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Seaf entrega bancas para feirantes da agricultura familiar
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Da redação
A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf-MT) entregou 45 bancas para 24 feirantes da Central de Comercialização da Agricultura Familiar. O evento ocorreu hoje (30.06), às 09h30, na sede da Central, localizada na Avenida Mário Andreazza, próxima ao Residencial José Carlos Guimarães (após a fábrica da Coca-Cola).
As bancas entregues foram construídas com madeira apreendida e doada à Seaf-MT pelo Juizado Volante Ambiental. A mão-de-obra utilizada para a construção das bancas foi oriunda dos reeducandos da Fundação Nova Chance. Esta alternativa possibilitou um custo 90% menor, comparado ao valor cobrado pelo setor privado para a construção das mesmas bancas.
Conforme o secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Suelme Fernandes, a feira possibilitará a retirada do atravessador do processo de comercialização, aumentando assim, a renda do pequeno produtor. “Em 45 dias iniciaremos o projeto ‘Atacadão da Agricultura Familiar’, que será mais uma grande ação na Central de Comercialização da Agricultura Familiar”, destacou Suelme.
A feira, que já existia, mas que havia sido interrompida, voltou a funcionar hoje, com as novas bancas. A feira vai possibilitar a comercialização direta dos agricultores familiares aos consumidores, que poderão adquirir produtos regionais, frescos e saudáveis, advindo dos municípios do Vale do Rio Cuiabá. Serão comercializados desde produtos in natura, como frutas, legumes e verduras, à produtos processados no campo, pelos próprios produtores rurais, como embutidos, biscoitos, banana chips, derivados do leite, rapadura e doces em geral.
A agricultora familiar, Maria Aparecida, destacou a importância das novas bancas. “Para nós, foi muito importante receber as bancas, pois, além de podermos comercializar com dignidade nossos produtos, a feira torna-se uma espécie de vitrine para nossos produtos, os quais podemos vender por atacado em nossa propriedade. Além disso, através do mix de produtos de cada feirante, conhecemos o potencial produtivo de cada município”.
O superintendente de Assistência Técnica e Extensão Rural da Seaf-MT, George de Lima, destacou o aspecto cultural inerente na atividade. “Além das feiras livres serem um importante canal de comercialização, através a venda direta do produtor para o consumidor, há também um caráter cultural, uma vez que os agricultores familiares que aqui estão, carregam consigo suas tradições, saberes e modos de cultivar dos produtos. Assim, as feiras refletem também a cultura da nossa região”.
A gestão da feira será feita pela Seaf-MT, em parceria com a Cooperativa Central da Agricultura Familiar da baixada cuiabana. O funcionamento da feira será às sextas-feiras das 15 às 19h, aos sábados de 6h às 19h e aos domingos das 6h às 12h.
A próxima ação a ser realizada pela Seaf-MT é a capacitação dos feirantes no que tange à embalagem, padronização e classificação dos produtos. A capacitação deve ocorrer no próximo mês (07/2017).

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Invasores de lotes no entorno do Contorno Leste em Cuiabá implantam terror
Um dos chacareiros mais prejudicados é o português João Antônio Pinto, informa, já com grande parte de suas terras invadidas.

Muitas propriedades na região do Contorno Leste, em Cuiabá-MT, nas imediações do condomínio Belvedere, foram invadidas recentemente por grupos motorizados, fato amplamente noticiado na mídia estadual. No entanto, os invasores – que utilizam métodos violentos, genuinamente no estilo viking, segundo descrevem as vítimas -, continuam agindo impunemente na área. Todos os terrenos no entorno do Contorno Leste estão na mira dos criminosos, alertam.
“Basta ir lá para ver a movimentação intensa deles, mais parecendo cobras querendo dar o bote nas pessoas”, diz um geólogo que adquiriu um terreno no lugar, aquisição registrada em cartório.
“Eu nem saio do carro, pois temo ser agredido. A coisa está assim: invadem e expulsam o dono da propriedade. Ele nem pode retornar ao local”.

Foto: Arquivo Pessoal
Temendo pela sua segurança pessoal e da família, ele pediu para não postar fotos suas, apenas do BO. A esperança é de que alguma resolução judicial garanta a retomada de posse das áreas invadidas.
“Eu fui um dos primeiros a denunciar essa tropa infame. São abusados, querem tomar tudo que construímos à força, que suamos tanto para pagar. E o pior é que estão conseguindo, como fosse direito deles. Em resumo: quem tem terreno por ali (Contorno Leste) não tem mais qualquer segurança: de um dia pra outro pode perder sua propriedade. E ainda levar baita surra dos brutamontes que integram os grupos”.
Ainda que tenha sido um dos primeiros a registrar BO, frisando na Polícia que os proprietários das chácaras próximas ao Contorno Leste estão sendo prejudicados, ameaçados e até agredidos, o chacareiro lamenta que nada tenha sido feito ainda em prol de proteger pessoas e propriedades.
“Esses invasores chegam em quantidade sempre maior, e continuam de prontidão, atentos ao menor descuido de algum sitiante para se apoderar de suas terras. Têm agido mesmo com violência, segundo muita gente já confirmou. Pelo menos no meu caso isso ainda não aconteceu, pois não estava lá quando invadiram minha chácara”, disse.

João Pinto teve área invadida Foto: Arquivo Pessoal
Um dos chacareiros mais prejudicados é o português João Antônio Pinto, informa, já com grande parte de suas terras invadidas. Na sua propriedade, João Pinto cria gado, tem pista, hangar, e é onde guarda seu avião, um monomotor modelo Super Hélio Courier.
“Não sei se os vikings, como estão sendo denominados esses invasores, já chegaram ao centro da propriedade do vizinho João Pinto, também se apoderando de tudo que se encontra por lá. Porém, nos arredores, fincaram bandeira de posse ilegal”.
O chacareiro conta ter ficado sabendo que um dos filhos de João Pinto foi agredido ao tentar barrar a derrubada de cerca, operação feita por tratores.
“As autoridades precisam tomar providências urgentes! Estamos mesmo vivenciando, em Cuiabá, as barbaridades protagonizadas pelos vikings há séculos, quando invadiam terras e trucidavam pessoas. E isso é movimento orquestrado por quadrilha especializada: dispõem de maquinário pesado, carros de luxo e recursos para bancar proteção de leões de chácara. Como um simples chacareiro vai enfrentar esses brutamontes? É um caso de Polícia!”
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