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Área com avisos de desmatamento na Amazônia sobe 85% em 2019, mostra Inpe

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A área com avisos de desmatamento na Amazônia Legal saltou 85% em 2019 na comparação com o ano anterior, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo os dados do sistema Deter, que detecta e alerta sobre focos de desmatamento na floresta, a área com avisos de desmatamento no ano passado somou 9.166 quilômetros quadrados, ante 4.946 quilômetros quadrados em 2018.

Os dados do Deter, que diferem do sistema Prodes, também do Inpe e que apura o desmatamento consolidado da Amazônia no período de referência entre agosto de um ano e julho do seguinte, confirmam a tendência recente de elevação do desmatamento da floresta apontado por dados recentes.

De acordo com os dados do Deter, entre agosto de 2018 e julho de 2019, a área com avisos de desmatamento somou 6.840 quilômetros quadrados. De agosto de 2019 até agora, esse número já é de 4.514 quilômetros quadrados, com sete meses ainda pela frente.

Em novembro, o Inpe também divulgou um crescimento de 29,5% no desmatamento da Amazônia nos 12 meses encerrados em julho, chegando a 9.762 quilômetros quadrados, maior nível em mais de uma década.

Neste mês, o Programa Queimadas do Inpe indicou ainda que o número de focos de incêndio na Amazônia cresceu 30,5% em 2019 na comparação com 2018, para 89.178.

O aumento do desmatamento e das queimadas na Amazônia gerou críticas de ambientalistas ao presidente Jair Bolsonaro e a seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Esses críticos apontam um desmonte nos órgãos de fiscalização ambiental e a retórica de Bolsonaro, que defende a liberação da exploração econômica da floresta, como incentivadores de atividades ilegais.

Bolsonaro e Salles chegaram a questionar os dados do Inpe sobre o desmatamento da Amazônia quando eles já indicavam elevação na destruição da floresta, o que levou à demissão em agosto do ano passado do então diretor do instituto, Ricardo Galvão.

Fonte: Reuters

Foto: Bruno Kelly

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Crescimento da indústria de materiais para construção prevê 2,8% em 2025

O faturamento das indústrias de materiais deve apresentar as porcentagens em comparação ao mês de dezembro

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Foto: Shutterstock

Projeção da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) prevê que o setor vai crescer em torno de 2,8% em 2025. “Sinaliza um ano de oportunidades para o crescimento sustentável da indústria de materiais de construção, impulsionado por investimentos, novas tecnologias e processos produtivos, além de estímulos a programas de Estado, como habitações de interesse social”, disse, em nota, Rodrigo Navarro, presidente da associação. 

Navarro destaca, porém,  que o setor precisa estar atento e trabalhar muito para enfrentar os desafios trazidos pela conjuntura econômica envolvendo taxas de juros, inflação e endividamento das famílias, que afeta o consumo e a demanda do mercado imobiliário.

Em janeiro, o faturamento das indústrias de materiais deve apresentar retração de 0,2% em comparação ao mês de dezembro, estima a pesquisa Índice, elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em relação a janeiro de 2024, há expectativa de que deva ocorrer aumento de 0,6%.

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