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Apesar da aparência, carne não oferece risco, diz secretário

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O Departamento de Agricultura dos EUA informou que foram encontrados materiais estranhos na carne exportada, que podem ser ossos, segundo o secretário

Da Redação

 

O  secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, disse hoje que a carne brasileira não oferece riscos à saúde pública. Os Estados Unidos anunciaram a suspensão da carne in natura do Brasil após identificação de alguns problemas, como abscessos.

De acordo com o Departamento de Agricultura americano, 11% de toda a carne bovina “in natura” comprada do Brasil foi barrada devido a preocupações com a saúde pública, condições sanitárias e problemas com a saúde dos animais.

Para Novacki, há indicações de que os abscessos encontrados no produto são uma reação à vacinação do gado contra febre aftosa. Segundo ele, esses problemas não colocam em risco a saúde pública, mas “causa aparência não muito conforme” no produto.

“Tudo indica que sejam problemas causados pela vacinação. Mas pode haver também problemas de manuseio, de operação. Vamos detectar quando tivermos investigação concluída”, afirmou.

Ele não descartou motivações econômicas por trás da suspensão à carne in natura do Brasil por parte das autoridades norte-americanas, anunciada na véspera. “Temos que acreditar que todos os parceiros comerciais do Brasil agem com lealdade, da mesma forma como país age. Queremos crer que existe uma lealdade, mas não podemos descartar que haja motivações econômicas nesse processo”, disse Novacki. “Tudo isso nós vamos levantar”, acrescentou.

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Em carta enviada ao governo brasileiro, o Departamento de Agricultura dos EUA apontou a necessidade de uma revisão abrangente do programa de inspeção de segurança alimentar do país após a identificação de violações na carne in natura, como abscessos e material estranho não identificado.

Novacki disse que esse material estranho pode ser osso.

Segundo Novacki, haverá uma auditoria rígida para verificação da qualidade das vacinas contra aftosa. Ele também afirmou que foram suspensas as exportações das 15 plantas habilitadas no país para exportação da carne in natura para os EUA.

Estão entre as atingidas pela suspensão a JBS (cinco unidades), Minerva (quatro) e Marfrig (quatro), que lideram as exportações de carne bovina do país, o maior exportador global.

Novacki afirmou ainda que o ministério está trabalhando para reverter a suspensão o mais rápido possível e que, dentro desses esforços, há visita técnica aos EUA prevista para a primeira semana de julho.

Carne Fraca

A suspensão ocorreu após os Estados Unidos terem aumentado em março a realização de testes para a carne in natura e produtos prontos de carne do Brasil, como precaução após a operação policial Carne Fraca, que revelou um esquema ilegal de fornecimento de produtos alimentícios alterados ou adulterados com a participação de empresários e fiscais do Ministério da Agricultura.

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Após 17 anos de negociação, o Brasil conseguiu apenas no segundo semestre do ano passado acesso ao cobiçado mercado norte-americano do produto in natura.

O país ainda exporta pequenos volumes aos EUA, de janeiro a maio, foram 49 milhões de dólares, ou 2,79 por cento do total embarcado pelo Brasil, segundo o ministério.

Mas suspensão norte-americana pode levantar preocupações, já que os critérios dos EUA costumam ser observados por outros importadores, preocupação que foi ressaltada por Novacki.

“O mercado americano para nós é importante não só pelo volume de exportação. Mas porque é mercado que serve de referência para vários outros”, disse.

 

 

 

 

 

Fonte: Reuters

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População deve regularizar dados do CPF antes de solicitar a Carteira de Identidade Nacional

O número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento.

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Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

Com a implantação da Carteira de Identidade Nacional (CIN), o número do Registro Geral foi substituído pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tornando-se o principal dado do documento. Por esta razão, a população deve se atentar para a consulta da situação cadastral e conferência dos dados perante à Receita Federal antes de solicitar o documento.

Apesar da mudança de modelo da carteira de identidade, a atualização somente passará a ser obrigatória apenas em 2032. Desta forma, quem ainda tem o documento de identificação dentro do prazo de validade (10 anos), não precisará fazer a atualização de forma imediata.

A consulta da situação do CPF é simples, e pode ser feita através do site da instituição, na aba “meu CPF’’, onde deve ser informado o número do cadastro e a data de nascimento. Durante a consulta é preciso verificar se os dados cadastrais correspondem às informações da certidão de nascimento ou casamento, como nome e sobrenome e data de nascimento.

Caso o sistema constar alguma irregularidade, divergência ou suspensão, a pessoa não poderá concluir a solicitação da CIN no primeiro atendimento. “A primeira etapa da solicitação da CIN no sistema de identificação civil é o preenchimento do número do CPF. Caso o número esteja regular, nós conseguimos avançar para as próximas etapas. Antigamente, os nomes poderiam estar com alguma divergência no cadastro da Receita Federal que não interferiam na solicitação do RG, porém agora com o novo modelo de identidade, o sistema não aceita as informações divergentes entre as bases de dados tanto do CPF quanto das certidões’’, explicou o Gerente de Identificação Civil da Politec Elthon Teixeira.

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A Delegada Adjunta da Receita Federal, Simone Chiosini Sanches, orienta que caso o CPF não esteja regular, ou os dados divergentes, a pessoa precisa buscar a regularização junto à Receita Federal. “É importante as pessoas se anteciparem, pois ela não sabe como está a situação cadastral, e procura diretamente o posto de identificação e o processo da emissão da CIN pode ser demorado”, destacou.

A regularização das informações cadastrais é feita gratuitamente, de forma presencial, nos postos de atendimento da Receita Federal, ou através do site da instituição, clicando em “Meu CPF”, acessar o serviço “atualizar CPF” e expandir o item “etapas para realização do serviço’’. Em seguida, para alterar os dados cadastrais do CPF com situação regular, clique em “alterar CPF”. Ou, para o CPF com situação suspensa, clique em “Regularizar CPF”.

Na maioria das vezes a atualização do CPF pelo site corrige as informações na hora, mas, se ao final do procedimento for gerado um protocolo de atendimento, é preciso enviar os seguintes documentos à Receita Federal para finalizar o serviço, como: foto de rosto (selfie) segurando o próprio documento de identidade, certidão de nascimento ou casamento, título eleitoral ou comprovante de alistamento eleitoral e comprovante de endereço. O e-mail para atualização do CPF deve ser enviado par o endereço [email protected]

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Informações sobre a obtenção só CPF e as unidades de atendimento podem ser consultados no site da Receita Federal.

Fonte: SECOM MT

 

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