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VÁRZEA GRANDE MIGRA SISTEMA INFORMATIZADO DE NOTA FISCAL A PARTIR DE AMANHÃ

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INICIADO EM MARÇO SISTEMA INFORMATIZADO DA PREFEITURA DE VÁRZEA GRANDE ENTRA NA RETA FINAL DE CONCLUSÃO

 

Da Redação

 

A partir de amanhã, 08 de julho, o sistema de emissão de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica – NFSE estará suspenso a partir das 14 horas até o dia 17 do mesmo mês quando estará concluído o processo de migração do sistema eletrônico iniciado em março passado.

A migração foi decorrente do processo licitatório vencido pela Ábaco Tecnologia de Informações que esta definitivamente assumindo todo o processo de arrecadação de impostos, contabilidade pública, folha de pagamento, enfim toda a vida e o cotidiano da administração de Várzea Grande passará a ser gerenciado pela empresa em comum acordo com a administração municipal.

As estimativas apresentadas a prefeita Lucimar Sacre de Campos são de que a arrecadação de tributos deva crescer em até 20% nos próximos meses, valores estes que estariam deixando de entrar nos cofres públicos por causa dos gargalos existentes e da falta de condições técnicas e de informatização.

“Temos que nos aliar ao que existe de mais moderno e eficiente tanto em termos de pessoal técnico como em equipamentos modernos para atender a demanda da população e dar segurança jurídica para os consumidores, pois nosso interesse é melhorar a arrecadação para então poder atender aos anseios da cidade e de sua gente por mais obras e ações”, disse a prefeita Lucimar Sacre de Campos.

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A conclusão do processo de migração se dará tanto neste fim de semana, nos dias 08 e 09, como no próximo, 15 e 16, além dos dias úteis da próxima semana, mais precisamente, 10, 11, 12, 13 e 14, o que estará levando a fiscalização da Fazenda Pública Municipal a reforçar o atendimento aos comerciantes, empresários e industriais que são os principais recolhedores do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISSQN.

Lucimar Sacre de Campos reforçou ser contra o aumento da carga tributária, ou seja, novos impostos ou aumentos desproporcionais de alíquotas de qualquer natureza, por isso a necessidade de se buscar combater as várias formas de sonegação de tributos para então fazer frente as necessidades existentes.

“O Brasil e sua população estão sufocadas pela carga tributária, então o ideal para nós enquanto gestores públicos é melhorar o que já existe, combatendo a sonegação e principalmente tentando promover uma partilha melhor entre tudo que é pago em impostos. É claro e óbvio que existe uma partilha desigual no produto da arrecadação”, explicou a prefeita de Várzea Grande.

Para ela, todo o empenho é no sentido de recuperar a condição de segunda economia de Mato Grosso, posto perdido depois de 2006 quando Rondonópolis passou a ser a segunda maior arrecadação do Estado, mesmo Várzea Grande ainda mantendo a condição de segunda maior cidade.

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“Perdemos a condição de segunda economia por causa do agronegócio, pois dai vem a força de Rondonópolis e de outros municípios que crescem proporcionalmente mais do que a própria capital de Mato Grosso, Cuiabá. Agora é possível fazer um trabalho para mudar essa condição, até mesmo em relação ao agronegócio que tem pouco ou quase nenhuma produção em Várzea Grande que por outro lado poderá se beneficiar, por exemplo com a chegada da Ferronorte que é por onde seriam escoadas a quase totalidade da produção agrícola, animal entre outras”, disse a prefeita de Várzea Grande.

Para ela o passo mais importante agora é acabar com os gargalos por onde se perde parte da arrecadação de tributos, melhorar a fiscalização e a eficiência, combater todo tipo de sonegação e principalmente dar eficiência, transparência e principalmente respeito ao que é arrecadado e tem que servir para atender ao cidadão com políticas públicas de resultados.

“A gente sente que os homens e mulheres de Várzea Grande tem boas expectativas em relação a nossa administração e que as obras e ações desenvolvidas estão estimulando eles a pagarem seus impostos, pois sabem que eles se tornarão benefícios em prol de toda a comunidade”, explicou a prefeita.  

O Pregão Eletrônico vencido pela Ábaco Tecnologia de Informações tem um custo anual da ordem de R$ 1.638 milhões ou R$ 136,5 mil mensais.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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