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Programa Siminina se consolida como referência de atendimento à criança e adolescentes

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Da Redação.

O programa Siminina  – mantido pela Prefeitura de Cuiabá e com apoio da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, se consolidou como referência de boas práticas no atendimento à criança e adolescentes (6 a 14 anos) em situação de vulnerabilidade social.

A  primeira-dama Márcia Pinheiro destaca que as ações são cuidadosamente delineadas e formatadas. Destaca que ao longo da primeira gestão Emanuel Pinheiro, o trabalho preventivo realizado no contraturno escolar apresenta resultados exitosos, como nenhum registro de gravidez na adolescência.

“Muito mais que educá-las, com informações sobre saúde e mediante o suporte educacional, desenvolvemos essas meninas para o protagonismo. Desde cedo, é preciso que essas meninas tenham perspectiva de um bom futuro e que estejam preparadas para essa construção, que saibam seus objetivos e os caminhos para que possam alcança-los”, explica a primeira-dama de Cuiabá, pontuando ainda que as ações do Siminina estão ligadas à Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência.

Uma das preocupações da coordenação do programa é quanto a permanência das meninas nas atividades e, por isso, o programa foi delineado para o atendimento distribuído por faixa etária.  Ao completar 13 anos, o currículo conta com ações preparatórias para a inserção no mercado de trabalho.

“Em razão dessa necessidade, de trabalharmos uma nova abordagem nessa mudança de fase,   surgiu o ‘Siminina Jovem’. Entre os 13 e 14 anos, as meninas participam de ações específicas para a qualificação profissional que servirão de incentivo e aumento da autoestima. São políticas públicas voltadas literalmente para nossos jovens”, explicou a coordenadora Dalma Monteiro.

No Siminina Jovem são oferecidos cursos de qualificação profissional, aulas de balett, rodas de conversa sobre sexualidade, álcool, drogas, aulas de informática, fanfarra e são instruídas também quanto elaboração de um bom currículo.

  

Sucesso

Criado há 26 anos, o programa Siminina conta hoje com 20 unidades distribuídas por toda a capital e tem um público assistido estimado em torno de 1,6 mil meninas. Pautado por atividades lúdicas e de estímulo, o Siminina  possibilita que as garotas se conheçam e se valorizem.  O Siminina oferta atividades como reforço escolar, cuidados médicos e psicológicos reforçados. Dalma lembra ainda que para a inserção junto ao programa, existem critérios  observados, como por exemplo a assiduidade e o bom rendimento escolar.

“Com o retorno gradativo e seguro no sistema público de ensino, estamos também nos preparando para recebê-las com todo carinho e segurança. Será um momento de muito aprendizado, não só para as meninas como também para as nossas monitoras, já que vivenciamos um longo momento de isolamento social. A gestão Emanuel Pinheiro é pautada na humanização, ofertando serviços de qualidade à população que mais precisa do apoio do Poder Público”, descreve.

Ela relembra que o Siminina conta com todo apoio de psicólogas e reforça a integração familiar, colocando as famílias junto com as alunas. Essa integração familiar é fundamental para o êxito da ação”, complementou a coordenadora.

“A mudança comportamental é clara entre as meninas assistidas. Estão bem mais disciplinadas. Procuramos incluir no cronograma de trabalho atividades temáticas específicas para esse público, pois trabalhamos com famílias em situação de vulnerabilidade social”, concluiu a primeira-dama.

Foto: Vicente Aquino

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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