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Rede estadual de consumo seguro e saúde alerta para riscos de acidentes

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A semana de 26 a 30 de junho é voltada para orientar e prevenir acidentes domésticos em Mato Grosso

Da redação

 

Dados do Laboratório Central de Mato Grosso (Lacen-MT) indicam que 40% das intoxicações domésticas, entre crianças, ocorrem por uso incorreto de medicamentos. Também são comuns intoxicações alimentares, por cosméticos, bebidas e ainda por brinquedos. Desde 2013 o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) faz o monitoramento dos acidentes de consumo no Brasil, através do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac).

O Lacen faz parte da Rede Estadual de Consumo Seguro em Saúde, junto com a Vigilância Sanitária do Estado (SES/MT),  Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem), Procon-MT, Procon Municipal de Várzea Grande, Vigilância Sanitária Municipal de Cuiabá, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Corpo de Bombeiros Militar, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Sociedade Mato-grossense de Pediatria e a Delegacia do Consumidor (Decon). Os órgãos atuam sob a coordenação do Ipem-MT.

A Rede tem como objetivo contribuir com a conformação e consolidação dos sistemas nacionais e regionais destinados a fortalecer a segurança dos produtos e, desta forma, proteger a saúde dos consumidores, pela detecção rápida e ação coordenada a fim de evitar a entrada de produtos de consumo inseguros nos mercados das Américas, informou Juliana Almeida Silva Fernandes, coordenadora de Vigilância Sanitária do estado.

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O Brasil é uma das referências na articulação e promoção de ações de monitoramento da segurança de produtos e serviços e na proteção da saúde e segurança dos consumidores.

Estima-se que sejam gastos, no mundo, anualmente, cerca de 1 trilhão de dólares com o tratamento de vítimas e mortes provocadas por acidentes envolvendo produtos de consumo e os acidentes domésticos. Estes, aliás, são as causas principais de mortalidade e morbidade infantil no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A articulação entre os órgãos da Rede contribui para a cooperação técnica e o compartilhamento de informações sobre o problema, tendo como base o esforço continental que existe desde 2010, conhecido como Rede Consumo Seguro e Saúde das Américas, coordenada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) em parceria com a Organização Panamericana de Saúde (OPS).

A Semana Mato-grossense de Orientação e Prevenção de Acidentes Domésticos foi instituída pela Lei Estadual 10.266 de 10/02/2015 com objetivo de disseminar a importância da prevenção de acidentes. Coincidentemente, a semana de junho antecede as férias escolares, período no qual as crianças permanecem mais tempo em casa. Mas as orientações são feitas antes das férias escolares e, desde janeiro de 2014, no Estado são realizadas ações de orientação aos alunos da rede pública de ensino, com o objetivo de prevenir esses acidentes domésticos aos quais as crianças estão suscetíveis, principalmente durante as férias escolares.

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Estatísticas no Brasil

Os acidentes domésticos são responsáveis por um grande número de mortes de crianças no Brasil e no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, cada ano são registradas 6 mil mortes e mais de 140 mil internações na rede pública de crianças abaixo de 14 anos, vítimas desse tipo de acidente.

Já a ONG Criança Segura registra que 90% dos acidentes domésticos podem ser evitados pelos pais ou responsáveis, a partir de mudanças simples dentro de casa. A adoção de simples medidas preventivas é a melhor forma de evitar acidentes domésticos e fazer com que as crianças possam brincar e viver de forma segura, sem que se machuquem e que sejam vítimas muitas vezes fatais.

A Rede estadual de consumo seguro e saúde orienta aos pais que relatem os casos de acidentes domésticos para a Vigilância Sanitária do seu município ou do Estado e aos demais órgãos credenciados. “A notificação é obrigatória e tem por objetivo resguardar o direito do consumidor ao consumo seguro”, salientou Juliana Almeida Silva Fernandes.

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Partiu hoje um amigo querido: José Arley Lopes

Amigos nunca partem: apenas se desligam temporariamente do nosso convívio…

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Imagine alguém sempre bem-humorado, dotado de perspicácia para perceber detalhes que passam ao largo da maioria das pessoas; imagine, na sequência, um sujeito com firme disposição solidária, como se cumprisse plantão permanente, zeloso pelo bem dos amigos e parentes…

Complementem tal busca imaginária ao visualizá-lo colocando apelidos marcantes naqueles com os quais interage cotidianamente. Acréscimo importante.

Mais ainda: transformem o improvável vivente em um ser humano excepcional, preocupado em ir à luta com o intuito de sobreviver dignamente. Imaginaram?

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Pessoas assim existem, sim, por maior que sejam as dúvidas! E uma delas partiu hoje. Trata-se do meu companheiro de longos anos de convívio em Montes Claros-MG, José Arley Lopes.

Há anos, de forma intensiva, José Arley lutava contra um câncer impiedoso, doença originária da próstata.

Após se alastrar pelo corpo do amigo, o câncer conseguiu vencer a longa queda de braço travada entre a vida e a morte, levando Arley a descansar precocemente.

José Arley foi daqueles amigos inesquecíveis, apesar de décadas de desencontro físico. Mas nunca deixou de fazer parte das minhas lembranças dos tempos felizes de MOC. Tantas noites e dias divertidos!

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Parece que ainda o vejo andando sorridente pela Praça da Matriz, rumo à antiga casa de dona Ana Lopes. E já chamava os conhecidos por apelidos arquitetados ladinamente…

Tais apelidos – tema que já abordei no FACEBOOK – vão permanecer incólumes. O amigo José Arley possuía o dom de apelidar implacavelmente quem quer que fosse.

Incrível como conseguia escolher nomes improváveis, mas todos pegavam que nem cola bombástica, para desespero das vítimas. A relação é bem extensa em Montes Claros…

Também não escapei de ser apelidado: ao me encontrar nas ruas, antes mesmo do tradicional aperto de mãos, Arley ensaiava gestos de golpes de Kung Fu, alusão ao esporte de karatê que eu praticava na época, idos dos anos 70.

“Iôoo, Iáaa” – gritava alto. Daí, pra ser apelidado de “João Iô”, foi um pulo…

Meu pai também entrou na incessante roda de troca-nome: “Carlão Rapadura”. Meu irmão mais velho, José Antônio, passou a ser “Popotinha”.

Certos apelidos aos parentes eram comentados apenas às escondidas, em função do humor limitado das vítimas.

Enquadra-se nessa lista os saudosos Vicente e Moacir Lopes, tios de J.A, e também sisudas tias. Nem arrisco mencionar seus nomes…

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Alguns primos também penam com apelidos emplacados pelo amigo José Arley: é o caso dos irmãos Ricardo (“Jegaço”) e Vinícius Lopes (“Pela Jegue”).

Nem sei exatamente como, o próprio José Arley ganhou apelido estratosférico: “Zé Bucânia”. Suspeito que ele mesmo tenha se apelidado…

José Arley ainda protagonizou passeios memoráveis no Pentáurea Clube, igualmente garantindo almoço grátis no clube campestre e outras mordomias.

Para tanto, fez amizade com garçons e dirigentes do balneário. Até hoje tenho saudades daquela comida deliciosa…

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Enfim, é mais um companheiro que parte, e confesso ser difícil me conformar com isso. Só desejo que continue [no plano celestial] a encantar os novos amigos com seu jeitão irônico e tão simpático: não tenho dúvidas de que o Paraíso é sua próxima parada!

Quanto à Praça Doutor Chaves, a popular Praça da Matriz, por onde José Arley andava costumeiramente, ganhou, a partir de hoje, mais um anjo de luz a perambular pelas suas alamedas…

João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

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