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Atividade econômica tem queda de 0,06% em outubro

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Pelo terceiro mês seguido, a atividade econômica brasileira teve queda em outubro deste ano, de acordo com informações divulgadas, em Brasília, nesta quarta-feira (20) pelo Banco Central (BC) (foto). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou redução de 0,06% em outubro em relação ao mês anterior, de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Em outubro, o IBC-Br atingiu 145,65 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2022, houve crescimento de 1,54% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). No acumulado em 12 meses, o indicador também ficou positivo em 2,19%.

Em junho e julho, o indicador apresentou alta, seguida de retração em agosto e setembro.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 11,75% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.

A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela quarta vez no semestre, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas.

Na ata da última reunião, o Copom não adiantou quando vai parar de reduzir a Selic e informou que o momento dependerá do comportamento da inflação no primeiro semestre de 2024.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Produto Interno Bruto

Divulgado mensalmente, o IBC-Br emprega uma metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial da economia brasileira. Segundo o próprio BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB.”

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Com resultado trimestral, superando as projeções, no terceiro trimestre do ano a economia brasileira cresceu 0,1%  na comparação com o segundo trimestre de 2023, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre janeiro e setembro, a alta acumulada foi de 3,2%. Em 2022, o PIB do Brasil cresceu 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões.

Fonte: EBC Economia

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Clima adverso ameaça rendimento e qualidade da safra de algodão em Mato Grosso

A recomendação é reforçar o planejamento do manejo, ajustando o uso de maturadores e desfolhantes para garantir a qualidade da fibra na colheita.

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Foto: Sedec

As chuvas fora de época e a onda de frio registradas em Mato Grosso, entre a segunda quinzena de junho e o início de julho, podem afetar a produtividade e a qualidade do algodão no estado. Pesquisadores da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) monitoram as lavouras e conduzem ensaios para avaliar os impactos dessas condições climáticas na safra 2024/2025.

Em Sapezal uma das principais regiões produtoras foram registrados 108 milímetros de chuva entre os dias 23 e 24 de junho, um volume expressivo para o período, segundo dados do Centro de Aprendizagem e Difusão (CAD Oeste) da Fundação MT.

De acordo com a pesquisadora Daniela Dalla Costa, a chuva afetou lavouras com capulhos já abertos, especialmente as plantadas no final de dezembro e início de janeiro. Apesar disso, a área colhida até agora é pequena. “São áreas muito restritas”, afirma.

Estudos semelhantes estão em andamento nos CADs de Primavera do Leste e Sorriso, onde choveu 35 mm e 33 mm, respectivamente. “Quando analisamos a produtividade em situações como essa, conseguimos identificar perdas e sinais de deterioração da fibra”, explica Daniela.

Além da chuva, o frio também trouxe desafios. Na primeira semana de julho, Sapezal registrou mínimas entre 11,7°C e 12,9°C, enquanto Sorriso teve 14,6°C. Segundo a pesquisadora, as baixas temperaturas retardam o metabolismo das plantas e prolongam o ciclo da cultura, atrasando a colheita.

A recomendação é reforçar o planejamento do manejo, ajustando o uso de maturadores e desfolhantes para garantir a qualidade da fibra na colheita.

Essas e outras orientações serão apresentadas no 17º Encontro Técnico de Algodão, promovido pela Fundação MT de 2 a 4 de setembro, em Cuiabá. O evento reunirá dados sobre pragas, doenças, produtividade e qualidade da fibra, além de vitrines de cultivares e debates sobre estratégias de manejo e mercado internacional.

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