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Vaga do TCE-MT: Sérgio Ricardo e Blairo Maggi um imbróglio judicial
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Da Redação.
O ex-governador Blairo Borges Maggi (PP) apesar de ser apontado com um dos gestores mais atuou no desenvolvimento econômico do estado de Mato Grosso nas últimas décadas, deixando um legado de benefícios, é também apontado como o elo de ligação para algumas atividades ilícitas.
Vários escândalos de corrupção também fizeram parte da gestão Blairo Maggi, como as compras dos maquinários, precatórios e a suposta compra da vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, para o então deputado estadual na época, Sérgio Ricardo.

Marcos Bergamasco/TCE
Mais uma vez, a delação premiada à Justiça do ex-governador Silval Barbosa complica a situação de agentes públicos, neste caso, do também ex-governador Blairo Maggi, juntamente com “escolhido”, o conselheiro afastado Sérgio Ricardo.
“De acordo com a delação de Silval, Blairo Maggi é apontado como o mentor de um esquema de corrupção envolvendo empresários, deputados estaduais, deputados federais, senadores, conselheiros do Tribunal de Contas de MT e diversas outras autoridades públicas”.
No último dia 22.06.2020, a notícia que o ex-governador Blairo juntamente com o conselheiro afastado, Sérgio Ricardo teriam se tornado réus, na ação que investiga a suposta compra da vaga no TCE-MT, tomou conta das manchetes dos principais veículos de comunicação do estado.
Coincidência ou não, vários casos de corrupção que são investigados pela justiça tem ligações direta com o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso e o ex-governador Blairo Maggi, entre eles:
1ª – Até o momento não se tem as devidas explicações, porque o TCE-MT aprovou as contas do ex-governador Blairo Maggi, mesmo com os indícios de irregularidades das compras dos maquinários.

Foto: GOVMT
2ª – A suposta compra da vaga de conselheiro para o então deputado estadual da época, Sérgio Ricardo.
De acordo com o fatos publicados na imprensa local, o caso teve início em 2009, quando Sergio Ricardo teria supostamente comprado a vaga de Alencar Soares, que estava em processo de aposentadoria.
“Em um suposto esquema envolvendo Blairo Maggi, Júnior Mendonça e Eder Morais, Sergio Ricardo teria pago de várias formas, cerca de R$14 milhões para Alencar Soares ceder a sua vaga no TCE-MT”.

Foto: TCE-MT
O caso já estava até arquivado, quando o ex-governador Silval Barbosa em sua delação premiada, confirmou a existência do esquema, que originou na denúncia realizada em 2018, pela então procuradora geral da República, Raquel Dodge e acatada pelo juiz da Vara Federal, Jefferson Schneider.
Após mais uma Operação Ararath, baseada em dados coletados através dos documentos apreendidos, a justiça descobriu que caracterizavam de um verdadeiro esquema de lavagem de dinheiro, com atividades de vários setores, que tinham objetivo de financiar campanhas, como também o do enriquecimento ilícito.
Novos depoimentos podem gravar ainda mais a situação de Blairo Maggi e Sérgio Ricardo.
Testemunhas de acusação:
Eder Morais; Júnior Mendonça; Silval Barbosa; Rodison Todeschini, Regina Célia Calvo Galindo e Marcelo Calvo Galindo.
A noiva abandonadíssima no altar:

Foto: reportermt
Como uma noiva abandonada no altar, com o buquê nas mãos, Eder Morais, que tanto fez pela gestão do ex-governador Blairo Maggi, “milagre da multiplicação”, parece que tem uma mágoa entranhada em seu coração, já que segundo informações de bastidores, ele pleiteava uma vaga no Tribunal de Contas de Mato Grosso, que lhe foi “surrupiada”, um mistério que perdura até hoje, não se sabe qual foi a causa, circunstância ou razão, que a tão sonha da vaga de conselheiro, caiu no colo do então deputado na época, Sérgio Ricardo, que supostamente foi o “Escolhido” de Blairo Maggi.

A defesa do ex-governador Blairo Maggi disse que repudia o vazamento seletivo de temas que estão sob sigilo da Justiça, e reafirma que Blairo não é réu no processo, porque não houve recebimento definitivo da denúncia e que está com a consciência tranquila.
Já o conselheiro afastado Sérgio Ricardo, além de confirmar o recebimento da denúncia, falou que agora terá a oportunidade de apresentar a sua defesa. “Eu não comprei vaga”, disse Sérgio Ricardo.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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