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Primeira noite do toque de recolher tem ‘desobedientes’ em MT

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Da Redação

O primeiro do toque de recolher estadual – das 21 às 5 horas – foi marcada por vários flagrantes de desobediência em Mato Grosso. A medida tem validade de 15 dias e foi imposta pelo governo do Estado para conter o avanço da covid-19, que chega a índices alarmantes.

Em Cuiabá e Várzea Grande a Polícia Militar realizou barreiras e blitzes para fiscalizar o fluxo de pessoas – já que a partir das 21 horas só é permitida a circulação de pessoas que trabalhem nos serviços essenciais ou que estejam em situação de emergência.

Mesmo com as barreiras, alguns restaurantes na Capital estava funcionando normalmente, o tradicional restaurante Cuiabano Choppão, clientes filmaram o momento em que os policiais chegaram para solicitar o fechamento do comerceio.

Em Rosário oeste (128 km ao norte de Cuiabá) a PM fez rondas pela cidade e realizou o fechamento de dois bares. Também foram dispersadas aglomerações de pessoas em 5 locais.

Já em Nobres (146 km a médio-norte) foram 11 orientações sobre o toque de recolher, além do fechamento de dois bares e pessoas abordadas para o alerta sobre o uso de máscara.

Em Juína (735 km a noroeste), a fiscalização realizada pela PM teve o acompanhamento de profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, que explicavam os riscos da covid-19 nos locais onde foram encontradas aglomerações e festas clandestinas.

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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro

Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019

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Reprodução / Redes sociais

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).

Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”

Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.

A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.

O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”

Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.

“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.

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