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Câmara aprova isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil

Projeto de Lei 1087/2025 visa aliviar carga tributária sobre a classe trabalhadora e segue agora para análise do Senado

Publicado em

Economia

Crédito: ITACI BATISTA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana o Projeto de Lei 1087/2025, que concede isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas com rendimentos mensais de até R$ 5 mil. A medida, enviada pelo governo federal, busca reduzir a carga tributária sobre trabalhadores de classe média e baixa, promovendo maior justiça fiscal no país.

Além da isenção para rendas de até R$ 5 mil, o projeto prevê descontos progressivos para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350, e a tributação de 10% sobre lucros e dividendos acima de R$ 50 mil mensais. A proposta também estabelece alíquota mínima de 10% para rendas anuais superiores a R$ 1,2 milhão, ampliando a tributação sobre altas rendas.

Segundo estimativas, cerca de 15 milhões de brasileiros serão beneficiados diretamente com a medida, que deve representar alívio financeiro para famílias e estimular o consumo, gerando impacto positivo na economia nacional.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a aprovação do projeto representa um avanço na justiça social do país: “É uma medida que garante mais dinheiro no bolso do trabalhador que ganha até R$ 5 mil”.

O projeto segue agora para análise do Senado Federal e, se aprovado, as novas regras devem entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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Economia

Prefeitura de Cuiabá projeta déficit de R$ 364 milhões para 2026

Gestão atual aponta que desequilíbrios fiscais são herança de administrações anteriores

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Crédito: Prefeitura de Cuiabá

A Prefeitura de Cuiabá projeta encerrar 2026 com um déficit fiscal orçamentário de R$ 364 milhões. Segundo a equipe econômica, o resultado não é fruto da atual gestão, mas consequência de decisões equivocadas e práticas fiscais inadequadas de administrações anteriores, que continuam impactando as finanças do município.

Os dados constam na Lei Orçamentária Anual (LOA), encaminhada à Câmara Municipal nesta terça-feira (30) e debatida em duas audiências públicas realizadas em setembro. Entre os principais fatores do desequilíbrio está o custeio da gratuidade do transporte coletivo. Enquanto o orçamento de 2024 previa R$ 100 milhões para subsidiar a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (AMTU), o valor real a ser pago até dezembro chega a R$ 210 milhões, mais que o dobro previsto, descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A equipe econômica também identificou que, em janeiro deste ano, foram encontradas despesas de R$ 472,4 milhões pagas sem o devido empenho, ou seja, dívidas assumidas sem garantia de recursos, o que sobrecarrega as contas municipais.

Para 2026, a LOA projeta receita total de R$ 5,3 bilhões, enquanto as despesas foram fixadas em R$ 5,6 bilhões, consolidando o déficit estimado.

O quadro fiscal do município já havia sido apontado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que atribuiu nota zero a Cuiabá no IFGF Liquidez de 2024, indicando falta de caixa para cobrir compromissos básicos. Entre 2017 e 2024, as despesas municipais cresceram 135%, enquanto a arrecadação avançou apenas 115%, acumulando déficits de R$ 518 milhões — um passivo que continuará refletindo nas finanças até 2026.

*Sob supervisão de Daniel Costa

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