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Professor assedia menor: Você que é dessa cor tem que fazer comigo
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Da Redação
Um homem identificado como L.F.G.A., de 37 anos, foi preso na noite de quarta-feira (11) por importunação sexual e injúria racial contra uma adolescente de 15 anos. O professor, que faz “bico” como motorista de aplicativo, teria dito à menina, que estava com o filho de quatro meses no colo, que pelo fato dela ser negra, poderia ajudá-lo a apimentar relações sexuais e tirou o pênis para fora da calça.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela adolescente, ela estava no bairro Água Vermelha por volta das 20h com seu esposo, que acionou um motorista de aplicativo para levá-la para casa, que fica no bairro Jacarandá. A jovem embarcou no veículo com o filho e sentou-se no banco de trás.
Durante o caminho, o motorista começou a perguntar se ela tinha informações sobre como “apimentar” relações sexuais. A adolescente ficou assustada e disse que não. A importunação não parou por ai. O professor teria dito “você, com essa cor, deve saber muita coisa”.
No meio do trajeto, a vítima percebeu que ele desviou o caminho. Foi quando o motorista perguntou se a adolescente queria “ver” uma coisa. Mesmo com ela dizendo não, ele insistiu dizendo que “você que é dessa cor gosta”, e tirou o pênis para fora. “Você que é dessa cor tem que fazer comigo” e ameaçou a menina “agora você vai ter que se ver comigo”. Logo depois ele continuou o caminho e deixou a jovem em casa.
A adolescente desceu do veículo chorando e traumatizada com o ocorrido, ligou para esposo e acionou a Polícia Militar.
Chegando ao local, os militares identificaram o veículo do professor e após algumas diligências, encontraram o veículo Classic bege no bairro Cristo Rei. O homem foi preso em flagrante, mas negou o crime.
O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança e do Idoso de Várzea Grande.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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