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Aumento na produção após início das chuvas derruba preços de frutas, verduras e legumes na Capital

Publicado em

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Da Redação

Os preços de legumes, verduras e frutas estão em queda nos mercados atacadistas de Cuiabá e Várzea Grande. Pelo menos 22 produtos tiveram redução, entre eles tomate, berinjela, jiló, chuchu e pimenta de cheiro. Por outro lado, o preço da mandioca continua em alta.

De acordo com a Secretaria de Agricultura Familiar do estado (SEAF-MT), esses alimentos tiveram os valores reduzidos entre 40% a 80% em uma semana devido ao aumento na oferta.

Com a chegada das chuvas, a produção melhorou. No caso da pimenta de cheiro, ela estraga rapidamente depois de ser colhido e por isso os produtores abaixam os preços para vender mais.

Enquanto isso, a mandioca teve um aumento de 25% na última semana. A falta do produto nas feiras e mercados se deve à produção menor neste ano.

A técnica em Desenvolvimento Econômico e Social da Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf-MT), Doraci Siqueira, explica que, com a seca prolongada, houve menos oferta do produto.

“O preço dela estava muito baixo e com isso desestimulou os produtores a plantarem esse produto. Também a seca que foi muito prolongada este ano e com isso teve menos oferta do produto e consequentemente o preço aumentou”, afirma.

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Clima adverso ameaça rendimento e qualidade da safra de algodão em Mato Grosso

A recomendação é reforçar o planejamento do manejo, ajustando o uso de maturadores e desfolhantes para garantir a qualidade da fibra na colheita.

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Foto: Sedec

As chuvas fora de época e a onda de frio registradas em Mato Grosso, entre a segunda quinzena de junho e o início de julho, podem afetar a produtividade e a qualidade do algodão no estado. Pesquisadores da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) monitoram as lavouras e conduzem ensaios para avaliar os impactos dessas condições climáticas na safra 2024/2025.

Em Sapezal uma das principais regiões produtoras foram registrados 108 milímetros de chuva entre os dias 23 e 24 de junho, um volume expressivo para o período, segundo dados do Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD Oeste) da Fundação MT.

De acordo com a pesquisadora Daniela Dalla Costa, a chuva afetou lavouras com capulhos já abertos, especialmente as plantadas no final de dezembro e início de janeiro. Apesar disso, a área colhida até agora é pequena. “São áreas muito restritas”, afirma.

Estudos semelhantes estão em andamento nos CADs de Primavera do Leste e Sorriso, onde choveu 35 mm e 33 mm, respectivamente. “Quando analisamos a produtividade em situações como essa, conseguimos identificar perdas e sinais de deterioração da fibra”, explica Daniela.

Além da chuva, o frio também trouxe desafios. Na primeira semana de julho, Sapezal registrou mínimas entre 11,7°C e 12,9°C, enquanto Sorriso teve 14,6°C. Segundo a pesquisadora, as baixas temperaturas retardam o metabolismo das plantas e prolongam o ciclo da cultura, atrasando a colheita.

A recomendação é reforçar o planejamento do manejo, ajustando o uso de maturadores e desfolhantes para garantir a qualidade da fibra na colheita.

Essas e outras orientações serão apresentadas no 17º Encontro Técnico de Algodão, promovido pela Fundação MT de 2 a 4 de setembro, em Cuiabá. O evento reunirá dados sobre pragas, doenças, produtividade e qualidade da fibra, além de vitrines de cultivares e debates sobre estratégias de manejo e mercado internacional.

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