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Prefeitura realiza fiscalização no combate à Poluição Sonora

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Da Redação

A Secretaria de Municipal de Ordem Pública (SORP) constatou, em balanço recente, que recebe uma média de 95 chamadas telefônicas via Disque-Silêncio, com denúncias de som alto e perturbação do sossego público, apenas nos finais de semana.

Por esse motivo, os agentes de Regulação e Fiscalização da Secretaria, com o apoio da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, estão realizando operações de rotina em diversos pontos da Capital, em reposta à população que busca pelo sossego e a ordem pública em seus lares.

A poluição sonora ocorre em muitos locais, mas a maioria das denúncias são relacionadas à distribuidoras de bebidas, postos de combustíveis, bares, praças públicas, residências e até em igrejas. Dados do Batalhão de Polícia Ambiental, apontam 56 pontos críticos de poluição sonora em Cuiabá.

O foco da fiscalização nestes locais é verificar os seguintes procedimentos: se o estabelecimento possui alvará de Localização; se o alvará existente e compatível com o exercício da atividade de acordo com o Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE); o uso de mesas e cadeiras em vias públicas com a devida legalidade; e ainda orientar e punir quando necessário a prática da poluição Sonora, estabelecendo assim o sossego público em Cuiabá.

Estudos revelam que indivíduos submetidos constantemente à poluição sonora podem apresentar sérios problemas de saúde, como distúrbios neurológicos e cardíacos.

De acordo com o secretário da Pasta, Leovaldo Sales, todo o trabalho realizado pelos fiscais não é com intuito de onerar o cidadão, no entanto, a medida atualmente exercida pelo poder público mesmo com efeito satisfatório ocasionam sanção mais graves aos infratores que insistem na desobediência.

“A proposta da Prefeitura de Cuiabá nestas operações não é penalizar o infrator, mas criar consciência social dos danos causados pela prática do crime ambiental de poluição sonora”, explicou Sales.

Segundo informações da Gerência de Fiscalização Ambiental e Combate à Poluição Sonora da Sorp, a punição para quem infringe a lei, pode ser leve, para até 10 dB (dez decibéis) acima do limite, com multa de R$ 325,32. Grave, para mais de 10dB a 40 acima do limite, com multa no valor de R$ 650,57, ou gravíssima, com mais de 40dB acima do limite, a multa é no valor de R$ 1.951,71. Os valores variam de acordo com a quantidade de decibéis, acima do limite permitido.

“Só para se ter uma ideia, em 2018 a Sorp atendeu 2.894 ocorrências de poluição sonora, operando com duas equipes por noite. As operações integradas de combate à poluição sonora e perturbação do sossego público vêm em hora oportuna ampliando efetivamente a possibilidade de intervenção a todos os estabelecimentos que são recorrentes dessa prática e que trazem prejuízos irreparáveis à saúde das pessoas, além de serem, também, elementos fomentadores de outras práticas delituosas”, afirmou o secretário.

Os dados de 2019, ainda não estão fechados, embora os relatórios preliminares já apontam um expressivo crescimento nas denúncias e atendimentos.

A denúncia feita pelo Disque-Silêncio pode ser de forma anônima, como também podem ser protocoladas formalmente na Secretaria. Já o limite de barulho permitido por lei é de até 45 dBA (sigla que mede o nível de ruído em vias públicas) em áreas residenciais, até 55 dBA em áreas diversificadas e até 60 dBA em áreas industriais no período noturno.

Quem se sentir incomodado com o alto volume, deve entrar em contato com a equipe por meio do Disque Silêncio pelo telefone (65) 99341-3000 a partir das 22h até as 3h, de quarta-feira a domingo.

Fonte: Secom-CBA  / Foto: Secom-CBA

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Dirigentes da Educação do Centro-Oeste estão se encontrando no Fórum Regional da UNDIME

O evento acontece entre hoje, 21 de outubro, e amanhã, 22 de outubro, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá/MT

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Foto: Neidson Jr.

A regional Centro-oeste da União dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime, está nos preparativos finais para a realização do Fórum Regional Centro-Oeste.

De acordo com o presidente da Undime MT e vice-presidente da Undime Nacional, Silvio Fidelis, o evento que fechará as atividades do ano de 2024, reunirá dirigentes municipais de Educação e técnicos da secretaria de MT, MS, GO e DF para debater temas fundamentais da educação, sobretudo neste término de gestão nas redes municipais de ensino e preparação para um novo quadriênio.

A primeira a falar é a Terezinha Azeredo Rios, ela é palestrante é nos visita desde São Paulo,  e o tema da palestra é a ética na educação, também ela nos fala sobre a importância de sua participação neste Fórum Regional do Centro-Oeste.

“Olha, São Paulo é muito importante, mas eu acho que devemos dar importância ao Brasil todo e para as conexões que a gente tem com as diversas partes desse país tão grande, portanto estou muito contenta, muito honrada de estar aqui e poder conversar com os educadores aqui do Centro-Oeste. Eu acho que Mato Grosso tem crescido bastante e que há esforços no sentido de alcançar a educação de boa qualidade que todos nós desejamos, sobre esse tema, ética na educação, qual e o foco de interesse, eu sempre disse; o que será da educação sem a ética?. A ética é exatamente esse olhar crítico sobre os valores que estão presentes na educação, na escola, nos trabalhos dos professores e nos estudos, portanto precisa sempre de estar na agenda dos educadores no sentido de verificar o significado do seu trabalho e poder modificá-lo sempre para melhor” acrescentou Terezinha.

Silvio Fidelis, Vice-Presidente da União de Agentes Principais de Educação, comentou sobre a necessidade de obter resultados para que as nossas crianças e nossos jovens tenham uma educação de excelência e como as pessoas que amam a educação, que trabalham na educação, precisam ser aperfeiçoadas, para alcançar mais pessoas que precisam aprofundar seus conhecimentos na escola do agronegócio, na qual poderiam ter um apoio financeiro importante.

“Além disso, o Fórum vai contar com uma ampla área de exposição, na qual os participantes terão a oportunidade de conhecer iniciativas de institutos e fundações parceiras da Undime e produtos e tecnologias de empresas” acrescentou Fidelis.

Entre os temas que estão sendo debatidos no Fórum Regional estão a “Execução do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada: regime de colaboração, monitoramento e avaliação das atividades e resultados”, o “Censo Escolar como ferramenta para qualificar a colaboração federativa: matrículas em EJA e em Tempo Integral / Construção do Indicador Criança Alfabetizada – Miguel”, a “ética na educação e o memorial de gestão como instrumento para sua efetivação” a “Educação integral, integrada e integradora e as dimensões do ser”, “Como implementar as Leis 10.639/03 e 11.645/08 e promover o ensino da “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, a “Gestão democrática, redução das desigualdades educacionais e o VAAR”, “Os Desafios da implementação das Políticas de Conectividade e de Educação Digital no cotidiano escolar” e “Os desafios das adolescências no processo de escolarização”.

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