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Produtores debatem alternativas para comercialização durante seminário
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Da Redação
Em busca de soluções para a produção e comercialização de Frutas, Verduras e Legumes (FLV), mais de 200 produtores rurais se reuniram no 3º Seminário de Agricultura Familiar de Cuiabá, na última sexta-feira (7). Na pauta dos especialistas, alterações mercadológicas e acesso a programas governamentais, chamaram a atenção dos trabalhadores, que, com auxílio da Secretaria de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, vêm ampliando suas atuações.
Promovido pela Pasta, em parceria com entidades de pesquisa, o encontro está em consonância com as principais demandas do setor, acompanhando seus processos de inclusão e transformação.
É o que explica a presidente da Associação de Agricultores Familiares da Comunidade São Gerônimo, Rosineide Belarmino dos Santos. À frente do grupo desde 2011, ela lembra que não havia engajamento em nenhum projeto do governo. Situação que vem mudando desde a última década, resultando em aumento nas vendas e, conseqüentemente, melhoria na qualidade de vida dos moradores.
O fortalecimento desta e de outras associações também é responsável por uma mudança no quadro demográfico da zona rural, uma vez que as famílias têm se interessado mais em produzir. “Muita gente estava perdendo essa vontade, tanto é, que a zona rural hoje é envelhecida. Mas é um cenário que vem se modificando aos poucos, porque o jovem, que antes se mudaria para a cidade em busca de trabalho, começa a perceber oportunidades em sua comunidade também”, diz.
Considerando estes fatores, o engenheiro agrônomo Lucas Freire preparou sua palestra sobre “Cadeia de Frutas, Verduras e Legumes (FLV) em Cuiabá”, que introduziu os produtores a possibilidade de acesso a diferentes canais de venda. De acordo com ele, este ainda é um dos pontos nos quais o setor mostra dificuldades. Assim, para a resolução do gargalo, a palavra chave é “adaptação”, exigida pelas constantes mudanças de comportamento do mercado.
Extensionista da Empaer-MT, Lucas explica que o consumo de FLV é continuo e crescente em todo o mundo, em decorrência do aumento populacional. Característica que exige atenção dos agricultores. “Preparei uma prospecção de futuro, sobre como o consumidor tem se comportado e quais são as tendências de mercado. Este é o negócio deles e para que seja valorizado, é preciso aproveitar o momento, e estar antenado.”
Comparativo
Ao abrir o Seminário, o titular da Secretaria de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Gilberto Gomes, apresentou um diagnóstico elaborado a partir das demandas apresentadas no encontro de 2017. Ele reforçou a importância da agricultura familiar para a economia local, uma vez que atividade estimula a inclusão social, geração de emprego e renda. Diante disso, é importante reforçar a realização das feiras livres. Diretamente ligada ao setor, elas concentram mais 1000 feirantes distribuídos em mais de 50 espaços espalhados pela Capital.
“O olhar direcionado a este nicho demonstra que a Prefeitura tem responsabilidade, o que possibilita que a Secretaria preste assistência técnica lá na ponta, colocando em diálogo os produtores e as entidades de pesquisa. A agricultura familiar de Cuiabá tem para onde crescer, tanto por meio da execução de projetos mais simples, quanto de mais elaborados, como o estudo da bacia leiteira que estamos executando agora. Isso demonstra que estamos no caminho certo”, afirma.
Para Rosineide, além de dar visibilidade ao setor, o Seminário difunde informação entre os trabalhadores. “Às vezes as pessoas da minha comunidade desconhecem facilidades que já foram adotadas na comunidade do vizinho. Não sabem o que se passa lá, se eles recebem recursos destinados. Então esse encontro faz com que sociedade veja que a agricultura familiar é atuante, proporcionando também que nós próprios saibamos os acontecimentos na nossa região.”
O encontro também contou com apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Cuiabá, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Empaer-MT.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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