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Sesp realizará audiência pública para debater novo armamento

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Da redação

 

No dia 08 de agosto, uma audiência pública reunirá em Mato Grosso empresas nacionais e internacionais do ramo de armamento e munições e órgãos ligados às atividades de Segurança Pública para discutir a padronização bélica das forças policiais.

A reunião é o primeiro passo para a publicação de norma técnica sobre o tipo de armamento adotado pelo estado e, ainda neste ano, está prevista a primeira compra de novas armas de cano curto que serão adotadas pelas forças de segurança. No prazo de até 10 anos, todo armamento, seja cano curto ou cano longo, será trocado em todo sistema de segurança pública.

A Comissão Interinstitucional, formada por membros da Polícia Civil, Polícia Militar e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), fez estudos e análise quanto às funcionalidades que atenderiam as demandas da Segurança Pública no Estado. O grupo chegou ao resultado que direciona a troca do material bélico atual por pistolas de calibre 9mm.

Entre critérios estabelecidos como requisitos para compra das novas pistolas, estão: simplicidade, aplicabilidade, durabilidade e resistência.

No relatório final, fica também instituído o prazo de oito meses, prorrogáveis por mais quatro, para a aquisição de 10% do total das armas. Além disso, ficará determinado, após a publicação da norma em Diário Oficial, o prazo de dois anos para a padronização bélica de armamento do Estado.

Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, a primeira aquisição do novo modelo de armamento deve ocorrer ainda este ano. “Vamos agilizar este processo para adquirir ainda este ano 100 pistolas 9mm e distribuir para as forças este primeiro lote para teste”, assegurou.

Segundo o major PM Marcos Pacolla, membro da comissão que avaliou a troca de armamento, a compra vai seguir critério não apenas de melhor preço, mas também critérios técnicos. “A empresa vai ter que enquadrar nos requisitos determinados, e isso viabiliza a aquisição de produtos com qualidade e menor preço. É importante destacar que o relatório avaliou requisitos técnicos e não marca ou modelo”, explicou.

Foram realizados testes sob condições adversas e por policiais de perfis físicos diferentes. “Tudo isso para assegurar a eficiência e funcionalidade do armamento”, frisou o major Marcos Paccola.

“Realizamos diversas atividades com policias civis e militares de diferentes perfis físicos. Durantes os testes comparativos com outros modelos, observamos a aplicabilidade e o tempo de resposta do armamento ao que estava sendo proposto. A 9mm se destacou em todas as atividades”, acrescentou ele.

Visibilidade nacional

A proposta inovadora da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT) estimulou outros Estados brasileiros a buscarem a troca de armamento de cano curto por modelos de calibre 9mm. O trabalho, segundo o secretário Rogers Jarbas, faz do Estado uma referência em padronização bélica.

“Outros Estados estão aguardando a publicação para que possam seguir o modelo de Mato Grosso, fico muito feliz de sermos uma referência nacional em padronização bélica. Tenho convicção de que este trabalho vai trazer frutos”.

Com a aquisição do novo material bélico, o armamento atual utilizado pelas forças será disponibilizado ao efetivo mediante o pagamento de uma taxa de doação. A forma de pagamento do valor será definida posteriormente, após análise legal.

 

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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