VÁRZEA GRANDE

DESTAQUE

Sinfra pavimenta MT-336 e leva asfalto para Santo Antônio do Leste

Publicado em

DESTAQUE

Da redação 

 

Doze anos depois, os produtores rurais realizam o antigo sonho de ver o asfalto chegar a Santo Antônio do Leste (a 379 km de Cuiabá). O município de grande potencial agrícola – hoje com 150 mil hectares de lavora de soja, milho e algodão -, que via o crescimento esbarrar na falta de estrutura, agora pode comemorar a pavimentação da rodovia MT-336.

“O sonho, que começou lá atrás, saiu do papel e se tornou realidade. Em 2005, fizemos o projeto inicial. Com o apoio do Governo do Estado, iniciamos a pavimentação dos primeiros 22 quilômetros. Mas foi com o Pró-Estradas que a obra acelerou. A Sinfra atualizou o antigo projeto para atender nossa realidade e concluiu os 51 km que restavam. Não temos nem palavras para agradecer esta obra, que vai alavancar a nossa produção e desenvolver o município”, disse Olivo Bedusque, presidente da Associação de Produtores Rurais.

Olivo disse que os produtores sempre foram ativos, e que já fizeram vários mutirões para conservar a rodovia. “Em 2013 nós fizemos um mutirão com 8 tratores ‘patrolinhas’ e uma patrola para fazer o acabamento neste trecho de 70 km.  Nós estamos muito, mais muito satisfeito com esse governo que ao invés de parar as obras está acelerando”.

Leia Também:  PM descobre traficantes agindo próximo de boate em Várzea Grande

A pavimentação da rodovia MT-336 é resultado da ação do Pró-Estradas, o maior programa de obras rodoviárias da história de Mato Grosso. Idealizado pelo governador Pedro Taques, o programa executado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) já concluiu 1.500 km de asfalto somente em dois anos e meio desta gestão.

Com a obra, Santo Antônio do Leste passa a se conectar por asfalto com a MT-130 – que foi totalmente recuperada pelo Pró-Estradas -, e que dá acesso a Paranatinga e Primavera do Leste, importantes municípios da região. Além disso, Santo Antônio do Leste deixou a incomoda lista das cidades com acesso por estrada de terra. Agora, lá se chega por asfalto. Em todo o Estado, no início desta gestão, eram 39 sedes municipais sem ligação asfáltica. A expectativa é reduzir – em quatro anos – para apenas 17 cidades.

“Sabemos que os desafios são muitos, mas as obras de pavimentação e reconstrução executadas em todas as regiões do estado mostram, de forma clara, que estamos no caminho certo. As nossas ações, mesmo diante da atual crise econômica, estão levando mais dignidade para os mato-grossenses que esperaram por tantos anos pela melhoria das rodovias que chegam até os municípios”, afirmou o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo Duarte. 

Leia Também:  Homem se passa por policial civil e furta celular na Prefeitura de Cuiabá

Com investimentos de R$ 50 milhões, a pavimentação da rodovia MT-336 era aguardada há anos pela população, que sofria com a pista sem asfalto. “Santo Antônio do Leste está recebendo um grande presente. Esta é uma obra diferenciada, pois a pista tem 10 metros de largura”, pontuou o prefeito Miguel Brunetta.

De acordo com informações técnicas repassadas pela Sinfra, a rodovia recebeu uma melhor capa asfáltica devido ao grande tráfego pesado de caminhões nesta região. “Usamos o chamado CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), que é a capa nobre da engenharia, feita para aguentar o tráfego de caminhões carregados com a produção de grãos”, explicou a superintendente de obras da Sinfra, Paula Fenerich.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe uma resposta

DESTAQUE

Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

Publicados

em

Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

###

Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

Leia Também:  Jovem é pego com espingarda em comunidade rural de Santo Antônio de Leverger

Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

Leia Também:  Governo de MT faz investimento para asfaltar 21 bairros de Várzea Grande

Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

###

Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA