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Várzea Grande emite mais de 1.150 notificações e ameaça criar ranking dos inimigos da cidade

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Da Redação.

Com mais de 1.158 notificações recomendatórias emitidas pelo Comitê de Enfrentamento ao Novo Coronavírus (Covid- 19) através da Guarda Municipal, da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária Municipal e do Estado de Mato Grosso, os serviços de fiscalização de estabelecimentos comerciais, de gêneros alimentícios (bares, lanchonetes, conveniências, distribuidoras de bebidas), shopping center, shopping popular, entre outros, passou a ser mais intensivo nos últimos dias.

Lembrando que a intenção da administração municipal é fazer cumprir as regras de isolamento social ou home office para trabalharem em casa e para os que precisam sair para desempenharem suas funções, que utilizem meios de segurança rigorosos de distância de 1,5 metros entre as pessoas, uso continuo de máscaras e luvas quando necessários, mais higienização rigorosa, mas sem desprezar a possibilidade de medidas mais enérgicas para aqueles casos, pessoas e estabelecimentos que desrespeitarem as regras do decreto quanto ao horário de funcionamento e não aglomeração.

O superintendente da Vigilância Sanitária de Várzea Grande, Coronel Alessandro Ferreira da Silva e o comandante da Guarda Municipal, Evandro Homero, sinalizaram que a fiscalização está sendo rigorosa e durante todas as 24 horas do dia, portanto, tem-se fiscais pela manhã, a tarde e a noite e se necessário poderá ser ampliado o efetivo de fiscais.

“Estamos muito propensos a criarmos o ranking de estabelecimentos dos inimigos de Várzea Grande e de sua população se as pessoas insistirem em desrespeitar as regras dos decretos municipais e das leis de proteção às pessoas e combate a Covid-19”, disse Evandro Homero para quem todos os esforços da administração municipal tem surtido efeitos, mas existem aqueles que não querem cumprir as regras de não aglomerarem as pessoas e usarem os meios de proteção e higienização.

O superintendente da Vigilância Sanitária de Várzea Grande, Coronel Alessandro Ferreira da Silva alertou que a única arma que as pessoas de bem tem para fazer frente a Covid-19 são as medidas de distanciamento social e os cuidados e quem não as utiliza ou relega as mesmas a um segundo plano, está prejudicando as demais pessoas e colocando a si e aos demais em riscos.

O secretário de Saúde de Várzea Grande, Diógenes Marcondes reafirmou que as pessoas não podem desconhecer que se tem mais de 7.570.699 milhões de pessoas contaminadas em todo o Mundo, das quais 422.981 mil vieram a óbitos, sendo que nestas estatísticas, estão brasileiros, americanos, franceses, alemão, russos, enfim estão pessoas, “portanto, se o mundo não sabe como enfrentar a pandemia do Coronavírus, temos que adotar as medidas para se sobrepor a mesma e isto só é possível se todos cumprirem com seu papel, pois esta é uma grande engrenagem, portanto, se parte dela vai para frente e parte para trás, a máquina vai quebrar e os prejuízos serão incontáveis vidas perdidas”, assinalou defendendo o endurecimento da fiscalização e a busca do equilibro econômico e o isolamento social.

Diógenes Marcondes foi mais longe ao frisar que “não se faz saúde pública sem dinheiro, portanto, se a economia estancar, paralisar, logo ali na frente vai falta dinheiro para o enfrentamento da doença e as consequências serão ainda piores, portanto, temos que construir as soluções necessárias”, disse elogiando o trabalho de fiscalização em Várzea Grande e principalmente o trabalho de médicos, enfermeiros, servidores da saúde que não tem medido esforços para fazer o enfrentamento da Covid-19.

O titular da Saúde de Várzea Grande apontou que o fato do prefeito de Cuiabá, decretar toque de recolher a partir das 22:30 horas até as 05:00 da madrugada como forma de obrigar o isolamento social na capital do Estado, diferente do que muitos acreditam não irá lotar a cidade, pois, os horários de funcionamento em Várzea Grande são mais rigorosos a noite, encerrando as atividades até as 19:30 para atendimento em mesa e permitindo apenas o delivery ou drive-thru que são de entrega e retirada, sem qualquer possibilidade de aglomeração. “Quem de Cuiabá vier para Várzea Grande vai encontrar uma fiscalização rigorosa e terá que voltar”, disse ele.

Foto: Prefeitura VG

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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