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Ricardo Teixeira é suspeito de vender voto para Copa de 2022

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Ex-presidente da CBF recebeu depósito na conta da filha de apenas dez anos. O dinheiro pode ter sido propina para votar a favor do Catar

Da redação

 

As investigações confidenciais conduzidas pela Fifa sobre a compra de votos para a Copa do Mundo de 2022 no Catar revelam como Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, recebeu 2 milhões de euros em nome de sua filha de apenas dez anos de idade. A suspeita é de que o dinheiro poderia ser parte de um esquema de compra de apoio por parte do país árabe.

Os dados sobre o pagamento fazem parte do informe produzido por Michael Garcia, investigador que a Fifa contratou para apurar as suspeitas de ilegalidade há cinco anos. O americano, que hoje é juiz em um tribunal de apelação de Nova York, chegou à constatação de que havia indício forte de que o Catar havia comprado os votos para sediar o evento.

Seu informe, porém, jamais foi tornado público e, diante da decisão da entidade de engavetar as suas descobertas sem qualquer tipo de condenação, Michael Garcia pediu demissão em 2014. Poucos foram processados e o Catar jamais perdeu o direito de sediar o torneio.

Agora, o jornal alemão Bild teve acesso aos documentos e, a partir desta terça-feira, começará a revelar os detalhes do processo. Um deles se refere a como Ricardo Teixeira fez parte do esquema suspeito de compra de votos. Nas mais de 430 páginas do informe, Michael Garcia chegou a explicar como a filha do brasileiro, na época com apenas dez anos, recebeu um deposito de € 2 milhões de euros de origem “desconhecida”.

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Na CPI do Futebol, no Brasil, os detalhes obtidos pelos senadores indicaram que um deposito à filha de Ricardo Teixeira muito similar chegou de Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona e hoje preso por ter criado um “grupo criminoso de dimensões transnacionais” com a participação do ex-presidente da CBF.

Em um e-mail obtido por Michael Garcia, Sandro Rosell escreve para o CEO da Copa do Mundo de 2022, Hassan al Thawadi, indicando que ele “dedicará os esforços todos para que seus sonhos de transformem em realidade”. A suspeita é de que o dinheiro que possa ter chegado até Ricardo Teixeira viria dos organizadores do Mundial. A investigação, porém, não traz todas as evidências.

A relação de Sandro Rosell com o Catar é considerada como um elemento central na investigação sobre Ricardo Teixeira. O catalão, logo depois da escolha do país árabe para receber a Copa do Mundo de 2022, assinou com a obscura Qatar Foundation um acordo de patrocínio para o Barcelona.

Outro trecho da investigação revela como três executivos da Fifa que votariam pelo Catar foram convidados pelo país árabe para um encontro no Rio, ao lado da campanha do país árabe e o próprio Ricardo Teixeira. O grupo voou em um jato privado pago pela Associação de Futebol do Catar. No grupo estavam todos os quatro votos da América Latina: Teixeira, Julio Grondona (Argentina), Nicolas Leoz (Paraguai) e Rafael Salguero (Guatemala).

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De acordo com o jornal alemão, mesmo engavetado, foi o trabalho de Michael Garcia que serviu de base para que, nos Estados Unidos, o FBI iniciasse os trabalhos ainda em 2014 para sair em busca dos suspeitos de corrupção no futebol mundial. Um ano depois, vários deles seriam presos em Zurique, na Suíça.

Ricardo Teixeira, no Brasil, é um dos indiciados. Mas, sem viajar para o exterior, não pode ser extraditado. O brasileiro está sendo investigado nos Estados Unidos, na Suíça e na Espanha por diversos delitos enquanto ocupava a presidência da CBF.

 

 

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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População deve regularizar dados do CPF antes de solicitar a Carteira de Identidade Nacional

O número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento.

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Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

Com a implantação da Carteira de Identidade Nacional (CIN), o número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento. Por esta razão, a população deve se atentar para a consulta da situação cadastral e conferência dos dados perante à Receita Federal antes de solicitar o documento.

Apesar da mudança de modelo da carteira de identidade, a atualização somente passará a ser obrigatória apenas em 2032. Desta forma, quem ainda tem o documento de identificação dentro do prazo de validade (10 anos), não precisará fazer a atualização de forma imediata.

A consulta da situação do CPF é simples, e pode ser feita através do site da instituição, na aba “meu CPF’’, onde deve ser informado o número do cadastro e a data de nascimento. Durante a consulta é preciso verificar se os dados cadastrais correspondem às informações da certidão de nascimento ou casamento, como nome e sobrenome e data de nascimento.

Caso o sistema constar alguma irregularidade, divergência ou suspensão, a pessoa não poderá concluir a solicitação da CIN no primeiro atendimento. “A primeira etapa da solicitação da CIN no sistema de identificação civil é o preenchimento do número do CPF. Caso o número esteja regular, nós conseguimos avançar para as próximas etapas. Antigamente, os nomes poderiam estar com alguma divergência no cadastro da Receita Federal que não interferiam na solicitação do RG, porém agora com o novo modelo de identidade, o sistema não aceita as informações divergentes entre as bases de dados tanto do CPF quanto das certidões’’, explicou o Gerente de Identificação Civil da Politec Elthon Teixeira.

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A Delegada Adjunta da Receita Federal, Simone Chiosini Sanches, orienta que caso o CPF não esteja regular, ou os dados divergentes, a pessoa precisa buscar a regularização junto à Receita Federal. “É importante as pessoas se anteciparem, pois ela não sabe como está a situação cadastral, e procura diretamente o posto de identificação e o processo da emissão da CIN pode ser demorado”, destacou.

A regularização das informações cadastrais é feita gratuitamente, de forma presencial, nos postos de atendimento da Receita Federal, ou através do site da instituição, clicando em “Meu CPF”, acessar o serviço “atualizar CPF” e expandir o item “etapas para realização do serviço’’. Em seguida, para alterar os dados cadastrais do CPF com situação regular, clique em “alterar CPF”. Ou, para o CPF com situação suspensa, clique em “Regularizar CPF”.

Na maioria das vezes a atualização do CPF pelo site corrige as informações na hora, mas, se ao final do procedimento for gerado um protocolo de atendimento, é preciso enviar os seguintes documentos à Receita Federal para finalizar o serviço, como: foto de rosto (selfie) segurando o próprio documento de identidade, certidão de nascimento ou casamento, título eleitoral ou comprovante de alistamento eleitoral e comprovante de endereço. O e-mail para atualização do CPF deve ser enviado par o endereço [email protected]

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Informações sobre a obtenção só CPF e as unidades de atendimento podem ser consultados no site da Receita Federal.

Fonte: SECOM MT

 

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