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Cuiabá: Saúde atesta redução no número de idosos infectados com covid-19

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Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que realiza levantamento epidemiológico a cada 15 dias.

Da Redação

Em Cuiabá, a maior cobertura vacinal foi em pessoas com idade superior a 70 anos. Nesta faixa etária, já foram imunizados 86.6% com a primeira dose e 71.4% com a segunda dose. 

Na medida em que aumentou a imunização no grupo prioritário dos idosos, houve redução da taxa de contaminação da Covid-19, que saiu de 14,3% para 13,4% e internação, de 44,4% para 38,3% nos últimos seis meses. Nos casos das mortes de idosos pela doença, o percentual saiu de 69,5% para 63,7%. A imunização na Capital começou em janeiro deste ano e, teve como alvo, pessoas acima de 60 anos, profissionais da saúde e portadoras de comorbidades diversas. Os dados constam no Informe Epidemiológico, compilado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O levantamento contempla o período de 6 a 19 de junho.

Segundo o informe, “foi verificado queda na mortalidade proporcional e no risco de morte para esse grupo, sendo a maior redução no grupo de 80 anos e mais. A redução nos indicadores de mortalidade na capital pode ser atribuída à vacinação”.

Outra informação do Informe é um declínio da imunização da segunda dose. E, neste sentido, consta que cerca de 20% dos trabalhadores de saúde que receberam a 1ª dose não retornaram para a 2ª dose.

Sobre este tema, a gerente de Vigilância em Doenças e Agravos Transmissíveis do Município, Flavia Guimarães, explica que as ausências destes profissionais se devem ao fato de não ter chegado a data de aplicação da segunda dose.

“O declínio da segunda dose aplicada está relacionado ao prazo de 90 dias entre as duas doses, tanto para a vacina Astrazeneca quanto da Pfizer. Como não estamos no período da segunda dose teve esse declínio na vacinação deste grupo”, explicou.

O Informe Epidemiológico é feito a cada 15 dias para acompanhar ritmo de contaminação, internação e imunização.  Em Cuiabá, desde o início da pandemia, em março de 2020, foram registrados 92.434 mil casos de Covid-19 de residentes da capital. Deste total, 87.725 mil pessoas se recuperaram da doença. Ao todo, 3.024 mil pessoas morreram. Os dados são referentes aos registros até o último sábado (26).

O prefeito Emanuel Pinheiro, tem buscado junto às lideranças federais, o envio de doses extras para imunizar a população cuiabana. “Acredito que só vamos superar este momento difícil de pandemia quando a maioria da população estiver imunizada. Por isso, eu tenho buscado aumentar o envio de doses para nossa capital junto ao Governo Federal. As equipes que estão atuando na imunização realizam um trabalho extraordinário de atendimento ao público prioritário”, enfatizou o prefeito.

Em Cuiabá, há cinco polos de vacinação: Senai Porto, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Sesi Papa, Sesc Balneário e Assembleia Legislativa.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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