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Economia

Boi que vai virar carne em 2022 manterá forte valorização no Mato Grosso em 2020

Publicado em

Economia

Da Redação

O ano que vem ainda deverá ser marcado por uma oferta ajustada de animais desmamados que vão morrer nos dois anos seguintes. A safra de bezerros, resguardando os períodos de cada região de acordo com clima e método de cobertura das vacas (inseminação ou monta), não foi programada para o salto que a demanda por carne teve neste segundo semestre com a China vindo forte.

A cria manterá, no mínimo, a valorização que conseguiu em 2019, tanto quanto pesará na reposição dos recriadores e invernistas que vão precisar de mais bois para virarem carne em 2021 e 2022, a seguir a tendência elástica de demanda, via exportações, e de consumo interno, via melhora da economia.

Vai ser uma oferta mais ajustada ainda em 2020 porque deverá ter um abate de fêmeas menor. Fêmeas boas retidas geram bezerros nos próximos ciclos.

Quem tem hoje alguma cria para vender em Alta Floresta, coisa rara para esta época, alcança no mínimo R$ 8,50 por kg vivo, o que daria em torno de R$ 1,7 mil para um animal entre 200 e 220 kg, conta o diretor da Marca 40, Carlos Eduardo Dias.

Há um mês e pouco atrás estava R$ 1,50 menor. E no fim da desmana, período que lá vai de março a agosto, ainda se comprava bezerro a R$ 5,50/kg.

Nesta região do Norte do Mato Grosso, que hoje assegura o predomínio de empresas voltadas para a venda de bezerros – apesar da recriação e terminação começarem a mudar a paisagem com a chegada da lavoura e novas plantas frigoríficas -, a empresa estima “um novo ano maravilhoso para a pecuária”.

Mas Carlos Eduardo Dias não arrisca ainda um palpite para o preço do kg vivo do bezerro, como mais usualmente se tipifica a venda desse tipo de animal.

Fonte: Money Times
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Plano para desenvolvimento ferroviário será lançado em fevereiro

Anúncio foi feito por Renan Filho no programa Bom dia, Ministro

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Crédito - Sema-MT

O governo federal vai lançar, na primeira quinzena de fevereiro, um plano nacional para o desenvolvimento ferroviário. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (23) pelo ministro dos Transportes, Renan Filho.

“Tive uma primeira conversa com o presidente Lula, apresentando a ele a carteira de projetos. O presidente aprovou e nós estamos organizando para fazer o lançamento nos primeiros dias de fevereiro. Na primeira quinzena do mês de fevereiro”, disse.

“Vamos divulgar os projetos, discutir com o mercado e com os investidores. Vai ser super relevante porque é muito necessário que a gente retire carga e coloque nas ferrovias para evitar os conflitos rodoviários que o Brasil ainda vive”, completou.

© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Em entrevista a emissoras de rádio, durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Renan Filho avaliou que é preciso retirar ferrovias de dentro das cidades brasileiras e de áreas centrais do país.

“Você chega em São Paulo, o trem da MRS, carregado de minério, passa pelo centro, do lado do mercado. Passa ali uma ferrovia. Aquilo é incongruente com uma cidade da dimensão de São Paulo. A gente precisa, cada vez mais, revisar isso.”

“Não dá para mudar totalmente porque elas [as ferrovias] foram construídas em outro momento, fazem muitas curvas e, com essas curvas, não dá para aumentar a velocidade. Se não tem velocidade, não compete com ônibus, caminhão e van. É um trabalho complexo, precisa de investimento público pesado, de massa”, concluiu.

Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

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