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Apenas uma empresa apresenta proposta na privatização da Sabesp

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Apenas uma empresa, a Equatorial Participações e Investimentos, apresentou proposta para assumir o posto de investidor de referência no processo de privatização da Empresa Paulista de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a maior empresa de saneamento do país. O investidor de referência terá 15% das ações da companhia.   

A Equatorial propôs investir cerca de R$ 6,9 bilhões pelos 15% das ações da Sabesp. O preço para cada ação, oferecido pela Equatorial, ficou em R$ 67 – abaixo do valor atual das ações da Sabesp (aproximadamente R$ 75), mas acima do preço mínimo estipulado pelo governo do estado nos contratos de privatização, que ainda não foi tornado público.

Em entrevista coletiva concedida em Londres, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi questionado sobre o valor abaixo do praticado no mercado oferecido pela única empresa interessada. Segundo Tarcísio, o valor atual da ação da Sabesp não pode ser considerado como parâmetro nesse processo, mas sim “a trajetória dos preços do papel nos últimos meses”. 

“A gente não pode pegar o valor de tela de hoje e se esquecer da trajetória do valor dessas ações. Vamos lembrar como estavam essas ações no início do ano passado, quando a gente iniciou esse processo, qual era o patamar das ações em maio do ano passado e onde é que a gente está chegando hoje”, disse na entrevista coletiva. Em maio de 2023, o valor da ação da Sabesp estava em torno de R$ 50. 

Já a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo, que coordena o processo de privatização da companhia, Natália Resende, disse que o interesse de apenas uma empresa para o posto de investidor de referência da Sabesp estava “dentro do esperado”.

“Está tudo dentro do esperado e por isso que a gente fica satisfeito com o projeto como um todo, seja da parte orçamentária, seja da presença do finalista, do acionista de referência, que vai nos ajudar, depois de tudo feito, da condição mínima desde que atingida, a ter a melhor gestão, a ter melhor governança a ter um melhor saneamento para o Estado de São Paulo”, disse. 

Condições 

Para assumir o posto de investidor de referência da Sabesp são exigidas condições estabelecidas no Acordo de Investimentos, que prevê, por exemplo, que o Conselho de Administração da empresa terá nove integrantes, com três indicações do governo de São Paulo, três do investidor de referência e três independentes. 

O investidor de referência não poderá vender suas ações até dezembro de 2029, quando está prevista a conclusão dos investimentos para universalização do saneamento no estado. Segundo o Acordo de Investimento, o investidor de referência ficará proibido de participar de outros projetos concorrentes com a Sabesp nos municípios paulistas por meio de outras empresas das quais seja sócio. Em outros estados, o acordo determina que a Sabesp terá prioridade para disputar quando elas envolverem municípios ou arranjos regionais com mais de 50 mil habitantes.

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Fonte: Agência Brasil

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Mato Grosso amplia inserção no mercado asiático com foco em alimentos sustentáveis

Durante feira internacional na China, secretário César Miranda defende protagonismo nas exportações brasileiras e destaca inovação no agronegócio mato-grossense

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Foto: Reprodução/ JBNews

Mato Grosso reforçou sua presença no cenário global ao participar da SIAL China 2025, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, realizada em Xangai. Durante a inauguração do estande da ApexBrasil, nesta segunda-feira (19), o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, César Miranda, destacou a diversidade e a força da produção mato-grossense, com foco na sustentabilidade, inovação e competitividade.

A delegação mato-grossense apresenta uma variedade de produtos que demonstram o potencial do agronegócio estadual, entre eles carne bovina e de aves, gergelim, açaí e outros alimentos com forte apelo internacional.

“Temos uma responsabilidade muito grande, pois somos os maiores produtores de proteína animal e vegetal do Brasil. Estamos colhendo os frutos de um trabalho iniciado em 2019, e um exemplo disso é a retomada da produção de café no noroeste do estado, na divisa com Rondônia. Em breve, também estaremos entre os maiores produtores nacionais de café”, afirmou Miranda.

A SIAL China reúne mais de 5 mil expositores e atrai cerca de 180 mil visitantes, com expectativa de movimentar US$ 250 milhões em negócios para o Brasil. A participação de Mato Grosso ocorre em parceria com a ApexBrasil, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e instituições como o Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC).

Miranda destacou a importância da integração entre governos e setor privado para ampliar a presença brasileira no mercado asiático. “Criamos o IMAC, único no Brasil com a indústria frigorífica presente no conselho. E agora, em julho, vamos lançar a Invest MT, nossa agência de promoção comercial e atração de investimentos, que será gerida pela iniciativa privada. É um projeto de Estado, não apenas de governo”, pontuou.

A cerimônia de abertura também contou com a presença do embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, e do cônsul-geral em Xangai, Augusto Pestana. Ambos destacaram o papel dos estados na diplomacia econômica brasileira. “Quando vejo Mato Grosso aqui, vejo a materialização de uma visão estratégica. Isso é o que muitos dos nossos concorrentes já fazem, e agora o Brasil começa a seguir com mais consistência”, afirmou Pestana.

Outro destaque mencionado por Miranda foi a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Cáceres, que já realizou operações-piloto com a exportação de contêineres de pisos e produtos oriundos de florestas plantadas. A expectativa é de que o local se torne polo industrial de setores como arroz e carne, entre outros.

A presença de empresas mato-grossenses que atuam com produtos como gergelim e açaí, além de grandes frigoríficos, reforça a imagem do estado como referência em alimentos sustentáveis, com qualidade e competitividade. Segundo o secretário, a meta agora é ousada: “Hoje, o Brasil detém 25% do mercado chinês de carnes. Queremos chegar a 50%”.

A missão oficial brasileira na SIAL China é liderada pela ApexBrasil e integra uma série de ações estratégicas de promoção comercial no país asiáti

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