Economia
Argentina suspende sobretaxa a talheres de aço inoxidável brasileiros
Economia
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Após mais de seis anos, a Argentina suspendeu a sobretaxa antidumping de até 47,19% aplicada às exportações brasileiras de talheres de aço inoxidável. A medida era aplicada desde abril de 2018, porque o governo do país vizinho alegava que o produto brasileiro prejudicava a competitividade do similar argentino.
Em 2023, as autoridades argentinas iniciaram processo de revisão da medida, com participação ativa do governo brasileiro, que prestou todos os esclarecimentos. Os ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) mantiveram diálogo com as empresas nacionais envolvidas e atuaram de modo constante no processo.
Mesmo com a medida antidumping, a Argentina foi o terceiro principal destino das exportações brasileiras de talheres de aço inoxidável em 2023. As exportações brasileiras superaram US$ 6,5 milhões e somaram mais de 522 toneladas, representando 11,6% do volume total das exportações brasileiras dessas mercadorias.
Em nota conjunta, o Itamaraty e o Mdic informaram que a suspensão da medida torna as exportações de talheres do Brasil mais competitivas para aquele mercado e abre novas oportunidades para mais produtores brasileiros. “Trata-se de resultado positivo para o setor e para a relação econômico-comercial do Brasil com a Argentina”, destacou o comunicado.
Prática autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC), a tarifa antidumping consiste na sobretaxação de produtos produzidos abaixo do nível de custo. Esse tipo de medida tem como objetivo proteger a indústria nacional de concorrência desleal com produtos importados.
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Fonte: Agência Brasil

Economia
Mato Grosso promove carne bovina sustentável em evento internacional na China
Estado reforça potencial produtivo e compromisso ambiental durante a SIAL Xangai, uma das maiores feiras do setor alimentício do mundo

A carne bovina de Mato Grosso foi apresentada como referência mundial em sustentabilidade, qualidade e custo-benefício durante o seminário “Comércio Sustentável de Carne Bovina China-Brasil”, realizado nesta terça-feira (20), dentro da programação da Exposição SIAL de Xangai — um dos maiores eventos globais da indústria de alimentos.
A participação foi conduzida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), que reforçaram a imagem da carne produzida no estado como uma das mais eficientes do mundo, tanto em desempenho produtivo quanto em respeito ao meio ambiente.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, o Imac passou por uma reestruturação nos últimos anos para ampliar sua atuação no mercado internacional, alinhado às políticas federais de sanidade animal e às diretrizes da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).
“O Imac é uma equipe pequena, mas gigante, que trabalha dia e noite para mostrar que a carne de Mato Grosso é sustentável, saborosa, tem ótimo custo-benefício e baixo impacto ambiental”, afirmou Miranda.
Durante o evento, o presidente do Imac, Caio Penido, reforçou o diferencial do Brasil na pecuária responsável e destacou o papel do Código Florestal Brasileiro na preservação ambiental nas propriedades rurais. Ele ressaltou ainda o papel estratégico da carne bovina na segurança alimentar global.
“Essa é uma proteína sagrada, que ajudou a civilização a se desenvolver. O Brasil tem um modelo único: produz com respeito ao gado, à terra e à floresta. É essa história que viemos contar à China, nossa parceira estratégica”, disse Penido.
A CFNA (Câmara de Importadores e Exportadores Chineses de Produtos Agrícolas, Agropecuários e Alimentos), entidade ligada ao Ministério do Comércio da China e organizadora do seminário, reconheceu o Brasil como fornecedor confiável de carne de alta qualidade. Segundo a instituição, há grande potencial de crescimento no consumo chinês, hoje em torno de 7 kg per capita — número bem inferior aos mais de 20 kg consumidos anualmente por brasileiros.
O secretário César Miranda também destacou que a exigência do mercado chinês por carne de animais jovens, o chamado “boi China”, estimulou avanços em genética, produtividade e uso racional da terra, sem necessidade de desmatamento.
“Mato Grosso pode dobrar sua produção nos próximos dez anos sem derrubar uma árvore. Isso é segurança alimentar com sustentabilidade para o mundo”, concluiu.
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