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Prefeito destaca que obras e Unemat são legados do Governo para Rondonópolis

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Da Redação

 

O prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, afirmou nesta terça-feira (23.05) que o Governo do Estado deixa como legado a Rondonópolis uma série de obras de logística e infraestrutura urbana e a instalação de cursos da Unemat. Pátio acompanhou as agendas do governador Pedro Taques que esteve em Rondonópolis nesta terça-feira.

Ponto alto da visita do governador, a instalação da Unemat em Rondonópolis contou com centenas de alunos. “A Unemat aqui vai atender às pessoas mais humildes, que não têm condições de pagar uma universidade particular. Meu sonho é distribuir renda e melhorar a vida do povo, a Unemat faz justamente isso, garante dignidade e cidadania”, avaliou.

Quanto à pavimentação de áreas rurais, o prefeito disse que, apesar do otimismo, não imaginava que pudesse acontecer. Para ele, a ação do Estado beneficia famílias humildes que moram na zona rural e sobrevivem da agricultura familiar. “Achei que ia morrer e não ia ver isso. É o governo já está fazendo os projetos para pavimentar o acesso a gleba Vermelha, acesso da Carimã e outras. Isso é cidadania, isso é dignidade, eu estou feliz”, contou.

“O governador está marcando a história, está trazendo a ponte (sob o Rio Vermelho), está dando a contrapartida para a construção de 4 mil apartamentos em Rondonópolis, trazendo a Unemat e ainda fazendo os projetos para a pavimentação de vários acessos às comunidades rurais aqui na cidade”, avaliou. 

Agenda em Rondonópolis 

Em Rondonópolis, Taques abriu três cursos da Unemat na cidade, sendo eles: Letras, Ciências da Computação e Direito. Na infraestrutura, o governador lançou projetos de pavimentação de 40 km da via do Parque de Exposição Naboreiro; dos primeiros 10 km do trecho do Praia Clube, na Gleba Vermelha (BR-153) até a Rodovia do Peixe; de 8,7 Km para dar continuidade a Rodovia do Peixe (MT-471) até a Comunidade Miau.

Na oportunidade, Taques também autorizou o projeto de pavimentação rumo ao Assentamento Carimã, a partir da Sete Placas (BR-163); construção de um trecho de 19 km da rodovia MT-459 (de Pedra Preta até o Terminal Rodoviário em Rondonópolis) e a pavimentação de 6 km da MT-460 ligando a MT-270 (Comunidade Bandeirante) a São José do Povo.

Taques também anunciou a construção de uma ponte de 250 metros sobre o Rio Vermelho, como parte do pacote de obras do Pró-Concreto. O governador inaugurou ainda 24 km da Rodovia do Peixe (MT-471), em Rondonópolis. A segunda inauguração  corresponde aos 29 da MT-270, em São Lourenço de Fátima, distrito de Juscimeira (160 km da Capital).

O governador visitou as obras do Córrego do Canivete, também da avenida W-11. Por fim, assinou o termo de que vai permitir a liberação de recursos para a finalização de 4 mil apartamentos do programa Minha Casa, Minha Vida. 

Também participaram das agendas do governador em Rondonópolis os deputados estaduais Sebastião Rezende e Nininho. Além dos secretários de Estado Wilson Santos (Secid), Ricardo Tomczyk (Sedec), Max Russi (Setas), Antônio Carlos Paz (Desenvolvimento Regional) e Marcelo Duarte (Sinfra).

 

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Pescadores de Barra do Pari dizem que os peixes simplesmente sumiram

Conforme determinação governamental, a pesca amadora e profissional está proibida nos rios de Mato Grosso durante o período de defeso da piracema. O objetivo é proteger o período de reprodução das espécies e garantir o estoque pesqueiro para o futuro. No entanto, a despeito dessa normativa, há visível esvaziamento nos rios de todas as espécies

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Créditos: omatogrosso.com

Antes fartas, as pescarias que aconteciam na comunidade rural Barra do Pari, em Cuiabá-MT, em épocas autorizadas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente [à parte da piracema], há tempos estão minguadas. Os pescadores afirmam que têm buscado outras fontes alternativas de renda, pois os peixes simplesmente sumiram da área, dizem.

A comunidade Barra do Pari é um miolo rural incrustado no setor urbano da capital. Seu acesso é pelo bairro Santa Amália, quando a malha viária asfaltada – avenida da parte baixa do bairro – cede lugar a uma estrada cascalhada, repleta de buracos. Rusticidade que agrada os visitantes, praticamente descortinando um portal. O Rio Cuiabá está à direita, a menos de 100 metros, e mesmo da estradinha é possível ver o arvoredo que o circunda.

Para o vaqueiro Zezinho, antigo morador de Barra do Pari, pescador nas horas vagas, sua tralha de pesca já está até com teia de aranha, posto que não é utilizada há meses. O mesmo acontece com o tablado de pesca, hoje estrutura inservível.

Antigo tablado de pesca está sem uso há tempos…

“O rio está aí, sempre caudaloso, forte. Só os peixes é que sumiram. Parece que foram levados por um vendaval. Conheço pescador hábil que afirma estar desmotivado em descer até o rio para pescar, pois não consegue levar mais nada. Isso também acontece em outros trechos do Rio Cuiabá, inclusive no Pantanal afora. O pescado anda sumido, e a tendência é de desaparecer de vez. Situação muito difícil para os ribeirinhos, que dependem do peixe nosso de cada dia…”

Também Antônio, morador tradicional de Barra do Pari, dedica-se há anos apenas ao seu trabalho de zelador num dos condomínios do Santa Amália. Anteriormente, ele mantinha modesto comércio gastronômico na principal rua da comunidade, local frequentado maciçamente nos finais de semana.

“Foi uma boa época, pois tínhamos peixes com fartura. As pessoas aportavam no meu canto já pedindo algum pescado, assado ou cozido. Tínhamos ainda caldo de peixe, bolinho de peixe, etc… Infelizmente, os peixes foram escasseando, até desaparecer de vez. Fechei, então, o meu pequeno negócio e parti para outra função”.

Antônio na sua propriedade cuidando de macacos. “Peixes sumiram”

É a mesma opinião de Francinaldo, pescador famoso na região de Barra do Pari, vizinho de Antônio. Sem meios termos, olhar incisivo, ele dispara:

“Peixes?! Que peixes? Nem adianta ficar horas e horas com anzol n’água, pois não conseguir pescar nada. Nunca pensei que Barra do Pari pudesse registrar isso”, lamenta.

Independente do sumiço dos peixes, vale uma esticada turística a Barra do Pari. É uma incursão rural instantânea. Tem até curral e gado disperso pela estrada, além de igrejinha que sedia festas populares anualmente.

POR JCQ

 

 

 

 

 

 

 

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