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Sesp confirma morte de garimpeiro após confronto com o Bope em Aripuanã

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Da Redação

Um garimpeiro foi morto pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) durante a Operação Trype que foi deflagrada nesta segunda-feira (07) em conjunto com a Polícia Federal (PF).

A informação foi confirmada pela Secretária de Segurança Pública (Sesp) nesta terça-feira (08). De acordo com as informações, o garimpeiro foi morto após efetuar disparos contra o Bope que o atingiu com dois disparos na região do tórax. O garimpo ilegal no qual o homem foi morto está localizado na Serra de Santo Expedito, a 13 km de Aripuanã (1.200 km de Cuiabá).

De acordo com as informações do Sesp, os policiais do Bope foram os primeiros a adentrar no local e orientaram os garimpeiros a deixarem a área e se dirigirem para outro local, onde estava sendo feita uma varredura. Os policiais atenderam uma ordem judicial que determinou a intervenção na área, já que os garimpeiros estavam na área de maneira ilegal.

No momento em que os policiais estavam fazendo a varredura um garimpeiro ainda não identificado efetuou vários disparos contra o batalhão. Um dos policiais respondeu os disparos e acabou atingindo o agressor que chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal Santo Antônio, porém veio a óbito posteriormente.

No barraco no qual o homem estava foram encontradas duas espingardas, uma de cano longo e outra de cano curto, o calibre não foi identificado, além disso, ainda foram encontrados pelos policiais uma sacola com pólvora, chumbo, um pote de espoleta, cartuchos intactos e outros deflagrados, também foi encontrado uma quantidade não divulgado de ouro

A Operação Trype foi deflagrada na última segunda-feira com o intuito de retirar os garimpeiros da área que está em funcionamento desde outubro de 2018. Estima-se que atualmente esteja no local cerca de 1,5 mil pessoas.

De acordo com a secretaria, no local existem pessoas armadas, fato que contribui para o aumento de homicídios na região, além disso crimes ambientais, crimes contra o patrimônio e tráfico de drogas são comuns na região.

Equipes da Polícia Federal (PF), Sistema Penitenciário, Polícia Judiciária Civil (PJC), Corpo de Bombeiros, Grupo de Operações Especiais (GOE), Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Polícia Militar (PM), Força Tática, Rotam e fiscais do Ibama e da Sema participam da operação.

Foto: Sesp

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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