Economia
Após apagões, Enel anuncia investimentos e contratação de funcionários
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A concessionária Enel, responsável pelo abastecimento de eletricidade na capital paulista e parte da região metropolitana, anunciou nesta quinta-feira (9) a expansão do quadro de funcionários. Passaram a fazer parte das equipes que fazem o atendimento emergencial e manutenção preventiva 180 trabalhadores de um total de 1,2 mil que devem ser integrados em até 12 meses.
As contratações são uma “resposta” a questionamentos e sanções sofridas pela empresa após os apagões ocorridos na capital paulista. Em novembro de 2023, cerca de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pela falta de luz ,e parte só teve o abastecimento restabelecido quase uma semana depois. “Isso também é uma resposta à demanda dos clientes por um nível de serviço melhor”, disse o presidente da Enel Brasil, Antonio Scala, durante o anúncio.
Scala disse que, com as contratações previstas, as equipes de atendimento devem dobrar em um ano. Assim, a empresa pretende, segundo Scala, conseguir reduzir pela metade o tempo de espera por atendimento na capital paulista. Além disso, a Enel vem implementando um plano para melhorar a capacidade de previsão meteorológica e aumento de ações preventivas, como o trabalho de poda de árvores, informou o executivo.
Ao todo, a Enel apresentou um plano de investimentos de R$ 6,2 bilhões de 2024 a 2026 na área de concessão em São Paulo.
Multas e investigações
As propostas de melhorias pela concessionária foram trazidas após a empresa ser multada em R$ 165,8 milhões pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em fevereiro deste ano. A agência considerou que a companhia descumpriu termos contratuais no apagão que atingiu a capital paulista em novembro.
Os episódios de interrupção do fornecimento para um grande número de clientes também levaram o Procon de São Paulo a multa a concessionária. O Ministério de Minas e Energia abriu um procedimento para investigar os apagões e a prefeitura de São Paulo chegou a pedir a rescisão do contrato de concessão da empresa.
No Ceará, a empresa também enfrenta questionamentos em relação aos serviços prestados. O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado (Alece) recomendou nesta terça-feira (8) o encerramento do contrato de concessão por descumprimento sistemático das obrigações.
“No Ceará também respeitamos assim como no caso de São Paulo, todos os elementos contratuais de qualidade que temos que entregar. E, igualmente, temos definido para o Ceará um plano de melhora que passa através dos mesmos pilares: contingência, atividade preventiva e depois investimentos no tempo mais curto possível para entregar um nível de qualidade melhor para os clientes”, rebateu Scala sobre os pedidos de cancelamento contratual.
Áreas de concessão
A Enel também opera o fornecimento de eletricidade no estado do Rio de Janeiro. Nas três localidades, a empresa tinha, até o final de 2023, um total de 8 mil empregados diretos e 38 mil terceirizados.
Atendendo a um total de 15,5 milhões de clientes em todo o país, a Enel lucrou no ano passado R$ 2,6 bilhões.
Em São Paulo, a empresa atende a um total de 7,9 milhões de clientes, entre residências, estabelecimentos comerciais, unidades industriais e setor público. No estado, o lucro da concessionária em 2023 ficou em R$ 1,3 bilhão.
Fonte: EBC Economia

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Cesta básica em Cuiabá inicia maio em queda e custa R$ 835,17
Redução no preço de itens como tomate e batata alivia o orçamento das famílias, apesar da alta na carne e banana.

A cesta básica em Cuiabá registrou queda de 0,73% no início de maio, com recuo nominal de R$ 6,17, passando a custar R$ 835,17 na média. Este é o segundo mês consecutivo de retração, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). Apesar da redução, o valor ainda está 10,14% mais alto do que no mesmo período do ano passado, quando era de R$ 758,30.
Alguns produtos da cesta registraram alta, como a carne bovina, que subiu 3,77%, atingindo R$ 43,79/kg. “O aumento pode estar relacionado à crescente demanda no mercado externo, o que reduz a quantidade disponível no mercado interno”, apontou o IPF-MT.
A banana também teve variação positiva, de 3,48%, com preço médio de R$ 9,27/kg. O motivo, segundo o Instituto, é a queda nas temperaturas em regiões produtoras, o que atrasou a colheita e reduziu a oferta do produto.
Apesar dessas altas, a maioria dos itens da cesta apresentou estabilidade ou queda nos preços. “O crescimento foi pontual nesta semana, principalmente na carne bovina e na banana. Outros dez itens apresentaram redução ou pouca variação, o que ajudou a diminuir o custo da cesta e trouxe alívio ao bolso das famílias cuiabanas”, afirmou o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior.
O tomate foi o item que mais contribuiu para a retração, com queda de 19,86%, passando a custar R$ 7,89/kg. O clima mais ameno favoreceu a colheita, aumentando a oferta e permitindo a redução do preço nas prateleiras.
Outro destaque foi a batata, que apresentou recuo de 4,16% após sete semanas de alta, com valor médio de R$ 6,24/kg. “A estabilidade do clima permitiu o retorno das colheitas, mas ainda há perdas na lavoura, o que explica a queda moderada”, informou o IPF-MT.
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