarta semana de junho, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). O crescimento acumulado no período contribui, inclusive, para deixar o preço atual do mantimento 7,9% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando custava R$ 730,83.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca o crescimento de preço da cesta na capital e a preocupação quanto à diminuição no consumo das famílias nas próximas semanas. “Oito dos 13 alimentos apresentaram elevação de preço na semana, que completa o quarto crescimento semanal consecutivo no custo do mantimento e acumula uma alta de 6,29% no período. Essa constante variação positiva no preço pode afetar diretamente o padrão de consumo dos cuiabanos nas próximas semanas”.

Em crescimento pela terceira semana seguida, o óleo de soja apresenta variação de 2,81% na quarta semana sobre a anterior, custando R$ 7,84/L na média, o maior valor desde maio de 2024. Segundo análise do IPF-MT, a constante elevação de preço pode ter relação com o aumento da demanda do item, o que também contribuiu para deixar o índice atual 10% maior no comparativo anual.

Após duas quedas consecutivas, o feijão voltou a subir de preço, custando R$ 7,04/kg na quarta semana de outubro, um aumento de 2,21% sobre a semana anterior. Esse aumento pode estar atrelado às recentes chuvas nas regiões produtoras, reduzindo, assim, sua oferta no mercado. Em relação ao ano passado, no mesmo período, o valor do quilo do produto está apenas R$ 0,01 mais caro.

Entre os produtos com maiores variações de preço, o tomate foi o único a apresentar queda na semana, de 2,23%. O segundo recuo consecutivo coloca o preço do produto a R$ 5,70/kg na média. Ainda conforme análise do Instituto da Fecomércio-MT, a aceleração da maturação do fruto pode estar associada a essa pequena redução nos preços. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o preço do tomate atual está 22,66% inferior.

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Seaf e Empaer reabrem feira que aproxima campo e cidade com produtos de qualidade

Evento aproxima servidores públicos e população dos produtores e valoriza o trabalho da agricultura familiar mato-grossense

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Vânia Neves | Seaf/Empaer

A Feira da Agricultura retornou às atividades no estacionamento do prédio-sede da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e do Intermat. O espaço, além de ser ponto de comercialização de alimentos frescos e de qualidade, unindo o campo e a cidade, promove o fortalecimento da agricultura familiar no Estado.

A secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, reforçou o papel social da feira. “Cada pessoa tem uma participação especial aqui. A feira é a conclusão de um ciclo de trabalho, dedicação e esforço. É um espaço para comprar com confiança e também para estreitar laços entre quem cultiva e quem consome”, destacou.

O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, destacou a importância do evento como um espaço de valorização dos produtores e da conexão entre quem produz e quem consome. “Três órgãos importantes do Estado que tratam exclusivamente da Agricultura Familiar estão reunidos aqui. Trazer a feira para perto dos servidores públicos e da população é uma forma de mostrar a relevância dessa atividade. O alimento é algo sagrado, e nós sabemos produzir com qualidade”, afirmou.

A tradiional feira ficou suspensa no período de reformas do prédio, com a conclusão das obras os feirantes retomaram as atividades. Além da venda de produtos frescos e artesanais, a Feira da Agricultura também é um espaço de orientação técnica. Segundo o técnico da Empaer, Geraldo Lúcio, a feira será permanente, com atendimento de segunda a sexta-feira e terá um rodízio de expositores.

“Começamos com quatro barracas, mas a proposta é chegar a cinco por dia. Também temos feiras em outros pontos da cidade, como Unic, Sesc Arsenal e futuramente no Palácio Paiaguás, por iniciativa da primeira-dama Virginia Mendes. Nosso objetivo é expandir os espaços de comercialização e incentivar também o turismo rural”, explica.

Um dos destaques da feira é a produtora de queijos Ludymila Caramori de Abreu, do sítio Milagre da Vida, localizado em Santo Antônio de Leverger. Veterinária por formação, Ludymila encontrou na produção de queijos artesanais a realização de um sonho antigo. “Sempre tive vontade de trabalhar com leite. Viemos de Uberlândia (MG) para Mato Grosso com o desejo de fazer um queijo com a qualidade que tínhamos em Minas, e encontramos no leite A2A2 um nicho especial para atender pessoas com intolerância à lactose”, conta.

A dedicação deu frutos rapidamente. Em 2024, Ludymila participou de competições nacionais e internacionais e conquistou medalhas com seus queijos, ouro com o requeijão de corte e bronze com o queijo tradicional com castanha de baru. “Foi uma virada na nossa vida. Com o apoio da Seaf e da Empaer conseguimos nosso registro SIAPP e ampliamos nosso mercado. Hoje vivemos exclusivamente da produção de queijos e sabemos que fizemos a escolha certa”, completa emocionada.

Com um clima acolhedor e produtos que carregam histórias, tradição e inovação, a Feira da Agricultura Familiar se reafirma como um espaço de transformação social, econômica e cultural.  O espaço é também ponto de reencontro para feirantes experientes como Albino dos Santos, há 18 anos no segmento com produtos à base de castanha.

“A organização está excelente. Onde tem feira da agricultura familiar, a gente está junto. Já sou quase patrimônio disso aqui!”, contou.

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