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Das glórias ao fracasso: a derrocada da Portuguesa no futebol

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Clube conquistou títulos importantes, e vive o momento mais triste de sua história após eliminação na Série D do Campeonato Brasileiro

Da redação

 

No século passado, a Associação Portuguesa de Desportos teve muito motivos para se orgulhar. Conquistou títulos, teve em seus elencos grandes craques e cedeu jogadores para disputar Copa do Mundo pela seleção brasileira. Este cenário, porém, mudou radicalmente. Ao longo da atual década, todo este patrimônio intangível ruiu. Após uma série de erros, rebaixamentos e derrotas, a Portuguesa (ou Lusa, apelido carinhoso entre torcedores e simpatizantes) vive o seu pior momento desde que foi fundada, em 14 de agosto de 1920.

O mais recente episódio trágico aconteceu no último domingo, com a eliminação da equipe da Série D do Campeonato Brasileiro, após a derrota por 1 a 0 para a Desportiva Ferroviária, em Cariacica (ES). Com o resultado, a Portuguesa ficou na quarta e última colocação do Grupo A13, com sete pontos em seis jogos. Assim, não está garantida em nenhuma competição nacional em 2018 no momento – a única chance será por meio da Copa Paulista, que começa na próxima semana e dá vaga ao campeão à Série D ou à Copa do Brasil.

Foi a queda livre de um clube que em 2011 chegou a receber o apelido de Barcelusa, pelo título e a campanha espetacular na Série B daquele ano, e que apenas seis anos depois está fora de qualquer campeonato nacional. Isso sem contar que, em 2018, a Portuguesa seguirá na Série A2 do Campeonato Paulista.

Relembre os principais momentos da história da Portuguesa, desde seus anos de glória até o fundo do poço:

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Os anos dourados

Qualquer torcedor lusitano que conheça bem a história da Portuguesa sabe que o período de maior sucesso do clube aconteceu nas décadas de 30, 50 e 70. Na primeira fase, quando a sede era no bairro do Cambuci, o time foi bicampeão paulista em 1935 e 1936 com jogadores como Barros, Frederico, Fiorotti e Carioca.

Cerca de vinte anos depois, a Portuguesa voltou a brilhar, desta vez em uma competição interestadual, o Torneio Rio-São Paulo, com títulos em 1952 e 1955. Na época, o clube contou com um esquadrão de craques. Por fim, em 1973, viria a conquista do último título estadual na primeira divisão, com a polêmica taça dividida com o Santos no Campeonato Paulista.

No futebol, com raras exceções, não há conquistas sem grandes jogadores. Na Portuguesa não foi diferente. Nos dois títulos no Torneio Rio-São Paulo, um trio fez sucesso. Djalma Santos, Brandãozinho e Julinho Botelho estavam no elenco em ambas as ocasiões, e suas boas atuações renderam convocações para a seleção brasileira. Os três disputaram a Copa do Mundo de 1954 na Suíça enquanto eram atletas do clube paulista. Anos depois, Djalma seria bicampeão mundial em 1958 e 1962, mesmo feito alcançado por Félix. O goleiro também defendeu a Portuguesa, e levantou a taça de campeão do mundo no México em 197o.

Mais recentemente, o grande ídolo foi o meia Dener, morto em 1994 em um acidente de automóvel. Mesmo sem conquistar títulos, o jogador marcou seu nome na história do clube por seus dribles desconcertantes e sua velocidade com a bola no pé. Também marcaram época atletas como Enéas, Zé Roberto (hoje no Palmeiras), Capitão, Zé Maria, Rodrigo Fabri, Ricardo Oliveira, entre outros. Uma fartura que não existe mais.

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O início do fim

Os dois últimos grandes lampejos da Portuguesa no futebol brasileiro aconteceram em 1996, com o vice-campeonato nacional, e em 2011, quando a equipe recebeu o apelido de Barcelusa após faturar o título da Série B do Campeonato Brasileiro com uma das melhores campanhas da história do torneio. E em apenas seis anos tudo ruiu.

O início da má fase foi em 2013, no polêmico rebaixamento para a segunda divisão do Brasileirão. Na ocasião, a Portuguesa ficou em 13º lugar na classificação, mas foi punido com a perda de quatro pontos pela escalação irregular do jogador Heverton, em partida contra o Grêmio na última rodada. Com isso, caiu para a zona de rebaixamento, o que salvou o Fluminense.

A partir de então, o clube não passou um ano sem amargar o descenso. Em 2014, caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro, ao terminar a segunda divisão em último lugar. No ano seguinte, foi a vez de despencar para a A2 do Campeonato Paulista. Em 2016, nova queda, agora para a Série D do Brasileirão. E, nesta temporada, a eliminação ainda na primeira fase da quarta divisão. É crise que não acaba mais.

 

 

 

 

Fonte: Veja

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População deve regularizar dados do CPF antes de solicitar a Carteira de Identidade Nacional

O número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento.

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Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

Com a implantação da Carteira de Identidade Nacional (CIN), o número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento. Por esta razão, a população deve se atentar para a consulta da situação cadastral e conferência dos dados perante à Receita Federal antes de solicitar o documento.

Apesar da mudança de modelo da carteira de identidade, a atualização somente passará a ser obrigatória apenas em 2032. Desta forma, quem ainda tem o documento de identificação dentro do prazo de validade (10 anos), não precisará fazer a atualização de forma imediata.

A consulta da situação do CPF é simples, e pode ser feita através do site da instituição, na aba “meu CPF’’, onde deve ser informado o número do cadastro e a data de nascimento. Durante a consulta é preciso verificar se os dados cadastrais correspondem às informações da certidão de nascimento ou casamento, como nome e sobrenome e data de nascimento.

Caso o sistema constar alguma irregularidade, divergência ou suspensão, a pessoa não poderá concluir a solicitação da CIN no primeiro atendimento. “A primeira etapa da solicitação da CIN no sistema de identificação civil é o preenchimento do número do CPF. Caso o número esteja regular, nós conseguimos avançar para as próximas etapas. Antigamente, os nomes poderiam estar com alguma divergência no cadastro da Receita Federal que não interferiam na solicitação do RG, porém agora com o novo modelo de identidade, o sistema não aceita as informações divergentes entre as bases de dados tanto do CPF quanto das certidões’’, explicou o Gerente de Identificação Civil da Politec Elthon Teixeira.

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A Delegada Adjunta da Receita Federal, Simone Chiosini Sanches, orienta que caso o CPF não esteja regular, ou os dados divergentes, a pessoa precisa buscar a regularização junto à Receita Federal. “É importante as pessoas se anteciparem, pois ela não sabe como está a situação cadastral, e procura diretamente o posto de identificação e o processo da emissão da CIN pode ser demorado”, destacou.

A regularização das informações cadastrais é feita gratuitamente, de forma presencial, nos postos de atendimento da Receita Federal, ou através do site da instituição, clicando em “Meu CPF”, acessar o serviço “atualizar CPF” e expandir o item “etapas para realização do serviço’’. Em seguida, para alterar os dados cadastrais do CPF com situação regular, clique em “alterar CPF”. Ou, para o CPF com situação suspensa, clique em “Regularizar CPF”.

Na maioria das vezes a atualização do CPF pelo site corrige as informações na hora, mas, se ao final do procedimento for gerado um protocolo de atendimento, é preciso enviar os seguintes documentos à Receita Federal para finalizar o serviço, como: foto de rosto (selfie) segurando o próprio documento de identidade, certidão de nascimento ou casamento, título eleitoral ou comprovante de alistamento eleitoral e comprovante de endereço. O e-mail para atualização do CPF deve ser enviado par o endereço [email protected]

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Informações sobre a obtenção só CPF e as unidades de atendimento podem ser consultados no site da Receita Federal.

Fonte: SECOM MT

 

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