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Prefeito Emanuel Pinheiro realiza vistoria no estádio Dutrinha
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Reinauguração deve ocorrer até agosto, conforme estimativas
Da Redação
O prefeito Emanuel Pinheiro esteve na tarde da última quinta-feira (17), no Estádio Eurico Gaspar Dutra para uma visita de vistoria pela obra que segue em fase final. A obra teve início em fevereiro de 2019 e foi executada pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, em parceria com a Secretaria de Serviços Urbanos e Obras Públicas. No momento, equipe finaliza alguns detalhes em pintura da estrutura e se prepara para iniciar a demarcação de vagas e sinalização do estacionamento. O alvará do Corpo de Bombeiros já foi emitido e também já foi autorizado pelo Juizado do Torcedor jogos no local sem a presença do público, restando agora a vistoria da Polícia Militar (PM). O gestou ressaltou que a entrega oficial do Dutrinha está prevista para fim de julho e primeira quinzena de agosto.
O Dutrinha é utilizado no momento para jogos treinos da Copa América de Futebol e está sob responsabilidade da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) até o dia 27 de junho. “É uma emoção muito grande presenciar esta transformação do Dutrinha. É um sonho tornando-se realidade. Um sonho de muitos, porque não fazemos nada sozinho. Tudo isso aqui é fruto de muito trabalho da minha equipe, que não tenho medido esforços para devolver o templo do nosso futebol cuiabano para a nossa gente nas melhores condições, mais seguro, mais confortável. Vamos entregar o nosso querido Dutrinha entre o fim de julho e a primeira quinzena de agosto com o desejo de que ele seja palco de muitas alegrias para nossos atletas e para a torcida”, disse o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro.
Considerado símbolo do futebol local, o Dutrinha passa pela maior obra desde sua construção em 1952. O investimento de quase R$ 2 milhões foi todo financiado pelo Executivo Municipal na gestão Emanuel Pinheiro.
O estádio também recebeu a visita para vistoria da juíza Patrícia Ceni, do Juizado do Torcedor no último dia 14 de junho. A magistrada liberou o Estádio para jogos sem torcida, após o Executivo Municipal cumprir com as exigências estabelecidas, como acessibilidade, separação de torcidas, adequação de vestiários, áreas exclusivas para arbitragem, segurança e para o Juizado do Torcedor, dentre outras.
Para liberação do público, Ceni solicitou que a arquibancada do lado visitante receba reforço do guarda-corpo, que deve ter sua altura aumentada para garantir a segurança de atletas, comissão técnica, arbitragem e torcedores.
“Estamos trabalhando para entregar o melhor para o povo cuiabano. Nosso esporte merece, nossos atletas merecem e a nossa torcida merece também. Vamos reforçar o alambrado como pediu a juíza e terminar os retoques finais para devolver o Dutrinha ao povo”, disse a secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Carlina Rabello Leite Jacob.
A reforma teve início em fevereiro de 2019 e foi dividida em três etapas: a primeira compreendeu a readequação de todo o espaço, atendendo a medidas de segurança e acessibilidade. A segunda etapa foi a mudança de posicionamento dos postes de iluminação e a troca do gramado. Enquanto que a terceira etapa foi a construção do novo muro e modernização dos vestiários.
O Estádio Eurico Gaspar Dutra foi oficialmente cedido para a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para receber seleções da Copa América de Futebol. A cerimônia simbólica de entrega do Dutrinha foi realizada na manhã do último sábado (12). Gramado e vestiários estão sendo utilizados para treinos.
Conforme combinado entre a Prefeitura de Cuiabá, que é responsável pela administração do estádio, e a Conmebol, a partir de sexta-feira (11), data de assinatura do Termo de Autorização, até 27 de junho, quando se encerra a participação da Capital na Copa América, o estádio fica totalmente à disposição da organização da competição.
A segurança do local será feita pela Conmebol e não será permitida cobertura da imprensa e a presença de público, em razão do cumprimento das medidas de biossegurança contra a COVID-19.
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Primeira-dama de MT critica liberação de autor de crime bárbaro
Virginia Mendes manifesta indignação após decisão judicial que autorizou liberação de homem que arrancou coração da tia em 2019
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, manifestou repúdio à decisão judicial que autorizou a saída de Lumar Costa da Silva, de 34 anos, do hospital psiquiátrico em Cuiabá. O homem ficou conhecido nacionalmente após assassinar e arrancar o coração da própria tia em 2019, na cidade de Sorriso (MT).
Nas redes sociais, Virginia classificou a liberação como um choque à memória coletiva e à confiança na Justiça. “Com profunda indignação e perplexidade recebo a notícia da liberação de um homem que cometeu um crime brutal e chocante, que ainda dói na memória de todos nós”, afirmou. A primeira-dama também questionou o sistema jurídico: “Como podemos falar em segurança e justiça diante de uma decisão como essa?”
Virginia destacou que, mesmo com laudos que apontam estabilidade clínica, o risco permanece evidente. “Essa decisão assusta. Abala a confiança da sociedade nas instituições e escancara o quanto ainda precisamos lutar por leis mais firmes e pela proteção da vida”, completou.
A decisão foi assinada pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, com base em pareceres médicos que apontam que Lumar está estável e não precisa mais de internação. Ele seguirá tratamento ambulatorial no CAPS de Campinas (SP), com restrições severas: não pode sair da cidade sem autorização judicial, frequentar locais como casas noturnas ou consumir álcool e drogas.
O crime chocou o país. Em julho de 2019, Lumar matou a tia Maria Zélia da Silva, de 55 anos, e entregou o coração da vítima para uma das filhas dela. À época, confessou o crime e declarou: “Matei e não me arrependo. Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer.”
Antes de chegar a Mato Grosso, o autor já havia tentado matar a própria mãe em Campinas (SP). Mesmo considerado perturbado e perigoso, o sistema judicial agora opta por um modelo de liberdade assistida — decisão que reacende o debate sobre segurança, saúde mental e a responsabilidade do Estado diante de crimes de extrema crueldade.
“Não podemos normalizar a barbárie”, concluiu Virginia Mendes em tom de alerta à sociedade.
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