VÁRZEA GRANDE
Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.

DESTAQUE

‘Sarita Baracat, uma mulher política, contemporânea e muito à frente do seu tempo’, diz a prefeita Lucimar Campos

Publicado em

DESTAQUE

Da Redação

 

No incremento da arte, cultura, história e literatura, a prefeita de Várzea Grande Lucimar Sacre de Campos participou do lançamento da obra literária “Sarita Baracat – Vida e Trajetória Política”, nesta terça-feira (18), na Praça de Alimentação do Várzea Grande Shopping. O lançamento reuniu familiares, amigos, autoridades políticas, acadêmicos, representantes do legislativo, judiciário, membros da Academia Mato-grossense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico e população em geral. A obra escrita por Neila Maria Souza Barreto fez panorâmica de resgate histórico da vida pessoal, profissional, familiar e política da percussora do ingresso feminino no segmento político de Várzea Grande. A obra foi idealizada pela editora Entrelinhas.

Para a prefeita Lucimar Sacre de Campos , o livro celebra o trabalho democrático e participativo que foi realizado por Sarita Baracat. “É uma obra que vai inspirar as pessoas a pensar de maneira coletiva e deixar um legado histórico à população”.  A obra é uma inovação no serviço público várzea-grandense, onde o diálogo entre sociedade civil e Governo municipal elenca a arte de governar e encaminhar uma cidade nos trilhos de desenvolvimento social, político e econômico, está de parabéns. Todos os envolvidos realizaram um belíssimo trabalho. Ser parceira deste projeto significa contribuir com o resgate da história política, cultural, profissional e pessoal, de uma personalidade importante da cidade, o que está relatado e mostrado no livro”, ressalta.

“A vida de Sarita Baracat nos inspira em seus depoimentos, a obra trata de momentos memoráveis através de seus detalhes de vida, gestos, atitudes, curiosidades, confissões, amistosa convivência, discreto sorriso, é muito gratificante relembrar tudo isso dessa personalidade política de nossa terra. Os momentos de sua vida foi retratada e constituída por fontes que possibilitam na publicação desta grande obra que enaltece a política e a cidade de Várzea Grande”, pontuou a prefeita. 

Conforme o filho de Sarita Baracat, Fernando Baracat de Arruda a obra é uma coletânea resultante de pesquisas em documentos, bibliografias e vários depoimentos que permitiram a reconstituição da trajetória de uma mulher muito a frente de seu tempo, e que conseguiu conciliar vários papéis; de mãe, chefe de família, professora, líder, política, principalmente na segunda metade do século XX, em Várzea Grande e no Estado Mato Grosso.

“A pesquisa buscou a percepção do cotidiano de uma mulher do século XX em um universo masculino. A autora registrou singularidade e contextualiza a história de vida da minha mãe, filha de imigrantes sírios que ousou quebrar paradigmas em seu tempo, em seu território, marcado por espaços muito restritos para a atuação feminina”, destacou Fernando.

A jornalista e historiadora Neila Barreto, autora da biografia, fez ponderações acerca do valor histórico do livro. “É uma obra que enriquece muito esta história contemporânea da transição de um processo que não era democrático, para um democrático. E tendo Sarita Baracat como um dos protagonistas principais”.   

COMENTE ABAIXO:
Propaganda
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Login

Deixe uma resposta

DESTAQUE

Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

Publicados

em

Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLÍTICA

POLÍCIA

ESPORTE

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA