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VÁRZEA GRANDE REFORÇA AÇÃO EM OBRAS NO GRANDE CRISTO REI

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VISANDO MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA, A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL REALIZA TRABALHOS VOLTADOS PARA ATENDER A POPULAÇÃO LOCAL

 

 

Da Redação

 

Atender a demanda da população assegurando serviços público e a presença da administração municipal, tem levado a Prefeitura de Várzea Grande a reforçar sua atuação. 

A prefeitura de Várzea Grande, por meio da Administração Regional do Cristo Rei, está desde maio intensificando ações e a prestação de serviços no bairro, que concentra atualmente a maior população do Município, cerca de 100 mil habitantes. Os serviços focam a limpeza de ruas, avenidas, córregos e terrenos baldios, como a restauração da malha viária, seja com tapa-buracos ou recapeamento. Mais de uma dezena de bairros, localizados dentro do Grande Cristo Rei, estão recebendo os serviços de melhoria de forma simultânea.

O vice-prefeito e responsável pela gestão da Administração Regional do Cristo Rei, José Hazama, explica que a comunicação e a interação entre as secretarias de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, Viação, Obras e Urbanismo e a própria Administração Regional, tem possibilitado uma atuação constante e que chega a locais distantes do centro do Cristo Rei. “Remoção de lixo, recape, tapa buraco, são ações essenciais para a melhoria da qualidade de vida para qualquer cidadão, no entanto, havia bairros com mais de 12 anos que não recebia um mutirão de limpeza proporcionado pelo Poder Público”.

Bairros como Cohab 8 de Março, Vila Boa Esperança, Flor do Ipê, Jardim União, Santa Luzia, Unipark, Jardim Vasconcelos, Maringá I e II e Altos da Boa Vista, estão na rota da prestação de serviços, que como pontua o vice-prefeito, vai além de ações e serviços. “Somente em maio, 366 notificações foram realizadas pelos fiscais de Postura, para melhoria da mobilidade urbana, especialmente na área comercial de cada localidade, bem como na manutenção da limpeza de terrenos baldios”, pontua o vice-prefeito, José Hazama.

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 No Flor do Ipê, o vice-prefeito conta que em apenas uma área verde do local, foram retirados 50 caminhões de entulho. Benedito Ribeiro da Silva, morador há oito anos do bairro, conta que a vista em frente a sua casa era de um verdadeiro matagal. “Ali tinha de tudo, lixo, entulho, bichos mortos, animais peçonhentos e muita insegura. A rua ‘H’ era esquecida pela gestão pública, mas agora esta limpa, com meio fio pintado e matagal”.

Outra moradora da rua, Débora Bonfim, conta que assim que escurecia tinha medo de sair de casa pela insegurança. “Tenho certeza que de minha casa tem um valor melhor hoje do que há cerca de 15 dias, quando os trabalhos de limpeza tiveram início”. Ela conta que tem mantido a área verde em frente a sua casa limpa. “Vira e mexe minha filha e eu estamos catando sacolas plásticas e embalagens para manter o local limpo. “Também plantei sementes de frutas e leguminosas com a intenção de que a própria população respeite o meio ambiente”.

As moradoras Luzia Félix, Marilza Souza e Laudira Cruz, fazem todo dia caminhada no Parque Flor do Ipê. Por questão de segurança, optaram por andar sempre juntas e a fazer a caminhada pela manhã. “O caminho que fazemos era repleto de matagal e para nossa segurança escolhemos andar em três para que ninguém venha ao Parque sozinha”, explica Luzia.

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Em algumas ruas do Jardim União e do Jardim Vasconcelos, acabaram de passar por recapeamento porque as condições do asfalto já não suportam mais esse tipo de ação emergencial, característica do serviço de tapa-buraco. “Essas ruas estão sendo recapeadas. A ação em sincronia entre as Pastas proporciona a limpeza, restauração do asfalto e a pintura do meio fio. Serviços que estão modificando a realidade de muitas famílias”, argumenta Hazama.

Entre essas famílias está a dona Percila José dos Reis. Moradora da Travessa Nhá Sales, na Vila Boa Esperança está no local há 25 anos e disse que cansou de tapar com cimento um buraco em frente ao seu portão. “E exatamente no dia de hoje, a prefeitura chega trazendo vários serviços de infraestrutura, inclusive, tapando esse buraco em frente a minha casa e de forma definitiva”.

Hazama destaca que a maior parte dos bairros que estão recebendo ações nesse momento, são bairros mais afastados do centro do Grande Cristo Rei e que justamente por isso, estavam abandonados. “A própria autoestima das pessoas estava perdida. Hoje a gente limpa e eles mesmos ajudam na manutenção, coibindo que pessoas de outros lugares venham despejar entulhos próximos as suas casas. E uma espécie de corrente que se espalha e que beneficia a todos”. 

 

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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