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Maduro aumenta pela terceira vez em 2017 o salário mínimo na Venezuela

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Aumento de 50% eleva valor para 97.531 bolívares, cerca de US$ 37 na taxa oficial mais alta e US$ 12 segundo a cotação no mercado negro

Da redação

 

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou no domingo 2 um aumento de 50% no salário mínimo, que agora será de 97.531 bolívares – cerca de US$ 37 na taxa oficial mais alta e US$ 12 segundo a cotação no mercado negro -, o terceiro aumento realizado neste ano.

Em um ato com estudantes em Caracas, o presidente também aumentou um vale alimentação que complementa o salário, que agora será de 153 mil bolívares, cerca de US$ 58 na taxa oficial mais alta e US$ 19 no mercado paralelo. Assim, a chamada “renda mínima integral” sobe para 250.531 bolívares.

Este é o terceiro aumento do salário mínimo feito em 2017. No dia 8 de janeiro, Maduro subiu 50%, e em 30 de abril, 60%, o que coloca em evidência a alta inflação no país, que este ano pode chegar a 720%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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“Ando trimestralmente atento ao salário dos trabalhadores, (…) acompanhando a campanha imoral que fixa preços por meio do preço de um dólar falso no exterior. Vamos derrotá-lo”, expressou Maduro em referência ao site dolartoday.com, que publica uma estimativa do preço da moeda americana no mercado negro.  

Muitos comerciantes usam o valor do dólar paralelo para definir os preços de seus produtos. Um quilo de arroz custa cerca de 11 mil bolívares, um litro de óleo está 20 mil bolívares, e um tubo de pasta de dentes cerca de 1,5 mil bolívares. Nesses três produtos se gasta um quarto do salário mínimo.

O economista Asdrúbal Oliveros informou que o novo aumento irá acelerar a inflação, diminuir o poder aquisitivo e causar desemprego. “Um sintoma de que esta economia está muito mal é a maior frequência com que se aumenta o salário mínimo”, disse ele no Twitter.

Maduro assegurou que com a sua proposta de Assembleia Constituinte para reformar a Carta Magna, a economia melhorará. “Necessitamos uma Constituinte para melhorar a economia, (…) regular os preços contra a especulação”, acrescentou.

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O anúncio coincide com a onda de protestos de opositores que exigem a saída do líder chavista do poder desde o dia 1.º de abril. As manifestações, que também rejeitam a Constituinte, já deixaram mais de 80 mortos. 

 

 

Fonte: O Estado de S.Paulo/AFP

 

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População deve regularizar dados do CPF antes de solicitar a Carteira de Identidade Nacional

O número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento.

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Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

Com a implantação da Carteira de Identidade Nacional (CIN), o número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento. Por esta razão, a população deve se atentar para a consulta da situação cadastral e conferência dos dados perante à Receita Federal antes de solicitar o documento.

Apesar da mudança de modelo da carteira de identidade, a atualização somente passará a ser obrigatória apenas em 2032. Desta forma, quem ainda tem o documento de identificação dentro do prazo de validade (10 anos), não precisará fazer a atualização de forma imediata.

A consulta da situação do CPF é simples, e pode ser feita através do site da instituição, na aba “meu CPF’’, onde deve ser informado o número do cadastro e a data de nascimento. Durante a consulta é preciso verificar se os dados cadastrais correspondem às informações da certidão de nascimento ou casamento, como nome e sobrenome e data de nascimento.

Caso o sistema constar alguma irregularidade, divergência ou suspensão, a pessoa não poderá concluir a solicitação da CIN no primeiro atendimento. “A primeira etapa da solicitação da CIN no sistema de identificação civil é o preenchimento do número do CPF. Caso o número esteja regular, nós conseguimos avançar para as próximas etapas. Antigamente, os nomes poderiam estar com alguma divergência no cadastro da Receita Federal que não interferiam na solicitação do RG, porém agora com o novo modelo de identidade, o sistema não aceita as informações divergentes entre as bases de dados tanto do CPF quanto das certidões’’, explicou o Gerente de Identificação Civil da Politec Elthon Teixeira.

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A Delegada Adjunta da Receita Federal, Simone Chiosini Sanches, orienta que caso o CPF não esteja regular, ou os dados divergentes, a pessoa precisa buscar a regularização junto à Receita Federal. “É importante as pessoas se anteciparem, pois ela não sabe como está a situação cadastral, e procura diretamente o posto de identificação e o processo da emissão da CIN pode ser demorado”, destacou.

A regularização das informações cadastrais é feita gratuitamente, de forma presencial, nos postos de atendimento da Receita Federal, ou através do site da instituição, clicando em “Meu CPF”, acessar o serviço “atualizar CPF” e expandir o item “etapas para realização do serviço’’. Em seguida, para alterar os dados cadastrais do CPF com situação regular, clique em “alterar CPF”. Ou, para o CPF com situação suspensa, clique em “Regularizar CPF”.

Na maioria das vezes a atualização do CPF pelo site corrige as informações na hora, mas, se ao final do procedimento for gerado um protocolo de atendimento, é preciso enviar os seguintes documentos à Receita Federal para finalizar o serviço, como: foto de rosto (selfie) segurando o próprio documento de identidade, certidão de nascimento ou casamento, título eleitoral ou comprovante de alistamento eleitoral e comprovante de endereço. O e-mail para atualização do CPF deve ser enviado par o endereço [email protected]

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Informações sobre a obtenção só CPF e as unidades de atendimento podem ser consultados no site da Receita Federal.

Fonte: SECOM MT

 

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