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Projetos de lei visam estimular a doação voluntária de sangue

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Atualmente, três propostas estão em tramitação na Assembleia Legislativa

Da Redação

 

O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado nesta quarta-feira, 14 de junho, e em comemoração à data, o MT Hemocentro da Capital realiza a campanha “Junho Vermelho” ao longo de todo o mês. Cerca de 40 mil doadores regulares são estão cadastrados no banco do MT Hemocentro, mas de acordo com recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal seria um banco com 3% do total da população, o que em Mato Grosso representaria 90 mil pessoas.

Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), algumas iniciativas visam melhorar a situação dos bancos de sangue do Estado. Este é o caso do Projeto de Lei (PL) 199/2016 que propõe a criação de banco virtual para o cadastramento de pessoas que se dispõem a serem doadores.

De acordo com a proposta do deputado estadual José Domingos Fraga (PSD), os voluntários vão fornecer seus dados pessoais e sempre que houver uma demanda por sangue com as mesmas características do doador, o mesmo será notificado. Primeiramente o banco vai cadastrar os servidores públicos voluntários e depois poderia ser aberto para a população.

A intenção do PL 199/2016 é instituir um Banco de Sangue Virtual do Estado de Mato Grosso e estimular a criação de aplicativo para dispositivos móveis e outros com acesso a internet para que a população possa se cadastrar e informar o tipo sanguíneo e os dados pessoais. O banco de sangue virtual será constituído por servidores públicos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado de Mato Grosso que desejarem ser doadores de sangue, em parceria com o MT Hemocentro.

“Nossa proposta é criar um enorme banco de dados com os grupos sanguíneos para facilitar a vida de quem quer doar ou de quem busca doadores. Além disso, os doadores citados serão incluídos por livre e espontânea vontade, não assumindo qualquer obrigação de doar, caso não desejem ou não tenham condições”, afirma o deputado Zé Domingos Fraga.

O designer gráfico Gustavo Prado, 33, é doador voluntário e faz doações regulares no MT Hemocentro. O estímulo para se tornar doador regular veio da namorada, que faz as doações periodicamente. Segundo Gustavo, um fator que contribui para a doação é a vinda do ônibus de coleta próximo ao seu local de trabalho. “Sempre quis doar e depois que conheci minha namorada, que já era doadora, passei a fazer as coletas a cada dois a três meses”.

Para Juliana Silva, gerente de doação de sangue do MT Hemocentro, doar sangue deve ser uma iniciativa voluntária e não em busca de recompensa. “Ser doador voluntário de sangue demonstra um gesto altruísta e enfatiza o papel que nós exercemos ajudando a salvar vidas. O sangue é um material insubstituível e precioso que não pode ser fabricado em laboratório”, defende a coordenadora.

Outras duas propostas sobre doação voluntária de sangue tramitam na ALMT. O PL 249/2016, também de autoria do deputado José Domingos Fraga, institui o “Programa de Doação Solidária de Sangue”.

Já o PL 280/2016, do deputado Guilherme Maluf (PSDB), propõe que os doadores recebam informações sobre em qual unidade hospitalar que o subproduto da doação foi utilizado e que o ato do doador salvou uma vida. De acordo com a justificativa da proposta, o objetivo é estimular a doação de sangue por meio do incentivo aos doadores, que saberão de fato que sua ação está salvando vidas.

 

Junho Vermelho

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) realiza a campanha “Junho Vermelho” para abastecer o banco de sangue nos meses de junho e julho. Neste período de férias escolares, a demanda costuma aumentar e a arrecadação diminuir. De acordo com a secretaria, nessa época a polícia registra um aumento preocupante dos acidentes nas vias públicas urbanas e nas estradas e rodovias federais.

 

Quem pode doar

  • Homem ou mulher;
  • Entre 16 e 68 anos;
  • Ter acima de 50 quilos;
  • Não ter Hepatite B, Hepatite C, Doença de Chagas, Sífilis, AIDS (HIV), HTLV;
  • Estar bem alimentado e descansado;
  • Esperar entre 90 e 180 dias após o parto para mulheres grávidas;
  • Se estiver gripado, esperar no mínimo 7 dias após a recuperação para poder doar;
  • Após uma doação, as mulheres devem esperar 90 dias para voltar a doar sangue. Os homens devem esperar 60 dias até uma nova doação.
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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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omatogrosso.com

A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

omatogrosso.com

“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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