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Banco Central comunica o vazamento de dados de 3 mil chaves Pix

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Um total de 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará S.A. (Banpará) tiveram dados vazados, informou nesta quinta-feira (18) o Banco Central (BC). Esse foi o oitavo vazamento de dados desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, o vazamento ocorreu entre 20 de março e 13 de abril de 2024 e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, Cadastro de Pessoa Física (CPF) com máscara, instituição de relacionamento, agência e número da conta.

O vazamento, apontou o BC, ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que esses serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu para os clientes desconsiderarem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

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A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Histórico

Esse foi o oitavo incidente de vazamentos de dados do Pix desde a criação do sistema, em novembro de 2020. Em agosto de 2021, ocorreu o vazamento de dados 414,5 mil chaves Pix por número telefônico do Banco do Estado de Sergipe (Banese).  Inicialmente, o BC tinha divulgado que o vazamento no Banese tinha atingido 395 mil chaves, mas o número foi revisado mais tarde.

Em janeiro de 2022, foi a vez de 160,1 mil clientes da Acesso Soluções de Pagamento terem informações vazadas. No mês seguinte, 2,1 mil clientes da Logbank pagamentos também tiveram dados expostos.

Em setembro de 2022, dados de 137,3 mil chaves Pix da Abastece Ai Clube Automobilista Payment Ltda. (Abastece Aí) foram vazados. Em setembro do ano passado, 238 chaves Pix da Phi Pagamentos tiveram informações expostas.

Em março deste ano, ocorreram dois incidentes. Cerca de 46 mil clientes da Fidúcia Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Limitada (Fidúcia) tiveram informações vazadas. Dias depois, o BC informou o vazamento de 87 mil chaves da Sumup Sociedade de Crédito.

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Em todos os casos, foram vazadas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Fonte: EBC Economia



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Desastres climáticos causam bilhões em perdas e deixam rastro de destruição em MT

Estado registrou 733 decretos de emergência, 24 mortes e milhares de pessoas fora de casa em uma década

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Foto: Reprodução/ mIDIAjur

Entre 2013 e 2024, os desastres naturais causaram um impacto econômico de R$ 25,4 bilhões em Mato Grosso, somando prejuízos em áreas públicas, privadas e habitacionais. Os dados constam no relatório Panorama dos Desastres no Brasil – 2013 a 2024, divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Nesse período, o estado emitiu 733 decretos de situação de emergência, sendo 647 por chuvas intensas e 86 por secas e estiagens. Os eventos extremos resultaram em 24 mortes, além de 1.990 desabrigados e 9.751 desalojados, conforme levantamento baseado em registros do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).

Municípios sobrecarregados

Segundo a CNM, os municípios estão na linha de frente do enfrentamento aos desastres e são os que mais sofrem com as consequências. Os efeitos vão desde a perda de vidas humanas até o deslocamento de famílias, destruição de patrimônios públicos e privados, interrupção de serviços essenciais e degradação ambiental.

A entidade destaca ainda que desastres não são apenas fenômenos naturais, mas o resultado de uma interação entre fatores ambientais, ações humanas e populações vulneráveis, exigindo respostas mais estruturadas e integradas dos governos.

Cenário nacional

Em nível nacional, o panorama é ainda mais alarmante: R$ 732,2 bilhões em prejuízos e mais de 70 mil decretos de emergência foram registrados entre 2013 e 2024, afetando 5.279 municípios em todo o país. Os desastres mais comuns foram seca e estiagem, seguidos por chuvas excessivas, doenças infecciosas, incêndios florestais e ondas de calor.

O número de mortos chegou a 2.978 pessoas, com 6,3 milhões de afetados ao longo da década.

Setores mais impactados

Os setores que mais sofreram financeiramente com os desastres no Brasil foram:

  • Agricultura: R$ 325,6 bilhões (44,5% do total);
  • Pecuária: R$ 94,4 bilhões;
  • Instalações públicas de saúde: R$ 86 bilhões;
  • Abastecimento de água potável: R$ 61,2 bilhões;
  • Habitação: R$ 43,4 bilhões;
  • Infraestrutura urbana: R$ 42,4 bilhões;
  • Transportes: R$ 23,3 bilhões;
  • Comércio local: R$ 21,8 bilhões;
  • Indústria: R$ 9,5 bilhões.

Apoio estrutural é urgente

A CNM afirma que o levantamento revela uma tendência crescente e preocupante de desastres climáticos no país e reforça a urgência da estruturação efetiva das defesas civis municipais. A entidade cobra que a União e os estados cumpram as responsabilidades previstas na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (Lei 12.608/2012).

“Sem recursos adequados, capacitação técnica permanente e apoio financeiro contínuo, os municípios não conseguirão proteger suas populações e reduzir os danos provocados pelos desastres”, conclui a CNM.

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