VÁRZEA GRANDE

DESTAQUE (3)

Veto migratório de Trump afasta turistas dos EUA e põe empregos em perigo

Publicado em

DESTAQUE (3)

Setor emprega mais de 7,7 milhões de pessoas nos EUA.

Até o momento frustradas ordens de veto do presidente Donald Trump contra refugiados e cidadãos de países de maioria muçulmana fizeram com que os turistas estrangeiros percebessem os Estados Unidos menos receptivos e podem representar um duro golpe a um setor que dá emprego a mais de 7,7 milhões de pessoas.

A empresa de consultoria Forward Keys informou neste mês que, após o primeiro veto migratório, as reservas de turistas nos EUA caíram 6,5%, enquanto, com o anúncio da elaboração de uma outra proibição revisada para evitar a suspensão da Justiça, a queda se repetiu, desta vez em 4%.

Esses vetos foram suspensos temporariamente pelos tribunais, o que não impediu os viajantes de todo o mundo fora das nações afetadas de cancelarem viagens aos EUA por medo de serem barrados nos controles migratórios de aeroportos.

A Hostelling International USA, uma organização sem fins lucrativos que administra hotéis em todo o país, recebeu pedidos de cancelamento de reservas de grupos de jovens de países não afetados pelo veto de Trump por medo de serem interrogados por terem dupla nacionalidade e não conseguirem entrar nos EUA.

Leia Também:  Idosos elogiam estrutura montada no Sesi Papa e relatam sentimento de gratidão ao serem vacinados

Michael W. McCormick, diretor-executivo da associação de agências de viagens de negócios GBTA, declarou à Agência Efe que o segundo veto “é muito mais limitado e claro”, e acrescentou que “toda restrição aos viajantes deve ser baseada na segurança e não deve impedir as viagens de maneira desnecessária”.

Na mesma linha, Patricia Rojas-Ungár, vice-presidente de Relações Governamentais da patronal US Travel Association, ressaltou a redação da segunda ordem executiva revisada em março sobre o veto.

Em sua opinião, “um reforço da segurança” é necessário e o governo Trump foi “mais prudente” na redação do segundo veto revisado, mas ainda é preciso saber se os turistas, especialmente os europeus, deixarão de lado suas preocupações.

No último trimestre de 2016, a riqueza gerada pelo turismo caiu 3,3%, segundo dados do governo americano divulgados nesta semana, o primeiro número oficial que inclui o período pós-eleição de Trump, em novembro.

Segundo projeções da empresa de consultoria Tourism Economics, a retórica e políticas isolacionistas de Trump poderiam fazer com que 6,3 milhões de estrangeiros deixassem de viajar aos EUA, o que equivaleria a perder US$ 30 bilhões por ano.

Leia Também:  Primeira-ministra britânica reduz alerta para ataque terrorista

Isto seria um duro golpe para uma indústria que movimenta US$ 1,77 trilhão nos EUA, que segue à frente do ranking de países que mais viajantes e dinheiro atraem, à frente de concorrentes como Espanha, França e China.

A retórica de Trump contra refugiados, muçulmanos e a favor de um muro na fronteira com o México não parece estar beneficiando o turismo, que tem um grande potencial de gerar empregos, especialmente porque, só a partir de 2011, com a criação da Brand USA, os Estados Unidos se credenciam no exterior como destino.

“A percepção é tão forte como a realidade. Devemos deixar claro que os turistas são bem-vindos no país, que têm as portas abertas”, opinou Patricia.

Trump conhece muito bem o competitivo mercado mundial do setor, cuja queda nos EUA poderia afetar sobretudo sua cidade natal, Nova York, e um dos estados que o levou à Casa Branca, a Flórida.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe uma resposta

DESTAQUE (3)

População deve regularizar dados do CPF antes de solicitar a Carteira de Identidade Nacional

O número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento.

Publicados

em

Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

Com a implantação da Carteira de Identidade Nacional (CIN), o número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento. Por esta razão, a população deve se atentar para a consulta da situação cadastral e conferência dos dados perante à Receita Federal antes de solicitar o documento.

Apesar da mudança de modelo da carteira de identidade, a atualização somente passará a ser obrigatória apenas em 2032. Desta forma, quem ainda tem o documento de identificação dentro do prazo de validade (10 anos), não precisará fazer a atualização de forma imediata.

A consulta da situação do CPF é simples, e pode ser feita através do site da instituição, na aba “meu CPF’’, onde deve ser informado o número do cadastro e a data de nascimento. Durante a consulta é preciso verificar se os dados cadastrais correspondem às informações da certidão de nascimento ou casamento, como nome e sobrenome e data de nascimento.

Caso o sistema constar alguma irregularidade, divergência ou suspensão, a pessoa não poderá concluir a solicitação da CIN no primeiro atendimento. “A primeira etapa da solicitação da CIN no sistema de identificação civil é o preenchimento do número do CPF. Caso o número esteja regular, nós conseguimos avançar para as próximas etapas. Antigamente, os nomes poderiam estar com alguma divergência no cadastro da Receita Federal que não interferiam na solicitação do RG, porém agora com o novo modelo de identidade, o sistema não aceita as informações divergentes entre as bases de dados tanto do CPF quanto das certidões’’, explicou o Gerente de Identificação Civil da Politec Elthon Teixeira.

Leia Também:  Sindicatos aprovam plano de preservação dos empregos, diz Embraer

A Delegada Adjunta da Receita Federal, Simone Chiosini Sanches, orienta que caso o CPF não esteja regular, ou os dados divergentes, a pessoa precisa buscar a regularização junto à Receita Federal. “É importante as pessoas se anteciparem, pois ela não sabe como está a situação cadastral, e procura diretamente o posto de identificação e o processo da emissão da CIN pode ser demorado”, destacou.

A regularização das informações cadastrais é feita gratuitamente, de forma presencial, nos postos de atendimento da Receita Federal, ou através do site da instituição, clicando em “Meu CPF”, acessar o serviço “atualizar CPF” e expandir o item “etapas para realização do serviço’’. Em seguida, para alterar os dados cadastrais do CPF com situação regular, clique em “alterar CPF”. Ou, para o CPF com situação suspensa, clique em “Regularizar CPF”.

Na maioria das vezes a atualização do CPF pelo site corrige as informações na hora, mas, se ao final do procedimento for gerado um protocolo de atendimento, é preciso enviar os seguintes documentos à Receita Federal para finalizar o serviço, como: foto de rosto (selfie) segurando o próprio documento de identidade, certidão de nascimento ou casamento, título eleitoral ou comprovante de alistamento eleitoral e comprovante de endereço. O e-mail para atualização do CPF deve ser enviado par o endereço [email protected]

Leia Também:  Contra a pornografia infantil, Polícia Civil realiza ação em MT e outros onze estados

Informações sobre a obtenção só CPF e as unidades de atendimento podem ser consultados no site da Receita Federal.

Fonte: SECOM MT

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA