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Yuri Bastos Jorge é ouvido na CPI da Previdência

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Da Redação

O ex-presidente do Instituto de Previdência do Estado de Mato Grosso, Yuri Bastos Jorge, foi ouvido ontem (28) pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência da Assembleia Legislativa. Bastos Jorge assumiu o cargo no início de 2003 e estava à frente do instituto na época em que foi extinto, em julho do mesmo ano. Nas suas alegações, o então dirigente do Instituto afirmou que restringiu seu trabalho à saúde dos servidores, tendo pouco contato em relação à questão previdenciária. Esse trabalho ficou a cargo da Secretaria de Administração, complementou.
A extinção do órgão, a seu ver, decorreu de decisão estritamente política e técnica do então governo Blairo Maggi, a fim de atender determinação do Supremo Tribunal Federal. “O STF julgou que o dinheiro da previdência não poderia ser usado em outras áreas. Consequentemente, recursos previdenciários não poderiam mais custear a saúde do servidor”.
Em função dessa prerrogativa do STF, o governo decidiu integrar a Previdência à Secretaria de Administração e criar uma segunda estrutura direcionada ao servidor público, explicou Yuri.
Questionado a respeito da destinação dos recursos e imóveis listados no balanço de encerramento do instituto, inclusive uma verba de R$ 322 milhões que o Ipemat tinha direito de receber, ele argumentou não ter conhecimento sobre o assunto. Conforme Bastos, a responsabilidade de tudo que acontece no órgão é sempre do ordenador de despesas. “Vem para você assinar e eu assinei”.
Os deputados da CPI quiseram saber a respeito dos desvios de recursos no órgão. Yuri assegurou que essas irregularidades foram levantadas por determinação do secretário de Administração naquela época, resultando em punição para os culpados. Citou a realização de pagamentos por serviços de saúde jamais realizados. “O sistema é, de fato, deficitário, e por isso o governo federal e estadual realizam a reforma da previdência”.
Na avalição do presidente da CPI, deputado João Batista, do Pros, esse depoimento de Yuri Jorge Bastos foi importante para mostrar que pessoas de fora do órgão fizeram a gestão previdenciária naquela época. Citou que alguns nomes ainda estão sob análise para coleta de eventuais depoimentos na CPI a respeito do Instituto de Previdência do Estado de MT. A próxima reunião está prevista para o dia 12/12. Serão ouvidos o ex-funcionário José Monteiro e o presidente do MT Prev, Elliton Oliveira.
Redação, com informações de Ingridy Peixoto, da Secretaria de Comunicação Social da ALMT

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

omatogrosso.com

“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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