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TSE decide hoje se cassa mandato de Selma Arruda
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Da Redação
Hoje será um dia decisivo na vida da ex-juíza e atual senadora Selma Arruda (PODE), já que na sessão prevista para hoje o julgamento que pode resultar na cassação do mandato de Selma Arruda.
Seis ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) darão continuidade ao julgamento que se iniciou com o voto do relator Og Fernandes na terça-feira (03). Na ocasião, o relator votou pela cassação do mandato da senadora mato-grossense e ainda indicou a realização de um novo pleito eleitoral para a escolha de um novo nome que deverá ocupar o cargo.
A ex-juíza recorre de uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) que decidiu pela cassação do mandato em abril passado. A senadora, foi condenada pela prática de caixa dois de campanha, durante o pleito eleitoral de 2018, de acordo com as denúncias, Selma teria omitido gastos que totalizam pouco mais de R$ 1,2 milhão na declaração na qual foi enviada para à Justiça Eleitoral.
A defesa de Selma, tentou argumentar que a cassação do mandato seria perseguição política, um dos advogados, chegou a afirmar que o sistema estaria tentando “cobrar o preço”.
As argumentações da defesa, não foram o suficiente para evita que o relator Og Fernandes votasse pela cassação, de acordo com o mesmo, fatos incontroversos foram apresentados pelo Ministério Público Eleitoral, afirmou ainda, que os fatos apresentados contra a senadora possuem gravidade suficiente para cassar não apenas a senadora, mas toda a chapa que concorreu as eleições de 2018, na qual foi a mais votada.
Além disso, se a maioria dos ministros votarem em conformidade com o relator, uma nova eleição deverá ser realizada já nos próximos 90 dias. O TRE-MT já informou que se prepara para uma nova eleição, caso a cassação do mandato de Selma Arruda se confirme.
Foto: Internet
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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram
Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies
Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.
A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.
Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.
“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”
Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.
“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.
É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:
“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.
Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.
POR JCQ
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