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Projeto propõe ações para neutralizar emissão de gases de efeito estufa em Mato Grosso
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A Trajetória de Descarbonização tem a meta de zerar as emissões e ajudar a conter o aumento da temperatura do planeta
A Secretaria de Estado De Meio Ambiente (Sema-MT) conduziu a reunião do Fórum Mato-grossense de Mudanças Climáticas nesta quarta-feira (28.04), com o objetivo central de apresentar as 12 ações propostas pelo Projeto Trajetória de Descarbonização de Mato Grosso para zerar a emissão de gases do efeito estufa até 2050.
Além de apontar o quanto cada ação pode contribuir com a redução das emissões, o projeto calculou os possíveis custos e economias na implementação das mesmas, o impacto na economia local, geração de empregos, produto interno bruto (PIB) e crescimento econômico.
“Medidas que possibilitam a produção sustentável e a redução dos gases de efeito estufa estão de acordo com os objetivos do Estado de Mato Grosso, nós temos uma convergência de fatores que pode trazer o sucesso desta iniciativa”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, durante o encontro.
De acordo com Felipe Casarim, da Winrock International, as ações ajudam o meio ambiente sem prejudicar o desenvolvimento econômico. As atividades são focadas no controle e combate ao desmatamento, manutenção de áreas protegidas pelo Estado, restauração de biomas e fortalecimento de políticas públicas fomentadas pelo Governo de Mato Grosso.
Descarbonização
A trajetória de descarbonização tem o objetivo de transformar a economia de modo a reduzir a emissão dos gases causadores do efeito estufa (GEE) em diferentes setores, estimulando o desenvolvimento socioeconômico.
O projeto é apoiado pela Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Floresta (GCF Task Force), e pelas entidades Winrock International, The Climate Group (TCG), The Center For Climate Strategies. e financiado pela Norway’s International Climate and Forest Initiative (NICFI).
Mato Grosso é um dos seis estados subnacionais selecionados para receber o Projeto de Descarbonização e faz parte de uma coalizão que se comprometeu a adotar medidas climáticas para conter o aumento da temperatura do planeta (Under 2 Coalition).
As medidas consideradas prioritárias para a trajetória de descarbonização de Mato Grosso levam em consideração os setores que mais contribuem com a emissão dos gases de efeito estufa: a agropecuária, seguida pela mudança no uso da terra, transporte e produções industriais, que são, justamente, os setores que mais podem se beneficiar das ações previstas e, ao mesmo tempo, contribuir não apenas com a redução das emissões, mas também com a remoção de GEE da atmosfera.
As 12 ações propostas pelo plano são a manutenção do ativo florestal do estado, manejo florestal sustentável, regularização fundiária, melhorias na gestão de áreas protegidas, reflorestamentos comerciais, restauração de florestas, redução do risco de incêndios, manejo sustentável para a produção agropecuária, proteção de vegetação secundária em áreas de desmatamento legal, recuperação de pastagens, integração lavoura-pecuária-floresta, e produção e consumo de biocombustíveis.
Mais de 60 inscritos participaram do Fórum, entre eles, representates do setor produtivo, órgãos estaduais, e sociedade civil organizada.
(Com orientação de Lorena Bruschi)
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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