VÁRZEA GRANDE
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

Economia

A Sefaz conduz fiscalização orientativa no comércio de Cuiabá e Várzea Grande.

A integração entre as notas fiscais e os meios de pagamento é determinada pela Portaria nº 262/2023 e está sendo implementada em etapas, de acordo com a atividade econômica das empresas.

Publicado em

Economia

Foto: Allan Galhardo

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) está realizando, nesta semana, uma operação de fiscalização nas empresas do comércio varejista de Cuiabá e Várzea Grande. Essas empresas são obrigadas a integrar os meios de pagamento às notas fiscais eletrônicas (NF-e e NFC-e). A ação tem como objetivo orientar e regularizar os contribuintes que ainda não ajustaram seus sistemas.

A operação começou no dia 21 de maio e conta com a participação de cerca de 20 fiscais de tributos da Superintendência de Fiscalização (Sufis). Ao todo, serão visitadas 330 empresas durante o período da operação.

Entre as empresas fiscalizadas estão aquelas que vendem calçados, vestuário, artigos esportivos, óculos, brinquedos, aviamentos, artigos para casa (cama, mesa e banho), bares, restaurantes, lanchonetes, confeitarias e padarias. Esses contribuintes estão obrigados a fazer a integração desde o dia 1° de abril.

O superintendente de Fiscalização da Sefaz, José Carlos Bezerra, explica que essa ação tem caráter educativo, auxiliando os comerciantes que já estão em situação irregular e enfrentam dificuldades para cumprir a obrigação fiscal.

“Essa operação foi planejada com o objetivo de orientar os contribuintes que já estão irregulares, para que evitem ser autuados no futuro por não cumprirem a norma. A fiscalização está trabalhando para orientar e verificar as dificuldades dos contribuintes na implementação, com o intuito de que as empresas cumpram essa determinação legal antes do início de qualquer fiscalização que possa resultar em penalidades”, disse o superintendente.

Durante as visitas, um dos pontos verificados é se a máquina de pagamento pertence ao estabelecimento comercial registrado e está corretamente integrada ao sistema de emissão de documentos fiscais eletrônicos. Os fiscais também analisam a regularidade cadastral dos contribuintes e dão orientações sobre os riscos de multas e suspensão das atividades.

A integração entre as notas fiscais e os meios de pagamento é determinada pela Portaria nº 262/2023 e está sendo implementada em etapas, de acordo com a atividade econômica das empresas. Além das empresas da primeira fase, que começou em abril, a Sefaz estendeu a regra para outras atividades econômicas, na segunda etapa.

Na segunda etapa, que terá início em julho, será necessário fazer a integração dos postos de combustível, farmácias e drogarias, supermercados, hipermercados, mercearias, armazéns, açougues, peixarias, distribuidoras de bebidas, revendedoras de autopeças e pneus, lojas de departamentos ou magazines, materiais de construção, eletrodomésticos e eletrônicos.

A integração dos meios de pagamento aos documentos fiscais eletrônicos é fundamental para aumentar a transparência e a eficiência na arrecadação de tributos, facilitando o controle das transações comerciais e reduzindo a sonegação fiscal. Essa medida simplifica o processo de fiscalização e contribui para um ambiente de negócios mais justo e competitivo.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Economia

China abre mercado para DDG e Mato Grosso lidera com articulação estratégica

A entrada no mercado chinês representa um salto estratégico para a indústria de bioenergia no Brasil, consolidando Mato Grosso como um dos principais fornecedores globais do produto

Publicados

em

Foto: Assessoria/Sedec

A China oficializou, nesta terça-feira (14/05), durante o evento Diálogo Brasil-China sobre Segurança Alimentar, em Pequim, a abertura de seu mercado para o DDG (grãos secos de destilaria com solúveis) produzido no Brasil. O estado de Mato Grosso, maior produtor nacional de etanol de milho, destacou-se ao antecipar os movimentos diplomáticos e comerciais, graças a uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

No dia 16 de abril, antes mesmo da oficialização do acordo, o governo mato-grossense firmou três memorandos de entendimento com a gigante chinesa Donlink, do setor agroindustrial. A parceria envolve a importação de pulses como gergelim e feijões — e, principalmente, do DDG mato-grossense. Os acordos foram assinados em conjunto com a Associação dos Cerealistas de Mato Grosso (Acemat) e a Bioind (Associação das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso).

O DDG, subproduto do etanol utilizado como ração animal, entra agora no radar do maior mercado consumidor do planeta. A entrada no mercado chinês representa um salto estratégico para a indústria de bioenergia no Brasil, consolidando Mato Grosso como um dos principais fornecedores globais do produto.

Além do DDG, a abertura comercial contempla pulses como o gergelim branco, altamente demandado pela China por seu uso em óleos vegetais e fibras. De acordo com Zhao Yi, engenheira-chefe da Associação Nacional de Grãos da China, o Brasil — com 21 empresas habilitadas — já é visto como parceiro estratégico na oferta do produto.

O presidente da China Meat Association, Chen Wei, destacou a importância de estabelecer uma “linguagem tecnológica comum” para ampliar a confiança dos consumidores chineses. Ele também defendeu o intercâmbio de profissionais e o fortalecimento das marcas brasileiras no mercado asiático. A delegação chinesa manifestou ainda interesse na ampliação das importações de miúdos de aves, suínos e pescados da Amazônia.

Para Guilherme Nolasco, presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), o ingresso no mercado chinês é um divisor de águas para o setor. Até então, apenas os Estados Unidos forneciam DDG para o país asiático. O Brasil já exporta para 18 mercados, mas a China, segundo ele, possui o maior potencial para impulsionar a produção nacional, especialmente em Mato Grosso.

No setor algodoeiro, a presença brasileira na China já é consolidada. Segundo Marcelo Duarte, diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), o Brasil lidera, desde o ano passado, as exportações para o país asiático. Mato Grosso, responsável por 70% da produção brasileira, também domina o mercado chinês de algodão.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA