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Boletim Focus: mercado projeta leve aumento do PIB e da inflação

Em relação a essa meta, a partir do ano que vem, passa a valer a chamada meta contínua. Na prática, o Conselho Monetário Nacional não vai mais precisar definir uma meta de inflação por ano.

Publicado em

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Foto: Paulo Pinto / Agencia Brasil

Aumento na previsão da inflação e do crescimento do país. É o que prevê o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central. O Focus traz a pesquisa que o Banco Central divulgada semanalmente baseando-se expectativa de especialistas do mercado para alguns índices da economia.

Pelo boletim, a expectativa para o IPCA, em 2024,é que o índice de Preços ao Consumidor Amplo, subiu de 4,05%, na semana passada, para 4,10%. A previsão do IPCA para este ano está acima da meta de inflação do Conselho Monetário Nacional, que é de 3% para 2024. Mas fica dentro do limite de tolerância, que é de um ponto e meio percentual para cima ou para baixo.  

Em relação a essa meta, a partir do ano que vem, passa a valer a chamada meta contínua. Na prática, o Conselho Monetário Nacional não vai mais precisar definir uma meta de inflação por ano.

O Focus traz também o aumento na expectativa de crescimento da economia brasileira. A projeção do PIB, Produto Interno Bruto, subiu de 2,15% para 2,19%, este ano.

Outro dado que o Boletim Focus do Banco Central traz é a taxa básica de juros da economia brasileira, a SELIC. A expectativa do mercado continua em 10,50% ao ano, pela sexta semana seguida, em 2024. Para 2025, a estimativa é que a taxa caia para 9,5% ao ano.

E nesta semana, o Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central, volta a se reunir para definir, na quarta, a SELIC, que está em 10,5% atualmente. O corte na taxa de juros vinha ocorrendo há sete reuniões seguidas, mas em junho, o Comitê decidiu manter os 10,5%. Segundo o colegiado, o corte foi interrompido por causa da alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas. 

 

 

 

 

Fonte: Samia Mendes / Eliane Gonçalves – https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/economia/audio/2024-07/boletim-focus-mercado-projeta-leve-aumento-do-pib-e-da-inflacao

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China abre mercado para DDG e Mato Grosso lidera com articulação estratégica

A entrada no mercado chinês representa um salto estratégico para a indústria de bioenergia no Brasil, consolidando Mato Grosso como um dos principais fornecedores globais do produto

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Foto: Assessoria/Sedec

A China oficializou, nesta terça-feira (14/05), durante o evento Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar, em Pequim, a abertura de seu mercado para o DDG (grãos secos de destilaria com solúveis) produzido no Brasil. O estado de Mato Grosso, maior produtor nacional de etanol de milho, destacou-se ao antecipar os movimentos diplomáticos e comerciais, graças a uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

No dia 16 de abril, antes mesmo da oficialização do acordo, o governo mato-grossense firmou três memorandos de entendimento com a gigante chinesa Donlink, do setor agroindustrial. A parceria envolve a importação de pulses como gergelim e feijões — e, principalmente, do DDG mato-grossense. Os acordos foram assinados em conjunto com a Associação dos Cerealistas de Mato Grosso (Acemat) e a Bioind (Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso).

O DDG, subproduto do etanol utilizado como ração animal, entra agora no radar do maior mercado consumidor do planeta. A entrada no mercado chinês representa um salto estratégico para a indústria de bioenergia no Brasil, consolidando Mato Grosso como um dos principais fornecedores globais do produto.

Além do DDG, a abertura comercial contempla pulses como o gergelim branco, altamente demandado pela China por seu uso em óleos vegetais e fibras. De acordo com Zhao Yi, engenheira-chefe da Associação Nacional de Grãos da China, o Brasil — com 21 empresas habilitadas — já é visto como parceiro estratégico na oferta do produto.

O presidente da China Meat Association, Chen Wei, destacou a importância de estabelecer uma “linguagem tecnológica comum” para ampliar a confiança dos consumidores chineses. Ele também defendeu o intercâmbio de profissionais e o fortalecimento das marcas brasileiras no mercado asiático. A delegação chinesa manifestou ainda interesse na ampliação das importações de miúdos de aves, suínos e pescados da Amazônia.

Para Guilherme Nolasco, presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), o ingresso no mercado chinês é um divisor de águas para o setor. Até então, apenas os Estados Unidos forneciam DDG para o país asiático. O Brasil já exporta para 18 mercados, mas a China, segundo ele, possui o maior potencial para impulsionar a produção nacional, especialmente em Mato Grosso.

No setor algodoeiro, a presença brasileira na China já é consolidada. Segundo Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Brasil lidera, desde o ano passado, as exportações para o país asiático. Mato Grosso, responsável por 70% da produção brasileira, também domina o mercado chinês de algodão.

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