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Prefeitura trabalha em plano de assistência social a grupos vulneráveis durante pandemia do coronavírus

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Da Redação.

Durante a pandemia do novo coronavírus, o Covid-19, as áreas essenciais continuam a exercer suas atividades. E, a Assistência Social é uma das que integra este hall de ações. Para tanto, foi criado pela Secretaria de Assistência Social de Várzea Grande um plano de ação emergencial para o atendimento a pessoas em vulnerabilidade no município. Entre as ações listadas está a identificação e acolhimento das pessoas em situação de rua, famílias cadastradas no Bolsa Família, frequentadores dos Centros de Referência de Assistência Social, além de outros grupos vulneráveis como idosos e gestantes.

A secretária da pasta, Flávia Omar, explica que o principal objetivo é proteger e acolher a população em vulnerabilidade social, priorizando a vida. Para isso, os projetos Pão e Leite, Amigas Empreendedoras, Caderno II, Juventude Ativa, Laços Maternos e Criança Feliz tiveram suas atividades tradicionais suspensas, e, passaram por uma adaptação.

“Seguimos orientações do Comitê de Enfrentamento do Covid – 19 do  Município e os nossos trabalhos não pararam. Reorganizamos a oferta de serviços dentro do nosso objeto de atuação para que a política de assistência social em si não deixe de ser ofertada. Até porque nós integramos o hall de serviços essenciais. Nós sabemos que a pandemia traz efeitos sociais muito graves e profundos. Então precisamos atender a nossa população menos assistida”, explicou.

Os projetos sociais ‘Pão e Leite’ e ‘Laços Maternos’, por exemplo, após reorganização  e novas adaptações para este período, estão atuando estrategicamente. Moradores cadastrados dos bairros Lagoa do Jacaré, Princesa do Sol, Vila Vitória, Engordador, Carrapicho, Jardim das Oliveiras e Parque São João estão recebendo pão e leite com agendamento prévio, evitando aglomerações e sob medidas de distanciamento e higiene, bem como gestantes do programa Laços Maternos, estão sendo assistidas e orientadas pela internet e realizam suas oficinas em casa.

Com o projeto ‘Criança Feliz’ não é diferente. Segunda a gestora Flávia Omar, as mães estão recebendo vídeos orientativos ajudando as crianças em casa, fortalecendo o vínculo afetivo entre mãe e filhos. “É interessante ressaltar que este plano de ação emergencial de assistência social executa ações a fim de garantir a oferta dos serviços aos que precisam, especialmente no momento atual, porque é nesse momento que precisamos estar lá na ponta com esses usuários ofertando o atendimento”, complementou.

O plano de ação também prevê a frente humanitária, olhando para as famílias que não estão podendo trabalhar e ter seu sustento. “Estamos comprando cestas básicas para a distribuição, a famílias com demanda espontânea, que procuram as nossas unidades e passam por análise. Mas o apoio solidário das empresas é muito bem-vindo e fundamental nesse momento. Recebemos, por exemplo a doação de 1000 cestas básicas da Fundação André e Lúcia Maggi. A hora é de união e parceria para o bem das pessoas”, destaca a secretária de Assistência Social.

AUXÍLIO EMERGÊNCIAL – Segundo levantamento da Secretaria de Assistência Social, em Várzea Grande 15.868 famílias são beneficiárias do Programa Bolsa Família e serão contempladas com o Auxílio Emergencial ao Cidadão que serão pagos de acordo com calendário divulgado pela Caixa Econômica Federal. Dentre eles, 2.945 receberão R$ 600,00, outros 11.980 receberão R$ 1.200,00 e as 943 famílias restantes receberão R$ 1.800,00. 

OUTROS PROJETOS – Na Casa Lar, as crianças estão em isolamento social com as mães sociais . No Lar dos Idosos as medidas seguem rigorosas no combate ao Coronavírus e as visitas estão proibidas. O Serviço de Convivência dos idosos também está atuando através de vídeos. Os idosos assistidos pelo programa recebem dos facilitadores vídeos de atividade física e cuidados mental e de higiene. “ Qualquer relação de afeto é importante. Esse contato, mesmo que virtual, faz bem à saúde mental deles e, consequentemente, à saúde física também. É uma atitude simples, mas de uma generosidade incrível, que leva alegria e evita até doenças mais sérias como a depressão. É emocionante ver essa relação de cuidado e carinho mesmo com a distância por conta da pandemia que estamos vivendo. Nosso objetivo é fazer o que está ao nosso alcance para manter a autoestima deles e proporcionar uma velhice digna”, concluiu a gestora.

Foto: Secom/Prefeitura-VG

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Protetora entra em casa fantasmagórica todos os dias para alimentar gatos

Sem medo de fantasmas, protetora de animais entra na casa mais temida da região da Arena Pantanal a qualquer hora do dia ou da noite. “Nunca vi ou escutei nada”

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A rotina diária de Ana, uma protetora de animais em Cuiabá, inclui em percorrer vários quarteirões ao redor da Arena Pantanal, onde dezenas de gatos aguardam ração e leite. O início dessa maratona caridosa sempre acontece por volta das 17h, até mais além. Em várias ocasiões, forçada por outros compromissos, ou barrada por chuva, Ana já se atrasou.

“Nem adianta se antecipar, pois os bichinhos [gatos] acatam horário alimentar. Se você for lá antes, nenhum deles aparece”, explica.

Um dos pontos de depósito de ração/leite, além de troca de água, é na famosa casa abandonada, antiga clínica fisioterápica destruída por vândalos, situada numa rua sem saída. Ali ainda existe um quartinho minúsculo, repleto de lixo, em que um sem-teto, conhecido por Gringo, transformou em lar. É onde dorme, após perambular a esmo nas adjacências…

Ana tem feito esse trajeto geralmente solitária, mas há dias em que é acompanhada por amigos protetores. É difícil encontrar o Gringo na casa abandonada, diz, e assim ela fica sozinha nas sombrias instalações.

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“Não tenho medo de fantasmas. Aliás, nunca tive. Agora, de gente viva, sim; pavor total. Daí que sempre peço para alguém me acompanhar quando está escuro. Momentos em que preciso ligar a lanterna do celular para arrumar a comida dos gatos, trocar água, e por aí…”

Independente da coragem de Ana, muitos informam que aquela casa é habitada por fantasmas. Isso porque há uma legião de almas penadas clamando por justiça nos quadrantes desse terreno; pessoas assassinadas covardemente, por motivos fúteis.

Um dos que normalmente usam a casa abandonada como abrigo temporário, por exemplo, conta ter visto três homens sentados no alto de uma árvore. Uma vez que assavam milho, eles convidaram o trio para descer e comer com eles.

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“Temos café pronto”, disseram.

Os desconhecidos, vestidos de branco, nada responderam, e na sequência simplesmente sumiram da árvore…

Já um outro, diz ter sido questionado rispidamente por um homem negro, magro, acerca do motivo de estar ali.

– Quem é você?! – brandiu o homem.

Encabulado com aquela agressividade, ele tentou explicar que estava apenas de passagem. Interrompendo-o, o grandalhão intimou para que saísse logo, e empreendeu passos rumo à saída da casa abandonada.

– Mal desviei o olhar e ele sumiu. Nem imagino como conseguiu subir aquela rampa tão rápido… – relatou.

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Há também relatos de aparição de uma criança, um menino de uns 10 anos, que normalmente corre para a parte alta da casa abandonada, enveredando-se pelo quintal verdejante, de mato natural.

– Nem adianta procurá-lo, pois esse garotinho vira fumaça. Nas primeiras vezes, achei que estivesse brincando de esconde-esconde, mas depois foi que caí a ficha: fantasminha brincalhão… – conta outro morador de rua.

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Mesmo com tantas aparições, somando-se à própria imagem macabra de suas instalações, a casa abandonada continua a ser visitada por humanos vivos. Alguns passam por lá simplesmente para usar drogas, ou descansar. Ou bater papo com amigos, que também enfrentam situação de penúria, dia a dia…

Para Ana, são causos e mais causos, visto que ela nunca viu ou ouviu nada na casa abandonada. Diz ser agradecida pelo respeito que os eventuais fantasmas, se realmente estão por lá, têm à sua pessoa.

– Certamente entendem que cumpro uma missão caridosa, não merecendo ser importunada…

Por João Carlos de Queiroz, jornalista

 

 

 

 

 

 

 

 

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