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Saiba como foi a semana na economia
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Reforma trabalhista deve seguir ao plenário com placar apertado e inflação alcança o primeiro resultado negativo para um mês em 11 anos
Da Redação
A semana começou com economistas apostando em uma queda mais rápida da taxa de juros este ano. As previsões, no entanto, permaneceram em 8,5% ao ano para a Selic ao fim de 2017. Já em 2018, o juro básico da economia deve terminar o ano em 8,25% a.a.
Com o melhor resultado para o mês de maio dos últimos seis anos, a indústria mostrou expansão de forma generalizada e cresceu mais do que o esperado. No entanto, ainda é incerto se o movimento se repetirá nos próximos meses por causa da forte turbulência política que atingiu o governo do presidente Michel Temer. Em maio, a produção industrial subiu 0,8% sobre abril, melhor desempenho para o mês desde a alta de 2,7% em 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . Na comparação anual, o avanço foi de 4%, mais forte desde fevereiro de 2014 (4,8%).
A balança comercial também registrou bons resultados, com recorde no semestre. Graças a ajuda da safra e melhora nos preços das commodities (como minério de ferro e petróleo), o primeiro semestre teve um saldo positivo de US$ 36,219 bilhões, o melhor resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989. No primeiro semestre do ano passado, havia ficado em US$ 23,651 bilhões. Com o bom resultado, o governo aumentou a previsão de superávit na balança deste ano de US$ 55 bilhões para US$ 60 bilhões. Se confirmado, esse será o maior resultado positivo da história. O recorde anterior foi registrado no ano passado, quando a balança teve superávit de US$ 47 bilhões.
A indústria automotiva também apresentou algum alívio em seus resultados, dessa vez baseado nas exportações. Em razão de novos contratos, montadoras começam a suspender programas de corte de produção e até a contratar funcionários, ainda que temporários, para reforçar a produção. No primeiro semestre, os embarques de veículos aumentaram 57,2%, para 372,5 mil unidades.
Já a produção de veículos cresceu 15,1% em junho deste ano ante igual mês do ano passado, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram 212,2 mil unidades fabricadas, em soma que considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Contudo, o volume, se comparado a maio, representa queda de 15,4%. Com os resultados, o primeiro semestre terminou com a produção de 1,263 milhão de unidades, alta de 23,3% em relação a igual período do ano passado.
Reforma trabalhista. Na terça-feira, 4, o plenário do Senado aprovou por 46 votos a 19, a urgência para a aprovação da reforma trabalhista. O projeto agora precisa ser apreciado pelo plenário, última etapa da tramitação da reforma na Casa. Apesar da previsão da base governista para que a votação seja realizada a próxima terça-feira, 11, o monitoramento para a votação indica um quadro preocupante para o governo. Há uma semana, o Palácio do Planalto previa 43 senadores favoráveis ao projeto no plenário. A pesquisa mais recente indica que um deles não acompanhará o governo e deve votar “não”. Assim, o presidente Michel Temer embarcou para a Alemanha com a expectativa de que 42 senadores apoiarão a reforma – apenas um a mais que o mínimo necessário.
Equilibrando as contas. O Senado Federal também aprovou, por 44 votos a 23, projeto de lei que determina que os precatórios depositados há mais de dois anos e não sacados pelos beneficiários sejam restituídos aos cofres públicos. A proposta seguirá para sanção presidencial. Com a medida, o governo estima uma receita extra de R$ 8,6 bilhões.
O Ministério de Minas e Energia (MME), anunciou que vai permitir a privatização de usinas antigas que tiveram as concessões renovadas durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. O dinheiro obtido com a venda dessas usinas será dividido igualmente entre o governo, Eletrobrás e os consumidores, que poderão ter abatimento da conta de luz no futuro.
Ainda em busca de equilibrar as contas públicas, o governo decidiu que irá editar uma Medida Provisória (MP) para resgatar salários de servidores e aposentadorias que foram creditadas nas contas de pessoas que já morreram. Essa medida de reversão de crédito pode trazer incremento de R$ 800 milhões aos cofres públicos em 2017 e contribuir para o cumprimento da meta fiscal, de déficit de R$ 139 bilhões.
Sobe e desce. Após o anúncio de sua nova política de preços, que busca proteção contra importadores, a Petrobrás praticou reajustes constantes em seus preços ao longo de toda a semana. Desde a última sexta-feira, 30, foram feitas quatro revisões de valores. A partir de sábado, 8, a gasolina estará 0,7% mais barata nas refinarias da estatal e o óleo diesel, 0,2%.
No fechamento da semana, a inflação teve seu primeiro resultado negativo para um mês em 11 anos. Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em -0,23%, abaixo do 0,31% visto em maio e a menor taxa desde agosto de 1998 (-0,51%). A última vez em que o índice ficou negativo foi em junho de 2006.
Fonte: O Estado de S.Paulo

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População deve regularizar dados do CPF antes de solicitar a Carteira de Identidade Nacional
O número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento.

Com a implantação da Carteira de Identidade Nacional (CIN), o número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento. Por esta razão, a população deve se atentar para a consulta da situação cadastral e conferência dos dados perante à Receita Federal antes de solicitar o documento.
Apesar da mudança de modelo da carteira de identidade, a atualização somente passará a ser obrigatória apenas em 2032. Desta forma, quem ainda tem o documento de identificação dentro do prazo de validade (10 anos), não precisará fazer a atualização de forma imediata.
A consulta da situação do CPF é simples, e pode ser feita através do site da instituição, na aba “meu CPF’’, onde deve ser informado o número do cadastro e a data de nascimento. Durante a consulta é preciso verificar se os dados cadastrais correspondem às informações da certidão de nascimento ou casamento, como nome e sobrenome e data de nascimento.
Caso o sistema constar alguma irregularidade, divergência ou suspensão, a pessoa não poderá concluir a solicitação da CIN no primeiro atendimento. “A primeira etapa da solicitação da CIN no sistema de identificação civil é o preenchimento do número do CPF. Caso o número esteja regular, nós conseguimos avançar para as próximas etapas. Antigamente, os nomes poderiam estar com alguma divergência no cadastro da Receita Federal que não interferiam na solicitação do RG, porém agora com o novo modelo de identidade, o sistema não aceita as informações divergentes entre as bases de dados tanto do CPF quanto das certidões’’, explicou o Gerente de Identificação Civil da Politec Elthon Teixeira.
A Delegada Adjunta da Receita Federal, Simone Chiosini Sanches, orienta que caso o CPF não esteja regular, ou os dados divergentes, a pessoa precisa buscar a regularização junto à Receita Federal. “É importante as pessoas se anteciparem, pois ela não sabe como está a situação cadastral, e procura diretamente o posto de identificação e o processo da emissão da CIN pode ser demorado”, destacou.
A regularização das informações cadastrais é feita gratuitamente, de forma presencial, nos postos de atendimento da Receita Federal, ou através do site da instituição, clicando em “Meu CPF”, acessar o serviço “atualizar CPF” e expandir o item “etapas para realização do serviço’’. Em seguida, para alterar os dados cadastrais do CPF com situação regular, clique em “alterar CPF”. Ou, para o CPF com situação suspensa, clique em “Regularizar CPF”.
Na maioria das vezes a atualização do CPF pelo site corrige as informações na hora, mas, se ao final do procedimento for gerado um protocolo de atendimento, é preciso enviar os seguintes documentos à Receita Federal para finalizar o serviço, como: foto de rosto (selfie) segurando o próprio documento de identidade, certidão de nascimento ou casamento, título eleitoral ou comprovante de alistamento eleitoral e comprovante de endereço. O e-mail para atualização do CPF deve ser enviado par o endereço [email protected]
Informações sobre a obtenção só CPF e as unidades de atendimento podem ser consultados no site da Receita Federal.
Fonte: SECOM MT
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