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Várzea Grande inicia atividades da segunda fase do Plano de Desenvolvimento Institucional

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Da Redação

Várzea Grande deu início hoje (14) a segunda etapa do Programa de Desenvolvimento Institucional Integrado (PDI) por meio da oficina de capacitação de “Incentivo ao Acesso à Informação e à Consciência Cidadã”, fase que sucede o Planejamento Estratégico já em fase de conclusão no Município.

Cerca de 200 pessoas, entre secretários municipais, técnicos da prefeitura, lideranças comunitárias, conselheiros de políticas públicas e temáticas, ouvidores, controladores internos participaram da capacitação promovida pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), realizada no auditório da Secretaria Municipal de Defesa Social.

O Programa de Desenvolvimento Institucional Integrado (PDI) foi implantado em 2012 pelo TCE/MT com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos resultados da gestão, em benefício da sociedade. O PDI foi concebido a partir de cinco projetos interligados: Projeto 1 – Apoio ao Planejamento Estratégico, Projeto 2 – Incentivo ao Acesso à Informação e à Consciência Cidadã, Projeto 3 – Orientação por meio de Cursos Presenciais e à Distância, Projeto 4 – Controle Gerencial utilizando o sistema Geo-Obras e Projeto 5 – Modernização Institucional.

O vice-prefeito de Várzea Grande, José Hazama, abriu o encontro destacando a importância do evento e especialmente, o apoio que tem sido prestado pelo TCE. “Sempre vimos o órgão como uma instância somente de controle e fiscalização, mas Várzea Grande tem tido no TCE uma entidade parceira e inúmeras orientações para que a gestão municipal atinja seus objetivos e metas que levarão as políticas públicas a resultarem em melhoria na vida das comunidades. Esse avanço na forma de gerir é o que municípios e o TCE estão buscando com o PDI”.

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O secretário municipal de Planejamento, Edson Roberto Silva, explica que o objetivo da oficina para introdução desta nova etapa do PDI, é estimular a consciência cidadã e a rotina da transparência das informações nos órgãos públicos. “O PDI, assim que implantado, tem de trazer bons resultados à população e isso só vai se concretizar se houver um planejamento de longo prazo que seja de executado e gradativamente reavaliado conforme a necessidade”.

O secretário reforça que toda a equipe do Município envolvida no Planejamento Estratégico de Várzea Grande sabe da importância em identificar demandas em conjunto, e tão necessárias, e também dar a devida transparência a cada ação. 

A coordenadora geral do PDI, Naíse Silva Freire, explicou que 29 municípios mato-grossenses integram o PDI e que a meta é chegar a 40. “Várzea Grande, que retoma o PDI, atinge nível de maturidade em relação a gestão pública, já que está finalizando o Projeto 1, que é o Planejamento Estratégico e iniciando uma etapa tão importante quanto a primeira, que e o Projeto 2, que trata do Incentivo ao acesso à informação e à consciência cidadã”. Naíse reforçou o papel orientativo que o TCE vem tendo junto aos Municípios para democratizar as ações e colher resultados, que é o de melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos. “O PDI tem de trazer resultados para a sociedade”.

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Secretaria de Articulação Institucional do TCE/MT, Cassyra Vuolo, destacou que um dos primeiros passos é sair da participação popular para a participação cidadã. “Nesse nível atingimos a universalização dos direitos sociais por meio do empoderamento do conhecimento acerca das políticas públicas”. Como sugestão, Cassyra orientou a realização de um Fórum Interconselhos para discussão de assuntos em comum. “Com esse encontro teremos a transversalização das ações e seus impactos sobre a sociedade, o que vai contribuir com as metas de objetivos de vários Conselhos”.

Em Várzea Grande, além da sociedade civil organizada, participam os conselhos da Criança e do Adolescente, do Idoso, de Assistência Social, da Mulher, Tutelares, Saúde, Meio Ambiente, Educação, Cultura, Defesa do Consumidor e Fundo de Habitação.

No meio da manhã, os participantes se dividiram em vários grupos para discussão de temas sobre os eixos educação, saúde, meio ambiente, mobilidade urbana e assistência social, para partilhar dúvidas, discutir soluções e traçar metas e prioridades.

A vice-presidente dos Conselhos Municipais de Várzea Grande e também secretária adjunta de Assistência Social ,Flávia Omar frisa que por meio dessa capacitação promovida pelo TCE, “haverá condições mais favoráveis para a execução de projetos e programas, e o melhor, fortalecer resultados”.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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