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Queimadas: Ação popular é a melhor ferramenta de combate aos incêndios
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Da Redação.
Os meses mais secos do ano, junho, julho e agosto, deixam as condições climáticas, com baixa umidade do ar, juntamente com a vegetação seca, propício para o Estado de Mato Grosso se tornar todos anos, campeão de queimadas no Brasil.
Infelizmente, as notícias de grandes números de focos de incêndios que surgem no estado de Mato Grosso, são apresentadas constantemente neste período do ano, porém a população pode fazer a diferença, já que o país passa por uma pandemia, que está lotando e concentrado as forças das equipes de saúde, para os pacientes infectados por Covid-19.
De acordo com alguns profissionais da saúde, as doenças provocadas pelas fumaças das queimadas, que atingem geralmente as crianças, idosos, e aquelas pessoas com algum tipo de doenças respiratórias como bronquite, são afetadas e buscam as unidades de saúde.

Foto: Portal da cidade de Lucas do Rio Verde
Agravamento.
Com o período de pandemia do coronavirus, coincidindo com a época das queimadas, as pessoas que buscarem por tratamento de doenças provocadas pela intensidade das fumaças, em alguma unidade de saúde, vão ficar vulneráveis a contaminação por Covid-19, que segundo especialistas, somados com o problema respiratório, agrava a situação dos pacientes.
Desta forma, mais uma vez, a atitude da população pode fazer toda diferença para evitar transtornos, colapso nos sistemas de saúde, e até mesmo salvar muitas vidas.

Foto: Agência Brasil
Investimento do Governo do Estado.
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes já apresentou medidas com penalizações mais duras e com altas multas, mudou o período proibitivo das queimadas e estipulou metas de diminuição de focos de incêndio no estado.

Foto por: Christiano Antonucci
O governo do estado informou que está investindo cerca de R$ 64 milhões em ações de planejamento, monitoramento, comunicação, fiscalização, responsabilização, prevenção e combate os incêndios e desmatamento ilegal.
Ação popular.
De nada vai adiantar o Governo do Estado, juntamente com as Prefeituras investirem milhões em combate aos incêndios se a população não criar a conscientização de não realizar queimadas.
No ano passado, o número de queimadas em Mato Grosso virou destaque internacional, neste ano, o governador quer reverter a situação, mas pra isso é preciso a colaborar do povo, em não fazer queimadas, seja na zona urbana ou rural.

Foto: Cel. Flavio Corpo de Bombeiros
Focos de calor.
De acordo com informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Mato Grosso teve em 2019 um aumento de 230% em focos de calor, chegando aos 8.030 focos, sendo apontado como o número um em queimadas, fazendo o governador Mauro Mendes decretar situação de emergência.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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