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Várzea Grande intensifica vacinação contra sarampo nos meses de outubro e novembro

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Da Redação

Campanha nacional de vacinação contra o sarampo prevê atualização da vacina tríplice viral em carteira de vacinação de crianças com idade entre 06 meses e menores de 05 anos e adultos jovens com idade entre 20 e 29 anos. Para a faixa etária de crianças as vacinas estão disponíveis entre os dias 07 de outubro a 25 de novembro, e para jovens adultos entre os dias 18 de outubro a 30 de novembro.

A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande, através da Vigilância Epidemiológica, intensifica nestes meses de outubro e novembro a vacinação contra o sarampo no município. O objetivo é alcançar a cobertura anual de imunização de 95% das duas faixas etárias. A ação segue campanha nacional de intensificação contra a doença.

“Todas as unidades de saúde do município estão participando desta Campanha Nacional que será feita de forma seletiva para crianças e jovens adultos, a fim de interromper a circulação do vírus do sarampo e proteger os grupos mais acometidos pela doença no país”, explica o secretário Municipal de Saúde, Diógenes Marcondes, ressaltando que “a vacinação será feita através da tríplice viral que imuniza não somente contra o sarampo, mas também contra a rubéola e a caxumba”, disse.

Segundo dados do Ministério da Saúde, este ano, o Brasil já registrou 5.346 casos de sarampo. Porém o estado de Mato Grosso e o município de Várzea Grande se mantêm sem nenhum caso confirmado da doença. “A maneira mais eficaz de se evitar o sarampo é através da vacinação da Tríplice Viral. Mesmo que Várzea Grande não tenha registrado nenhum caso de sarampo é preciso estar atendo uma vez que estamos falando de uma doença que pode levar a óbito. Mesmo assim as pessoas viajam para outros estados e é preciso estar imune”, alerta o secretário municipal de Saúde.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde de Várzea Grande, Relva Cristina Silva de Moura, a Campanha Nacional de intensificação contra o sarampo, é voltada às duas faixas etárias e serão priorizados aqueles que estão em situação de vacinação desatualizada. “Esta campanha não é voltada para doses extras, mas sim para aquelas pessoas que ainda não se imunizaram contra o sarampo. Por isso, o ideal é levar a carteira de vacinação para que o profissional de saúde verifique se a criança ou adulto está imunizado contra o sarampo”, detalha.

Bebês de 06 meses a 01 ano incompletos devem tomar a “doze zero”. Ao completar 12 meses, devem tomar uma doze da tríplice viral e aos 15 meses uma dose tetravalente. Adultos jovens de 20 a 29 anos devem ter duas doses da tríplice viral comprovadas. “Se não está marcada na carteira ou não se lembra, deve procurar uma unidade de saúde e regularizar a situação”, enfatiza Relva Cristina Silva de Moura.

O sarampo é uma doença grave, altamente transmissível, podendo gerar sérias complicações que podem ser fatais, como a pneumonia e a encefalite. “É importante que nossa população esteja vacinada para que a doença não afete a nossa cidade. O munícipe que ainda não recebeu o esquema da vacina deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência para tomar a vacina ou para tirar dúvida sobre a imunização. O profissional da unidade tem condições de avaliar caso a caso a necessidade da vacinação e o número de doses”, afirma o secretário Diógenes Marcondes.

As unidades de saúde de Várzea Grande estão abertas para a vacinação, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h e das 13h15 às 17h.

SINTOMAS DO SARAMPO – Os principais sintomas do sarampo são: febre com erupções na pele, acompanhadas por tosse, coriza e/ou conjuntivite. Ao apresentar esses sintomas, o paciente deve evitar o contato com outras pessoas e procurar imediatamente uma unidade de saúde.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO – Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; lavar as mãos com frequência com água e sabão ou utilizar álcool em gel; não compartilhar copos, talheres e alimentos; procurar não levar as mãos à boca ou aos olhos; sempre que possível, evitar aglomerações ou locais pouco arejados; manter os ambientes frequentados sempre limpos e ventilados; evitar contato próximo com pessoas doentes; e, tomar a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola.

Por: Rafaela Maximiano – Secom/VG

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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